terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O que eu andei lendo - 30.01.2012

Gostei do meme da Pâm, do Garota It, onde cada um faz um vídeo dizendo o que anda lendo. Sou uma leitora meio complicada, então não serei tão pontual quanto a Pâm (está mais para um vídeo por mês e olhe lá!), mas cada um dentro de suas condições.
Não sei editar videos (pois é, pois é), ainda tenho que aprender (até o próximo eu já tomei lições básicas), o que significa dizer que tem um monte de coisas desnecessárias nesse, o início está medonho (vergonha da câmera) e o final...bem, o final a máquina parou de gravar sem eu perceber. Socorro!!! Ameba total esta aqui.
É claro que eu deveria ter feito outro vídeo, mais curto, sem repetir um milhão de vezes a mesma coisa (ou fazer um roteiro da próxima vez), mas não consegui arrumar forças dentro de mim para falar tudo de novo. Se eu me animar, eu refaço...e troco o vídeo no post.


Uma boa ideia também é colocar a câmera na altura do rosto...falar olhando para cima não é legal.

Os livros que andei lendo na última semana.

- Precisamos falar sobre o Kevin (Lionel Shriver)
- Map of Bones (James Rollins)
- As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Três: A Tormenta de Espadas (George R.R. Martin)
- Dead Reckoning (Charlaine Harris - The Sookie Stackhouse Series)

PS: Que fique registrado que o quarto onde gravei o vídeo não é o meu...não me responsabilizo pelos "Educational Degree" e fotos e afins colados ali atrás. É que esse era o lugar com a melhor iluminação à noite.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cavalo de Guerra: lágrimas e mais lágrimas.

Pronto. Assisti Cavalo de Guerra. Todo mundo falando que chorou litros e eu fiquei meio receosa de assistir. Mas a saudade de ver a maravilha do Tom Hiddleston na tela grande venceu a minha restrição às lágrimas infindas. 

Em poucas palavras, Cavalo de Guerra é um filme bastante bonito, com uma trilha sonora envolvente, uma fotografia linda e que tem aquele jeitão característico de sessão da tarde. Bom, pelo menos da sessão da tarde da minha infância. Eu muito consigo ver-me sentada na frente da tv assistindo 'aquele filme sobre cavalos' durante uma bela tarde ensolarada de férias. Não sei se merece a indicação ao Oscar, mas com certeza vale o ingresso do cinema.

E tem o Tom Hiddleston, né? Precisa de mais? O sorriso dele é a coisa mais linda deste mundo.

As histórias das pessoas do filme não chegaram a me emocionar, embora a empatia com Albert (o 1º dono do cavalo Joey) seja inevitável.O restante dos personagens é apenas pano de fundo na batalha pessoal do cavalo (que é o protagonista absoluto), mesmo que seja um pano de fundo ilustre: Benedict Cumberbatch (que eu não sabia que estava no filme e que está com uma voz engraçadíssima, diferente da sua voz grave e retumbante), David Kross (eu sabia que conhecia o garoto de algum lugar. Ele fez O Leitor!), Tom Hiddleston (e seus belos olhos, e bela voz, e belo sorriso, e tudo o mais de belo), David Thewlis, Emily Watson, Peter Mullan e por aí afora.

Não sei se é um filme para se guardar na memória por um longo período, mas com certeza foi um filme que me fez chorar, inclusive no dia seguinte, enquanto lembrava das cenas. E se você for do tipo de pessoa apaixonada por animais, não tem como sair do cinema insatisfeito.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Birdsong e as coincidências da vida

Decidi assistir Birdsong hoje por dois motivos básicos:

1) Meu jantar precisava de duas mãos para ser comido ( caso contrário eu leria enquanto jantava. Como não dava para ler, resolvi assistir alguma série),

2) Richard Madden.

Por conta do jantar eu já iria mesmo ver uma série e não ler como era o programado, e Birdsong foi escolhida porque descobri que o Richard Madden participava e faz muito tempo que não tenho esse ser maravilhoso na minha telinha.

Essas são as coincidências da vida...

Filme: Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras.



Dois anos após a estréia do 1º filme de Sherlock Holmes de Guy Ritchie, fomos apresentados ao segundo filme do célebre detetive inglês. Lembro da minha empolgação ao sair do cinema ao término do filme anterior, exigindo uma sequência com a máxima urgência.

Pois é, a sequência veio como era esperada, mas não tão boa quanto o original (como é de costume). Não que tenha sido ruim, apenas não foi tão empolgante. Na verdade, creio que o filme perdeu a essência do detetive. Sherlock estava lá (e Robert Downey Junior continuou com o tom certo para a personagem), Watson também marcou presença (e, sinceridade, Jude Law faz um Watson suculento...não só porque o ator é bonito, mas porque ele dá vida e personalidade ao médico, fazendo-o ser mais do que simplesmente amigo de Holmes), mas faltou algo de ‘detetivesco’ ao filme. Oh, eu não me importo com os tiroteios e lutas – e os disfarces de Holmes são impagáveis, mas me incomodou a falta de dedução ao longo do filme. No primeiro longa eles conseguiram balancear melhor a ação e o raciocínio intrincado de Holmes, desta vez, foram bem poucas demonstrações do brilhantismo do detetive.

Mas, se perderam na execução das histórias de detetive, ganharam no carisma da dupla Holmes-Watson. Tudo bem, os diálogos não foram tão afiados quanto na película de estréia, mas o companheirismo entre os dois estavam lá e na dupla morou o grande charme do filme. Todas as cenas em que apareciam Sherlock e Watson eram bem executadas e ganharam a minha simpatia.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Livro: No Mercy

Sinopse: Viva rápido, lute com afinco - e se você tiver que morrer, leve contigo tantos quantos inimigos conseguir. Este é o modo de pensar das Amazonas e é por ele que Samia sempre viveu e morreu. Mas hoje, na Nova Orleans contemporânea, a  guerreira imortal Amazona está para aprender que há males piores vindo para destruir a humanidade do que ela jamais imaginou.
Conheça Dev Peltier. Um shapshifter que tem mantido guarda na porta do Santuário por quase dois séculos, já viu de tudo - ou assim ele pensava. Seus inimigos descobriram uma nova fonte de poder que faz tudo o que já enfrentaram até agora parecer brincadeira. Agora a guerra está em andamento e cabem a Dev e Samia fazer algo a respeito. Mas para vencerem eles terão que quebrar as regras e torcer para que isso não prejudique o universo como nós o conhecemos...

Livro: No Mercy
Autora: Sherrilyn Kenyon
Editora: St. Martin
Páginas: 367

Eu sou fã de Sherrilyn Kenyon e sua saga dos Dark-Hunters (Were-Hunters e Dream-Hunters) há anos e já li todos os livros que saíram sobre eles, inclusive as antologias. Quero dizer, ainda há alguns que não li, mas já estão me aguardando aqui, pois vem depois de No Mercy na cronologia da série.

Ler tantos livros de um mesmo universo é uma vantagem, pois você passa a conhecer os personagens melhor do que em qualquer livro, sem falar no passado e futuro dos acontecimentos. Por outro lado, quando se lê inúmeros (e por inúmeros eu falo em mais de 25) livros de  uma mesma autora, você acaba cansando um pouco de certas coisas que ela insiste em fazer com seus personagens.

A série Dark-Hunter sempre traz livros fechados em si mesmos, mas que o conhecimento prévio do universo ajuda a entender melhor a história. O problema está na fórmula que Kenyon usa em todos os seus livros: homem durão conhece mulher durona (um dos dois extremamente machucados psicologicamente, se não os dois) e eles se apaixonam loucamente e vivem alguma aventura maluca porque algum inimigo quer derrotá-los e as vezes eles nem sabem muito bem o motivo. Os dois sempre terminam juntos, embora aqui o que importa mesmo é o meio do caminho.

Cansa um pouco essa inevitabilidade nos livros. Sem falar que ela abusa de certas cenas...eu já não aguento mais ver o cara ficar excitado cada vez que olha a mulher, mesmo que o momento seja o mais esdrúxulo, ou que ela só pense em despi-lo não importa a situação. E a mania que ela tem de fazer o casal do livro ser o único amor um do outro em toda a vida....embora eles tenham centenas de anos (alguns tem até milênios), parece-me tão irreal e fantasiosa que me irrita.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Desafio Literário 2012: A Mesa Voadora

Faz algum tempo que quero participar do Desafio Literário anual que rola pelos blogs por aí. Mas só agora criei coragem, fiz minha listinha e comecei. A leitura do primeiro mês é Literatura Gastronômica.

Livro: A Mesa Voadora
Autor: Luis Fernando Veríssimo
Editora: Objetiva
Páginas: 154

Deixem-me começar sendo bem sincera. Escolhi A Mesa Voadora para ser o meu primeiro livro do Desafio porque ele é bem curto e leve. Eu ando meio atolada de pretensões de leitura, então não queria me comprometer com algo muito longo ou pesado logo no início, por puro medo de não dar conta. E eu tinha tantos livros na minha listinha para janeiro que o medo não era irracional.

Mas no final foi muito bom ter iniciado com este, pois A Mesa Voadora é delicioso. Eu conheço Luis Fernando Veríssimo mais de ouvir falar do que de ler, porém tive uma experiência com ele há uns 12 anos, quando li O Analista de Bagé (porque conheci alguém de Bagé e fiquei curiosa) e adorei. Então, pelo sim pelo não, eu sabia que gostaria do livro.

Aqui, Luis Fernando Veríssimo nos regala com 47 crônicas sobre a arte de comer bem. Como é dito no livro, Veríssimo só entra na cozinha para abrir a geladeira, mas sabe comer bem. E é legal como ele nos instiga com suas histórias. Algumas são divertidas, outras nem tanto, mas todas valem a pena. Eu particularmente achei que a primeira metade do livro é a melhor, mas o final também nos reserva alguns bons casos para guardar na memória.

Separei aqui alguns trechos que mais me chamaram a atenção (a transcrição é permitida?):

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Doctor Who: O 50º aniversário se aproxima

Tem gente que tem talento. Simples assim. E Doctor Who merece a homenagem, com certeza.

O Poder das Escolhas

Esta semana assisti a dois filmes que chamaram a minha atenção, principalmente porque os dois falavam sobre escolhas e o destino. É bem verdade que um é bem mais filosófico que o outro, mas ambos valem a pena.

Mr. Nobody:


Mr. Nobody é um filme de 2009 incrivelmente inteligente, escrito e dirigido por Jaco Van Dormael e estrelado por Jared Leto, Diane Kruger, Sara Polley e Lihn Dan Pham. Imagine um mundo onde as pessoas alcançaram a imortalidade e um único homem, Nemo Nobody, de 118 anos, é o último humano a morrer de causas naturais. Mas o que realmente importa são as lembranças de Nemo e a forma como elas parecem divergir a cada vez que ele as conta, com pequenos detalhes que alteram completamente o rumo dos acontecimentos. Afinal, qual dessas vidas Nemo Nobody realmente viveu? Com qual das mulheres casou? Nemo está mesmo vivo e com 118 anos de idade ou morreu afogado quase 100 anos atrás?
Mr. Nobody fala de escolhas, dos caminhos que traçamos em nossas vidas e de como podemos alterá-los com as mais simples decisões.
Jaco Van Dormael conduz a sua história com sensibilidade e beleza, levando o espectador a se envolver de verdade com a vida de Nemo e os reflexos que suas escolhas trazem para si e para os que o cercam. E os atores dão uma credibilidade ímpar aos seus personagens, em especial Jared Leto que transita entre várias facetas de um mesmo Nemo sem nunca perder a mão ou exagerar. E mesmo os dois intérpretes mais jovens de Nemo encontraram o tom correto, sem escorregarem.
É uma pena que um filme tão bonito, bem escrito, esteticamente estonteante e principalmente profundo - você não consegue terminar o filme e esquecê-lo...Mr. Nobody entra em sua mente e te força a refletir - tenha passado quase em branco pelo grande público.
Sem dúvida nenhuma uma filme para quem gosta de pensar e não tem medo de cinema de verdade.

The Adjustment Bureau (Agentes do Destino):

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Livro: Dexter in the Dark

Sinopse: Uma nova onda de assassinatos volta a perturbar a população de Miami. Os corpos são encontrados carbonizados e decapitados (e com uma cabeça de touro no lugar). É assim que o mais novo serial killer da cidade consegue provocar Dexter. Porém, desta vez, Deborah terá que desvendar esse mistério sozinha, já que o Passageiro Sombrio, a voz que instiga e dá animo à Dexter, desaparece, deixando-o completamente no escuro.

Livro: Dexter in the Dark
Autor: Jeff Lindsay
Editora: Doubleday
Nº de Páginas: 302

No início de 2011 eu li os dois primeiros livros de Dexter (resenha aqui e aqui) e comecei 2012 terminando o 3º livro. Mas que fique registrado que esse negócio de ler os livros e assistir a série de tv dá um nó na cabeça de qualquer um. Enquanto na série Dexter já casou, enviuvou, criou sentimentos entre outras coisinhas mais (afinal, já se foram 6 temporadas), aqui no 3º livro Dexter ainda está planejando seu casamento, seus enteados são sociopatas e serial killers em treinamento, e sua irmã sabe muito bem o assassino que Dexter é. Aliás, já sabe desde o primeiro livro.

E também tem o fato que tv e livro não tem grandes ligações. Certo, Dexter é Dexter, sociopata e assassino, Deborah é sua irmã, Rita sua esposa, Astor e Cody seus enteados e Masuoka seu colega e perito criminal (sim, Deborah e Masuoka, não Debra e Masuka como na tv), mas fora isso, as coisas não são muito parecidas. Os casos na série de TV, assim como o próprio rumo da vida dos personagens já se afastaram dos livros lá no primeiro e não voltam a se cruzar, com exceção de um ou outro detalhe que possa servir de inspiração.

No 2º livro Dexter se viu enredado em sua farsa e quando percebeu estava noivo de Rita. Aqui, ele precisa lidar com as dificuldades que a organização de um casamento traz, ao mesmo tempo em que perde aquele que sempre foi o seu Norte: o Passageiro Sombrio. Isso, justamente quando um caso particularmente perturbador assola Miami e, para total desespero de Dexter, ele não tem a menor ideia de qual seja a intenção do novo serial killer, já que sua voz interior o abandonou.