terça-feira, 20 de setembro de 2011

True Blood: And When I Died (4x12)

True Blood - And When I Die (4x12)


A temporada de True Blood finalmente chegou ao fim. E eu me atrasei mais uma vez e por isso peço desculpas. Inclusive, se não me desculpei ao longo das semanas por toda a minha demora, peço agora. Desta vez só fui assistir ao episódio inúmeros dias depois e, por conseqüência, a resenha demorou ainda mais do que o normal. Mas aqui estou eu, compartilhando com vocês a minha visão do final esdrúxulo que True Blood trouxe para todos nós nesta quarta temporada.

Por incrível que pareça, eu gostei do episódio. Ele foi completamente dispensável e até ridículo em algumas partes, mas mesmo assim agradável de assistir, leve e descomprometido. Se você esquecesse a temporada inteira (e o fato dele ser o season finale) dava até para se divertir. E, para ser bem sincera, acho que foi o primeiro em muito tempo que não passei xingando todo mundo o tempo inteiro e nem sequer quis matar meia dúzia. Mas tudo bem, porque o episódio tratou de eliminar as pessoas por mim, sem que eu precisasse ter um ataque apoplético como acontecia geralmente.

Creio que And When I Die funcionou justamente por ser tão desconectado com toda a temporada. Ele parecia estar vagando sozinho no mundo, tentando mostrar que fazia parte da série, mas sem se ligar a ela de verdade. Ou será que fui só eu que tive esta sensação?

Seja como for, algumas coisas não tem mais volta. Jesus está morto (e eu senti de verdade a sua morte), Nan se foi (é legal ver Bill agindo como vampiro e rei, mas achei desnecessário matar Nan) e Tara não está mais entre nós. Eu nunca gostei de Tara, mas fui obrigada a sentir compaixão pela garota que deu a vida para salvar a amiga.

O que não gostei nadinha foi de terem usado Debbie para isso. Eu sei que no livro ela vai até a casa de Sookie e tenta matar a telepata e por isso acaba morta, mas é como eu disse lá atrás: nos livros Debbie é insuportável, elegante e sem caráter, mas na série ela estava muito longe de ser essa pessoa. Não gostei mesmo do fim que deram para ela. Pior ainda foi ver Alcide dando uma de bom moço com Sookie no Merlotte’s. Santa hipocrisia, Batman!

Por outro lado, fiquei felicíssima de vermos Sam trabalhando de novo e acertando as coisas com Sookie (embora me incomode esta falta de confiança que os dois tem um no outro na série. Eles estão tão distantes que nem parecem mais os grandes amigos de outrora).  E por incrível que pareça, também gostei do funeral de Tommy e da aparição da Sra. Fortenberry. Por mim teria dado cabo da outra shifter e sua filha, mas não posso ter tudo o que quero, não é?

O pior mesmo ficou por conta da história tola de Marnie, Antonia e os espíritos ancestrais. Creio que todo mundo se perguntou o motivo de Holly não ter feito nada antes, se tinha essa carta na manga.

Desculpem os que gostaram, mas não achei de bom tom revermos a vó de Sookie (que parecia completamente maluca – coisa que ela não era - com aquele cabelo esvoaçante e camisolas) e tampouco acrescentou qualquer coisa à história essa ladainha de Marnie. Se serviu de alguma coisa foi apenas para Nelsan Ellis brilhar (porque ele é muito bom) e para me entristecer pela morte de Jesus.

Arlene esteve magnífica, como sempre. Atualmente é uma das minhas personagens preferidas. E só eu fiquei feliz de rever Renè? O cara não prestava, mas eu gostava dele. Que vergonha!

O caso é que ele me deixou com a pulga atrás da orelha com Terry. Não estou muito confiante de que desta história sairá alguma coisa interessante (e não gostaria que vilanizassem Terry), mas tenho que admitir que sou completamente apaixonada por Scott Foley, e mesmo que sua história seja terrível, nada que tenha o ator na tela pode ser assim tão ruim que eu não possa aproveitar a sua presença.

E contra toda a minha expectativa, gostei muitíssimo da interação de Jessica e Jason neste episódio. Cá entre nós, os dois no sofá foram muito mais interessantes de ver do que todas as cenas de Sookie e Eric juntos. E linda a fantasia da baby vamp (aliás, quase todas as fantasias que apareceram no episódio estavam muito legais).

Mas o que eu gostei mesmo foi dela ter aberto o jogo com Jason. Jessica não está pronta para um relacionamento estável e tão humano neste momento de sua nova vida. Acho que o seu tempo com Hoyt foi necessário para ela se adaptar à sua condição, mas agora que já sabe exatamente o que (e quem) é, precisa abrir suas asas e voar. Essa conversa entre os dois colocou um pouco de coerência nessa loucura toda que foi o súbito interesse de Jessica por Jason durante a temporada.

Também me sinto feliz por Andy. O Xerife chegou ao fundo do poço com esta história do V e acho que até os produtores perceberam, pois fizeram Andy se desintoxicar rapidinho. Espero que no futuro o usem com mais sabedoria e parem de tentar criar histórias paralelas que não trazem benefício algum para a série.

E antes de finalizar preciso externar minha solidariedade à Pam. Muito justa a indignação da vampira e perfeita a sua cena (mas qual não é!?).

A temporada terminou deixando duas informações importantes:

1) Sookie deu um basta na sua relação com Eric e Bill, a despeito do que sente pelos dois. Minha esperança é a de que ela se mantenha firme em sua decisão, pois ficou claro que ambos os vampiros são muito mais interessantes como personagens quando a loirinha não está envolvida em suas cenas e motivações. E, diga-se de passagem, a própria Sookie brilha muito mais quando os dois não estão por perto. Só me pergunto quanto tempo isso vai durar.

2) Rei Russell escapou. Imagino que a fuga tenha deixado uma horda de fãs satisfeitos, mas não eu. Nunca suportei o rei e por mim deveria ter morrido e não sido aprisionado. Mas o que não se pode remediar, remediado está. Resta torcer para que dêem cabo dele logo na próxima temporada.

A propósito, qual será o foco daqui para frente? Nenhuma das opções que apresentaram até agora parecem muito empolgantes, mas sempre é possível inventarem algo novo e instigante (executarem bem já é outra história). Fico na expectativa de coisas grandiosas, porque sou assim, tenho esse pequenino defeito que é sempre acreditar que pode melhorar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com tudo.

Anônimo disse...

Vou começar a ver a 5ª temporada, nao vejo true blood quase a um ano e isso me rememorou bem, obrigado! hahha

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