De segunda à segunda

A vida de fã de série de tv é assim, uma semana vê mais, outras menos. Essa última semana vi quase nada e, pior, nem lembro o motivo.

Mas o que vi, compartilho com vocês.

Elementary: 1x09

The Vampire Diaries: 4x09

Fringe: 5x09

The Hour: 2x05

Dexter: 7x12

Homeland: 2x12

Eu até queria fazer grandes comentários sobre os episódios, mas a verdade é que estou sem a menor ideia do que dizer.

Dexter e Homeland foram finais de temporada. Dexter fez uma temporada que me agradou bastante até mais ou menos a metade e depois decaiu muito. O interessante é que só agora, de cabeça fria, percebo falhas em situações que eu tinha aceitado numa boa de início.

Mas o final da temporada foi muito bom. Eu quase acreditei que teríamos um final igual ao do 1º livro de Dexter, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. É bem verdade que tudo foi meio cliché, mas valeu a pena mesmo assim. E a última cena foi emblemática.

Já Homeland fez, para mim, uma temporada bem morna. Cansei de Carrie. A personagem perdeu o apelo que tinha para mim. Se tornou aquele tipo de gente que consegue tudo, ganha a credibilidade e o carinho de todos mesmo quando age feito louca, irresponsável, insubordinada...e no final sempre está certa. Ou seja, irritante. Sem falar no amor cansativo que desenvolveu pelo Brody. Destruíram a personagem nesta temporada (mas a atriz esteve fantástica). Embora eu tenha grandes esperanças para o futuro....aquele final do último episódio foi um presente. Uma chance de ouro de colocarem Homeland de volta aos eixos.

Quanto ao Brody, eu o prefiro terrorista do que esta madalena arrependida na qual o transformaram, mas vamos ver o que a terceira temporada nos revela.

Fringe teve um episódio meio estranho. Não ruim, mas estranho. Não sei se eu o engoli realmente. E sou só eu que não está gostando dessa história do cérebro do Walter? Para mim, Walter já passou por coisa demais, vivenciou e amou como jamais sonhou ser possível. Mesmo com as partes do seu cérebro reconectadas, não creio que ele perderia a sua humanidade. Mesmo porque, essa parte adicional foi recolocada para suprir a falta de uma porção que tinha se 'queimado'. Não é como se ele estivesse inteiro. Walter sem esses pedacinhos teria um retardamento mental como o demonstrado no primeiro episódio da temporada (ou foi no especial da 4ª?). 

Isso sem falar que o Walternative também tinha um complexo de deus e tinha seu cérebro completo, mas ao voltar a ter contato com o filho e descobrir que não havia a necessidade de destruir um universo para salvar o outro (e deixou de lado a vingança pessoal), mostrou-se uma pessoa bem razoável, de caráter e consciência (apesar de ser mais objetivo e menos apegado que o Walter). Não vejo motivos para o nosso Walter se tornar um monstro insensível apenas porque seu cérebro voltou a funcionar como deveria. Talvez fique um pouco mais racional, mais frio, menos queridinho, mas isso não quer dizer que vá se transformar em outra pessoa, incontrolável e desumano.

Não gostei mesmo do rumo desse acontecimento em particular.

Me absterei de comentar The Vampire Diaries (o que eu poderia dizer além de que o episódio foi ótimo, Jeremy está bombadão e Caroline está tentando me tirar do sério?) e Elementary (que teve o episódio onde o Sherlock estava mais normal e o Jonny Lee Miller estava lindo).

Já sobre The Hour eu direi apenas uma coisa: MARAVILHOSA. Se você ainda não assiste esta série, comece já. É de uma qualidade inigualável. E tem a Romola Garai (amo), o Ben Winshaw, Dominic West e Oona Chaplin. Imperdível.

Hey, no domingo eu vi O Hobbit!! Muito bom. Não é esta coisa maravilhosa que alguns tem pregado por aí, mas é um filme muito bem feito, com atores ótimos e visual encantador. Bem mais leve que O Senhor dos Anéis, é uma grande adaptação do livro.

Tem gente reclamando que é pura ganância querer transformar um livro como O Hobbit em 3 filmes. Eu não sei se é ganância, mas acredito que tudo ficaria muito bem adaptado com apenas 2 filmes. Algumas cenas foram muito extensas e algumas desnecessárias. Porém, apenas um seria condensar demais alguns acontecimentos.