quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Livro: As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Dois: A Fúria dos Reis

Resumo: Em 'A Fúria dos Reis', George R.R.Martin segue a épica aventura nos Sete Reinos, onde muitos perigos e disputas ainda estão por vir. Além dos combates qeu se estendem por todos os lados, a ameaça agora também chega pelo céu, quando um cometa vermelho como sangue cruza o céu ameaçadoramente. Uma terra onde irmão luta contra irmão e a morte caminha na noite fria, nada é o que parece ser, e a inocência é uma palavra que não existe.


Livro: As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro Dois: A Fúria dos Reis
Autor: George R.R. Martin
ISBN: 8580440270
ISBN-13: 9788580440270
Editora: LeYa
Tradutor: Jorge Candeias
Ano de Publicação: 2011
Nº de páginas: 656


Sinto um pouco de vergonha quando penso no quanto demorei para ler o segundo volume das Crônicas de Gelo e Fogo. Terminei A Guerra dos Tronos no final de maio e só ontem finalizei A Fúria dos Reis. Mas já adianto que não foi falta de qualidade do livro, e sim falta de tempo para leitura. Infelizmente um livro tão grosso não dá para carregar dentro da bolsa para lá e para cá.

Mas o que importa é que eu terminei (e já comprei o livro Três: A Tormenta Espadas, que é ainda mais longo) e fiquei ainda mais encantada com a série do que no término do primeiro livro.

Quando resenhei A Guerra dos Tronos tentei não colocar nenhum spoiler no texto, já que era o primeiro livro da série, muita gente ainda estava conhecendo a história e ainda havia uma série de TV passando simultaneamente. Mas não é possível fazer o mesmo neste segundo livro sem transformar o texto em uma resenha oca. Por isso aviso de antemão que discutirei abertamente o que acontece ao longo das 656 páginas de A Fúria dos Reis.

E a advertência de todo amante da série ainda vale: não se apegue a ninguém. Se tem uma série literária onde os personagens sofrem tudo e um pouco mais é esta. Sem falar que você nunca sabe quem terminará vivo. Um personagem ser um dos narradores do livro não lhe dá a menor segurança. Narradores também morrem, como todo bom ser humano, e não poderia ser diferente.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

True Blood: And When I Died (4x12)

True Blood - And When I Die (4x12)


A temporada de True Blood finalmente chegou ao fim. E eu me atrasei mais uma vez e por isso peço desculpas. Inclusive, se não me desculpei ao longo das semanas por toda a minha demora, peço agora. Desta vez só fui assistir ao episódio inúmeros dias depois e, por conseqüência, a resenha demorou ainda mais do que o normal. Mas aqui estou eu, compartilhando com vocês a minha visão do final esdrúxulo que True Blood trouxe para todos nós nesta quarta temporada.

Por incrível que pareça, eu gostei do episódio. Ele foi completamente dispensável e até ridículo em algumas partes, mas mesmo assim agradável de assistir, leve e descomprometido. Se você esquecesse a temporada inteira (e o fato dele ser o season finale) dava até para se divertir. E, para ser bem sincera, acho que foi o primeiro em muito tempo que não passei xingando todo mundo o tempo inteiro e nem sequer quis matar meia dúzia. Mas tudo bem, porque o episódio tratou de eliminar as pessoas por mim, sem que eu precisasse ter um ataque apoplético como acontecia geralmente.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

True Blood: Burning Down the House (4x10) e Soul of Fire (4x11)

True Blood
Burning Down the House (4x10) e Soul of Fire (4x11)


Todo seriador percebe quando chegou o seu momento de pendurar as chuteiras com algum seriado, e parece que meu momento chegou com True Blood. Aguentei a duras penas esta quarta temporada, mas a verdade é que estou em um ponto onde cada episódio só me causa raiva e não mais qualquer tipo de prazer. Se já é difícil para mim como fã, não quero nem imaginar como deve ser difícil para os que lêem minhas resenhas, que a cada episódio estão mais amargas e mais difíceis de serem escritas.

Ultimamente não sei mais distinguir se o episódio está horrível ou se eu tenho esta sensação por estar tão irritada com o rumo que resolveram dar para a maioria dos personagens. E antes que me digam que é porque eu li os livros e fico comparando (algumas vezes é inevitável, admito, mas não é este o caso), a minha irritação não é por terem se desviado do desenrolar da trama dos livros. Eu já aceitei isso e estava de coração aberto esperando o desenvolvimento das novas aventuras. O problema é quando não conseguem ser coerentes (ou pelo menos interessantes) com as coisas que se propõe a fazer.

Sobre Burning Down the House eu quase nem consegui escrever. Terminei o episódio tão furiosa que tudo o que tive capacidade de fazer foi rabiscar algumas considerações irritadiças que não poderiam sequer ser chamadas de resenha. Mas depois de analisar mais friamente (e trocar algumas opiniões aqui e ali), sinto-me mais condescendente e por conseqüência mais disposta a enxergar os pontos positivos.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

True Blood 4x10 - breves considerações

Isso não é uma resenha. Estou com preguiça de pensar. Talvez depois eu elabore a coisa toda, mas só precisava desopilar. Então lá vai:

- Como tem acontecido desde o início, as partes com os vampiros deram de 10 a 0 em todas as outras tramas. O final mesmo foi lindo de ver. E também adorei a discussão com todos os 5 acorrentados em prata (por que raios eles não dormem? É a dor?)

- Tinha esquecido que Terry e Andy eram primos. Gostei muito da cena com os dois no Forte Bellefleur. Espero que isso signifique o fim do vício de Andy em V, porque esta foi a trama mais ridícula que poderiam ter inventado na série.

- Não gosto de Jessica e Jason juntos. E eu acho sim que ele só passou a se sentir atraído por ela por conta do sangue que ingeriu. Admito que provavelmente já a achava atraente (e quem não acharia?) e devia ter carinho por ela (afinal, era a mulher do melhor amigo dele e devem ter convivido bastante neste ano e meio que ela e Hoyt ficaram juntos), mas essa paixão repentina e tão poderosa? Foi a ingestão do sangue com certeza. O que não dá para aceitar é essa obsessão repentina da vampira pelo melhor amigo do ex. Um dia ela ama o Hoyt e tem dúvidas pois sente falta de extravasar o seu lado animalesco, e no outro termina com ele e está encantada com Jason? Tenha a santa paciência!
Mas eu perdoo o deslize da personagem, porque todo o restante da Jessica vale a pena. Só sinto pelo Hoyt, que está enfrentando o término do relacionamento da pior maneira possível. Please, AB, não destrua o personagem.

- Sookie e Bill me causam nojo. Pronto, falei. Só o desmiolado do AB para insistir neste relacionamento abusivo e mofado.

- Fiquei encantada com a reação de Pam ao saber que Eric voltou a ser ele mesmo. Isso sim é amor e lealdade. Por outro lado, fiquei decepcionada com a declaração de amor imediata e leviana de Eric para Sookie. Até admito que ele a ame (eu sou fã dos dois juntos, afinal), mas uma coisa é ele a amar e outra é sair por aí admitindo em alto e bom tom.

- As bruxas só me causam raiva. Até simpatizei um pouquinho mais com Antonia ao vê-la horrorizada com o que fez aos humanos para se vingar dos vampiros, mas essa simpatia foi por terra quando o fantasma se deixou convencer por Marnie.
E embora eu odeie a história das bruxas (e do Méximo e de Jesus e blahblahblah) e a ache chatíssima, é interessante observar que de vítima de agressão, Marnie se tornou a agressora. Violência só gera violência, nunca é a solução para um conflito. E o agressor geralmente acaba ampliando o objeto do seu ódio e agressão, sempre julgando-se no direito.
Seja como for, é um círculo vicioso e não é possível torcer por nenhum dos lados nesta história, já que ambos estão errados em sua forma de ação e reação.

- De onde surgiu esta história de Debbie e Markus? Que absurdo!!! Eu sabia que iam destruir o relacionamento dela com Alcide, mas os caras meteram os pés pelas mãos. Se tudo o que Debbie queria era um filho, não precisava de Alcide para isso, com certeza havia outro lobisomem no pack que a aceitaria de bom grado. Ela estava com ele porque o amava, de onde saiu esse flerte ridículo com Markus?
Aliás, estão fazendo de tudo para vilanizar Markus, que até então tinha se mostrado um personagem bem legal (com exceção da ex-esposa, com quem tinha uma atitude inaceitável, mas que nem precisava existir e é só mais um dos clichés entre tantos outros da série). Não gostei mesmo desse envolvimento repentino dele com Debbie, assim como não gostei de Sam culpar o líder do pack pela morte de Tommy. O garoto foi até lá transformado no irmão, foi advertido, provocou a briga (não, não estou desculpando o pack, mas eles são lobisomens e todo mundo sabe que lobisomem tem pavio curto) e, se morreu, foi porque abusou da transformação e não porque levou alguns socos. É hipocrisia de Sam agora agir como o irmão protetor, quando ele mesmo tentou matar o irmão alguns meses antes e tentaria de novo se Tommy o provocasse mais uma vez.
O que AB está fazendo com a personalidade de Sam? O que?

Senhor, dai-me paciência com esta série...