quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

2017 em livros


 

Percebi que ando escrevendo no blog somente nos inícios ou finais de ano, quase como um ritual anual onde preciso anotar para a posteridade tudo o que li ou assisti no ano que passou. Já anoto em caderno (físico), em dois cadernos virtuais (Skoob e GoodReads) e ainda inventei de aderir ao Wunderlist, que faz maravilhas para a organização do calendário de leitura. Então, por que não anotar também no blog, não é?

O problema de escrever uma única vez por ano é que escrita é hábito, você para de escrever e a qualidade da escrita vai para o limbo, assim como os seus textos anuais. Uma tristeza só. Lembro que li uma vez o Neil Gaiman respondendo a um leitor sobre dicas para escrever melhor (todo mundo sempre pergunta, não tem jeito) e ele, como quase todo escritor que eu tenha visto até hoje, respondeu a mais óbvia das respostas: leia e escreva muito. Todos os dias, sempre, nunca pare. Não existe um bom escritor que não escreva. Simples assim.

Coloquei a escrita (informal, eu e eu mesma) nas minhas metas de 2018. Veremos como me sairei no cumprimento das metas pessoais. As metas literárias já estão me dando dor de cabeça o suficiente. Como mencionei mais cedo, uma amiga me apresentou ao Wunderlist e já fui anexando tudo o que quero ler para 2018, fazendo cronogramas, comprei um calendário de parede, gigante e lindo (na Imaginarium), especificamente para anotar as tarefas literárias, e, por mais comedida e firmada na realidade que tento ser, a lista de leituras já está quilométrica!

Mas não falemos do futuro, porque o texto é para fazer uma avaliação do passado, como em todo início de ano.

As minhas metas para 2017 foram bem pés-no-chão, nada impossível de cumprir, então tudo correu bastante bem. Verdade seja dita, saiu melhor do que bem e isso é uma vitória.

Esse foi o ano em que o clube de leitura do qual participo se atolou nos projetos, aprendeu a fazer leitura conjunta, a rir dos fracassos juntos e a comemorar cada vitória alcançada. E, honestamente, não há coisa mais deliciosa do que ler um livro com amigos que compartilham com você todos os passos da caminhada. Aqueles livros que você nunca pensou que leria, de repente viram uma realidade na sua vida, enquanto outros que estavam relegados às críticas negativas, recebem novas cores a cada comentário. E a prova de que deu muito certo, é que os projetos continuam a todo o vapor, para os fracassos e vitórias ao longo do ano.

Ao todo foram 46 livros lidos no ano, sendo, dentre eles, 12 releituras, 16 audiobooks, 02 graphic novels e 02 livros de contos.

Abrirei um parêntese antes da lista completa, apenas para os livros do nosso clube de leitura. São seis temas, um para cada bimestre do ano. Ao final de cada bimestre, votamos o livro

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

2016 em Filmes

A última vez que comentei sobre os filmes que assisti durante o ano, fiz um resuminho do filme e minhas impressões.
Não farei isso desta vez. Por que? Bom, porque não sou o tipo de pessoa que comenta com qualidade alguma coisa vários dias - quem dirá meses - depois de ter assistido. Simplesmente não funciono desse jeito.
Mas queria anotar o que eu assisti, até mesmo por questão de organização e, quem sabe, um apelo ao meu subconsciente para que ele me ajude a anotar minhas impressões a medida que for assistindo os negócios.
Eu apenas fiz breves comentários no facebook quando terminava de assistir. Nada muito significativo ou estruturado, mas colocarei os links, caso alguém tenha interesse. Não tem de todos os filmes, mas a maioria deles tem alguma coisinha.

Em 2016 assisti a 33 filmes. Bem menos do que eu desejava, mas fiquei feliz com o resultado. Especialmente, porque vários deles estavam mofando no meu HD há anos.
Em algum ponto de 2016 (acho que foi em maio) eu decidi que assistiria um filme a cada quinta-feira. Funcionou relativamente bem, embora, a partir de outubro a coisa começou a bagunçar um pouco, e, dezembro, socorro!!!, foi tudo pelo ralo.

Minha ideia era a seguinte: assistir aos filmes do HD em ordem, sem me importar se eu realmente estava com vontade de ver aquele filme ou não. A cada quinta-feira eu pegaria o próximo da lista e assistiria. É claro que a intenção não era fazer coisa alguma a ferro e fogo. Havia semanas que eu não escolhia filmes do HD e assistia algo da Netflix ou do cinema, ou mesmo ficava maluca de vontade de ver algo aleatório, então, como o negócio é ver filmes por prazer e não por obrigação, eu me permitia sair da ideia inicial em algumas ocasiões (não foram tantas assim).

O interessante é que encontrei vários filmes no HD que eu não tinha a menor ideia do motivo deles estarem ali. Qual foi a minha motivação inicial? Mistérios...
Também vale dizer que nesse ano não assisti à maioria dos filmes do Oscar. Não consegui me empolgar, não teve jeito. Deve ser por isso que o DiCaprio venceu...

Mas vamos lá. Os filmes assistidos em 2016, em ordem cronológica, foram:

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

2016 em livros

Percebi que em 2016 eu fiz exatamente um único post no blog. E, pior, sobre um projeto que acabou não sendo levado a cabo. É meio deprimente isso.

A verdade é que 2016 foi um ano confuso em muitos aspectos, inclusive na minha forma de encarar a leitura. Mas resolvi fazer uma listinha dos livros que li ao longo do ano, até mesmo para não perder o costume e, principalmente, para futuras referências. No total li 38 livros e estarão listados ao final.

Não lembro se fiz alguma meta além das básicas, acho. Ler ao menos dois livros por mês e concluir todos os livros do Cube dos Seis (o clube de leitura que participo).

- Clube do Livro:
Como fazemos anualmente, escolhemos 6 temas e, a cada final de bimestre, votamos na leitura conjunta do próximo tema.

O que lemos em 2016:
1) Terror: A Maldição do Cigano (Stephen King)
2) Viagem no Tempo: Outlander - A Viajante do Tempo (Diana Gabaldon)
3) Releitura: Os Bórgias (Mário Puzo)
4) Livro escrito há mais de 30 anos: Neuromancer (William Gibson)
5) Clássico: As Aventuras de Robin Hood (Alexandre Dumas)
6) Livro que nos faça rir: Holy Cow (David Duchovny)

Os temas para 2017:
1) Autor latino-americano não brasileiro
2) História em Quadrinhos
3) Narrado por vilão
4) Ficção Histórica
5) Temática LGBT
6) Biografia

- Audiobooks:
Minha história com audiobooks começou singela, alguns anos atrás, ouvindo áudios de Doctor Who (que são maravilhosos) e depois migrando para os livros. De Doctor Who eu ouvi tanto os audiobooks quanto os áudio dramas. Tem alguma diferença? Sinceramente, não sei. Eu considero audiobook a leitura/interpretação narrada do livro em si, e áudio drama eu vejo como novelas em áudio, com diferentes atores, efeitos sonoros, como as antigas rádio novelas. Não sei se esta distinção é correta, mas é assim que eu interpreto os diferentes tipos de áudios.

Bom, em 2016 eu ouvi toda a série The Expanse (James S.A. Corey), com exceção do último livro, que foi lançado em dezembro e não consegui obter o áudio a tempo.

Foram cinco livros desta série: Leviathan Wakes, Caliban's War, Abaddon's Gate, Cibola Burn e Nemesis Games.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Novo Projeto: Por um 2016 com Doctor Who




Há pouco mais de uma semana a BBC confirmou que Steven Moffat deixará Doctor Who após a 10ª temporada. A notícia é maravilhosa, mas seria ainda melhor se não fosse um pequeno detalhe: novos episódios apenas em 2017. 

São vários os motivos que levaram a emissora e o Showrunner da série decidirem estrear a 10ª temporada apenas em 2017, mas o que importa no final das contas é que teremos apenas o já tradicional (e muitíssimo esperado) especial de Natal neste ano.

Então, pensei cá com os meus botões: por que deixar 2016 passar em branco? Ainda mais quando tenho um milhão de (bom, 674) episódios da série clássica para assistir? Sem falar que gostaria muito de rever o New Who novamente.

Fiz aqui os cálculos e, contando com este final de semana, teremos ainda 50 sábados até o final do ano. Um episódio por semana....olha só, ficarão faltando apenas 624 para finalizar a série clássica!! Melhor aumentar para dois ou quatro episódios por semana, caso contrário ficarei vendo a era clássica por mais de uma década.

Seja como for, o projeto está lançado! Seja revendo os episódios desde 2005, seja vendo episódios da era clássica, o objetivo é não deixar o ano passar em branco.

POR UM 2016 COM DOCTOR WHO!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Finalizando 2015: o que deu certo e o que não deu em relação aos livros


Quando começou 2015 eu tinha vários planos envolvendo os livros, mas é claro que quase nenhum deles deu muito certo, mas boa parte das metas que eu descrevi aqui em 06 de janeiro foram alcançadas. Não com perfeição, mas a coisa andou e isso já é um bom sinal.
No total foram 30 livros lidos e vários deles eu nem sabia da existência até o momento da leitura em si.

Bom, algumas das minhas metas para 2015:

- Continuidade às séries literárias:
Terminei a série The Dresden Files, do Jim Butcher (todos os lançados até o momento) e consegui finalizar Dança dos Dragões, que estava empacado desde 2014. Não é muita coisa, mas já é um começo, não? Eu vinha lendo The Dresden Files desde 2012 e ainda faltavam cinco livros para alcançar o último lançamento.

- Os encalhados na estante:
Fiz uma caixinha de leitura (as famosas TBR) e a cada livro lido eu sorteava o próximo. Dos encalhados, neste ano eu li Razão e Sensibilidade (tinha comprado em 2010 ou 2012, não lembro), O Nome do Vento, Duna, Messias de Duna, Os Filhos de Duna e Olga. O último livro sorteado foi Alice no País das Maravilhas, mas este ainda está em andamento (e vai demorar, pelo visto).

- Clube do livro:
Sim, o clube do livro (batizado de "Clube dos Seis") deu certo e continuará para 2016. São 6 temas, sendo um tema por bimestre, onde todos lemos o mesmo livro e discutimos.
Os livros lidos ao decorrer do ano foram: O Livro do Assassino (Jonathan Kellerman), Stardust (Neil Gaiman), Ilha do Medo (Shutter Island), A Mão Esquerda da Escuridão (Ursula K. Le Guin), O Planalto e a Estepe (Pepetela) e Digam a Satã que o Recado foi Entendido (Daniel Pellizzari).
Os temas para 2016 também já foram escolhidos:
1) Terror;
2) Viagem no Tempo;
3) Releitura;
4) Livro escrito há mais de 30 anos;
5) Clássico;
6) Livro que nos faça rir.

domingo, 21 de junho de 2015

Terminei a 3ª temporada de Orphan Black!!! \o/ Quem diria...



Comecei a temporada com mil pés atrás, odiei o primeiro episódio, mas desde que maratoneei a partir do segundo, apaixonei de novo. Cá entre nós, achei esta 3ª temporada muito melhor do que a segunda (e menos confusa).

Algumas explicações importantes foram dadas...mas ainda me questiono por que raios esse povo odeia tanto Castor. Os coitados estão morrendo como as LEDAs, custava um pouco mais de amor no coraçãozinho desses personagens? (ok, admito, ou fã de Castor. Adoro os guris. Acho o Rudy lindo demais da conta e apaixonei no Mark desde o primeiro episódio). Tudo bem que as clones e Siobhan parecem não tolerar a ideia de Castor ser uma arma do governo (e, pior, com a situação da esterilização e tal), mas é muito cômodo você ir contra a ideia do governo/exército buscar armamento quando você está ali feliz e satisfeito usando a sua pistola.

O final da temporada me deixou meio preocupada. Quero Castor na 4ª temporada! Espero que não seja o fim de Ari Millen na série. Eu não botava muito fé, mas ele realmente me surpreendeu como os garotos Castor.

E tem a questão do Paul. Como o personagem foi mal aproveitado! Uma pena, porque eu realmente gostava do Paul e acho que não merecia o que fizeram com o personagem ao longo da temporada. O mesmo vale para Delphine. Aliás, a situação da Delphine até agora me confunde um pouco.

E só por desencargo de consciência...como o Jesse é lindo!! Espero vê-lo na próxima temporada.

Ok, estou só falando bobagens, mas é que não quero falar spoilers e tal para quem ainda não viu e, admito, porque estou com preguiça de fazer review, então fico aqui só falando aleatoriamente. O que importa é que gostei mesmo desta temporada...e preciso melhorar minha memória, porque volta e meia não lembro o porquê das coisas e dou graças a Deus quando algum personagem explica para alguém para eu poder fazer as conexões que já tinha esquecido (é...Neolution, estou falando de você também).

sábado, 20 de junho de 2015

É quase inverno...

E continuo minha leitura de A Dança dos Dragões (56%).


Enquanto em uma narrativa o povo está marchando em direção à Winterfell e sendo soterrado pelas nevascas....o que é muito apropriado para o frio que eu estava sentindo ontem enquanto lia a bendita narrativa, na próxima história Daenerys pedia roupas mais leves por conta do calor em Meereen. Confesso que me deu até dor imaginá-la em poucos panos...meus ossos congelaram só de pensar.

Interessante esta transposição do clima ao nosso redor para o que estamos lendo... (mas não se engane, está friozinho por aqui, porém nem perto de um inverno rigoroso, mesmo porque, o inverno ainda está chegando).