domingo, 29 de dezembro de 2013

Final de ano

Foi com dor no coração que eu precisei abandonar o Meme Literário de Um Mês 2013. 
Não, precisei é uma palavra muito forte, é melhor dizer que eu não consegui cumprir com o que eu tinha me proposto a fazer. Foi um final de ano incrivelmente corrido e tinha dias que eu mal abria o computador quando chegava em casa (as vezes nem ligava mesmo), simplesmente não consegui escrever os textos a partir do dia 15. Sinto-me frustrada...mas não adianta chorar o leite derramado, o negócio é me organizar melhor em 2014.

Também tinha planos de resenhar o especial de Natal de Doctor Who, mas a verdade é que eu vi o episódio no dia e depois fiquei quase dois dias sem ligar o computador em casa e quando o fiz, foi só para olhar correndo se tinha algo importante me esperando e sair. 
Eu adorei o episódio, chorei aos cântaros, mas tinha plena consciência que teria que reassistir para conseguir escrever um texto decente e com sentido (sem falar com espírito crítico e um pouco mais racional, analisando e tentando entender as situações e expondo os defeitos), e não apenas 'amei!', 'chorei', 'já com saudades do Matt', 'empolgada com Capaldi', 'enfim algumas explicações!'. 
O problema é que não consegui rever o episódio até hoje e o texto nunca saiu da minha cabeça (embora agora eu já tenha ruminado o especial por vezes suficientes na minha mente para ter uma ideia exata do que eu quero dizer). 
Desculpem aos que esperavam um texto meu sobre Doctor Who, eu os deixarei na mão mais uma vez.

Outra coisa que eu queria fazer, que é quase uma tradição para mim, é uma lista dos livros lidos no ano. Desta vez eu li mais que nos outros anos....mas entre os lidos tem uma porção de histórias curtinhas feitas especialmente para lançamento virtual, o que no final das contas foi bom, porque na metade do ano eu comecei a estudar à noite e fiquei completamente sem tempo para ler. Tive que fazer das tripas coração para espremer horários de leitura na minha rotina, nem que fossem os 15 minutos de intervalo entre as aulas. Nessa brincadeira acabei demorando uns 2 meses para terminar de ler Garota Exemplar, por exemplo.
Mas a lista não sairá este ano, pois saio em viagem hoje e só volto daqui uma semana. Então eu escrevo direitinho e posto os meus livros lidos em 2014 (porque, antes de qualquer coisa, esta lista serve para minha consulta online quando preciso, por isso eu me esforço em fazer).
Também quero expor os filmes que eu vi neste ano. Desta vez lembrei de anotar todos eles, tanto os do cinema quanto os que vi no aconchego do lar.

E é isso. Vejo vocês ano que vem, quando, com certeza, darei um jeito de me organizar melhor e não deixar este lugar abandonado às traças.
Um feliz 2014 a todos.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 14



Dia 14 - "Nosso amor é impossível": conte sua história de amor por um personagem literário.

Hum....já tive alguns, mas lembro de poucos no momento. Minha primeira (e provavelmente mais longa...eterna!) paixão literária foi Gwydion (Mordred), filho de Arthur e Morgana em As Brumas de Avalon. O rapaz era impossível! Arrogante, destrutivo, orgulhoso, e tinha uma mágoa profunda por ter sido preterido tanto pelo pai quanto pela mãe. Mas ao mesmo tempo ele era brilhante, tinha um dom inigualável, carisma, e uma sinceridade dentro de si, um desejo de agradar (e ser agradado) que o fazia simplesmente adorável. E era lindo!!! Tudo bem, era a cara de Lancelot - e eu nunca fui muito fã de Lancelot - mas ainda assim eu era perdidamente apaixonada por ele. Quem me conhece sabe muito bem o quanto.

Também já fui apaixonada por Thomaz, de Bala na Agulha (Marcelo Rubens Paixa). Não me perguntem o porquê. Eu era muito nova (uns 13 ou 14 anos) e não lembro mais do motivo. Só lembro vagamente que o personagem não era exatamente flor que se cheire.... Minhas paixões literárias são meio vergonhosas.
Preciso reler este livro.

Christopher, da série Dollanganger, da autora V.C. Andrews. Acho que o motivo do meu fascínio por Chris era o seu amor profundo e eterno por sua irmã. Neste caso era mais uma paixão pela paixão que ele sentia do que por ele em si. Mas eu gostava demais do guri na minha adolescência...

Nicholas Linnear (de Ninja, Miko e por aí vai, Eric Van Lustbader). No caso do Nicholas não chega a ser uma história de amor...ou talvez seja, sei lá. Eu sou maluca pelo personagem, a sua forma de ver a vida, sua força, sua obstinação, seu amor pela Yukio (vamos descartar seu amor pela Justine, porque eu não a suportava). As vezes me pergunto se eu já li Ninja tantas vezes porque amo a história ou porque amo o personagem.

Acheron (da série Dark Hunter, Sherrilyn Kenyon). Ele é perfeito. Parou de envelhecer (bom, morreu) aos 20 anos, é alto, louro, olhos...bem, deixemos os olhos de lado. Ele é poderoso, divertido, problemático, fiel, leal e fatal. Simplesmente perfeito. 

Riveda (A Queda de Atlântida, Marion Zimmer Bradley). Acho que é o único personagem 'velho' pelo qual eu sou apaixonada. Alto, louro e de olhos azuis, é impossível não gostar dele. Amo Riveda de paixão. Seu pendor para o conhecimento, a necessidade de arriscar tudo para saber mais, experimentar mais, ir aos limites... e acabar destruindo tudo o que amava por conta disso.

Também me apaixonei por Sasaki Kojiro em Musashi. Ele era a antítese do Musashi, mas como eu adorava o rapaz! Com sua franja e espada longa, sua arrogância maior que a vida e espírito leve e determinado.

E, é claro, Lestat. Porque é impossível ler os primeiros livros das crônicas vampirescas da Anne Rice e não se apaixonar por Lestat, lindo, e de espírito impulsivo e arrogante.

Deu para sentir o padrão?

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 13



Dia 13 - Orelhas e quarta capas: o que elas podem (e devem) ou não dizer?

Eu gosto quando elas fazem um resumo da história e também trazem uma mini biografia do autor. Fico chateada quando a orelha não me traz qualquer informação útil (apenas um trecho do livro, por exemplo, que não mostre sobre o que ele realmente fala) e pior ainda quando a quarta capa só traz ovações de alguns críticos/jornais/outros autores. Sim, saber que um livro foi bem visto pelo restante do mundo é legal, mas não me adianta de nada se não disser pelo menos o básico: do que o livro se trata.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Meme Literária de Um Mês 2013 - Dia 12




Dia 12 - Qual a importância na edição (fonte, capa, papel, margens) para você?

Na verdade eu não tenho muita certeza. Embora eu seja o tipo de pessoa que lê tranquilamente livros de bolso naqueles papeis jornal horrendos, eu também sou daquelas que se sente atraída por uma edição mais caprichada.

Não conheço lhufas de tipo de papel, fonte, margens e essas coisas importantes, mas eu sei que gosto mais de folhas em tons de creme do que de branco, que acho folhas mais finas e leves bem mais atraentes que as mais grossas, e também acho lindo e delicioso papel com uma certa textura. 

Se eu não parar para pensar eu direi que não me importo com a fonte e espaçamento, mas a um segundo olhar eu sou obrigada a refletir que tem alguns livros que eu não consigo desenvolver justamente por conta da fonte. Quando são muito pequenas ou grudadas (um exemplo é a péssima edição de A Hora das Bruxas, da Anne Rice que comprei no submarino) o cansaço é tão grande, que chega a dar dor de cabeça e enjoo, não dá para progredir na leitura.

Então, eu diria que, embora eu não preste realmente atenção na edição (além, é claro, da estética pura e simples no momento de escolher um livro), ela influencia no momento que eu começo a ler. Nem sempre eu percebo que é este o motivo de eu não conseguir sair do lugar, mas se eu parasse para pensar só um pouquinho conseguiria identificar o problema.

Acho que preciso ser mais pró-ativa nas minhas análises pré escolha de livro.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 11



Dia 11 - Gêneros de literatura: qual você ama e qual odeia?

Ix...Cada pergunta complicada! Eu amo vários gêneros, mas só consigo ler de acordo com o meu humor para aquele momento.
Gosto bastante de fantasia urbana, romances históricos, policiais, livros de detetive... Também sou chegada em um bom YA, fantasia, sci-fi. Sou maluca por história de espionagem e também gosto muito de romances, desde que não sejam melosos demais e não muito clichés.  E também gosto de histórias sobrenaturais (vampiros, lobisomens e afins).

Odiar eu não sei. Não sou chegada em livros do estilo de O Guia dos Mochileiros das Galáxias (não sei bem o gênero). Do tipo de livro que a história é meio sem pé nem cabeça. Tem um sentido e muitas vezes o autor é brilhante, mas ainda assim eu acho chatíssimo. Good Omens também segue a mesma linha e simplesmente me cansa.
Outro gênero que não faz muito a minha cabeça é o terror. Não odeio, mas são poucos os que me atraem.
Tem gêneros que eu não costumo ler, como autoajuda, livros espíritas, que tenham discussões filosóficas ou sociológicas. Também não tenho o hábito de ler biografia, mas neste caso eu gosto, só não está entre as prioridades.

E acho que é isso.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 10



Dia 10 - Que livro é o seu objeto do desejo?

Eu precisaria de um pouco mais de tempo para responder a esta pergunta e, infelizmente, tempo é uma coisa que hoje eu não tenho. E eu sou o tipo de pessoa que não sabe responder a esse tipo de pergunta sem pesquisar antes, porque eu 'travo' completamente e minha cabeça vira um grande vazio.
Então, sem pensar muito, falando só sobre aqueles que vieram à minha mente sem muito esforço:

Há muitos livros que eu gostaria de ter. Por exemplo, eu adoraria ter vários livros de Doctor Who. Ou, se possível, todo universo expandido de Star Wars (de preferência em português, mas acho que já seria sonhar alto demais).
Gostaria demais de ter (e terminar de ler) toda a coleção Duna, do Frank Herbert. Também sonho em ter a coleção dos livros do Philip K. Dick. E eu queria muito, muito, mas muito mesmo ter a coleção completa da série The Dresden Files.
Eu já li, mas sonho em ter Barba Ensopada de Sangue na minha estante (porque eu li no kindle e não é a mesma coisa que ter o livro físico).
Também espero um dia comprar Musashi. Já li há vários anos, mas queria ter por perto para poder reler quando der vontade. O livro é fenomenal.
Eu queria muito a coleção completa de Sherlock Holmes....e dos livros da Agatha Christie também. E, só para não dizer que esqueci, ainda hei de ter todos os da Jane Austen.
Mas estou com aquela sensação de que estou esquecendo de algum livro muito importante, que é o meu grande e real objeto de desejo....só que é só uma sensação, não vem à minha mente nenhum título no momento. Que coisa!






segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 09




Dia 09 - Que livros você está lendo neste momento e por que logo estes?

Recentemente eu mudei e na minha moradia atual não tem espaço para livros (óh, vida cruel!). Por conta disso despachei todos para a casa dos meus pais e fiquei só com meia dúzia aqui comigo. São os que estão em andamento ou que eu tenho esperanças de ler logo. Alguns são só esperança mesmo, porque já comecei e terminei outros nesse meio tempo (digo, desde a mudança) e nem toquei nos benditos.

Mas vamos ao que interessa. Começados eu tenho:

* A Dança dos Dragões - George R. R. Martin: porque é o 5° da série, a próxima temporada de Game of Thrones começará logo e eu não estou a fim de spoilers (já que o 4° e 5° livros são simultâneos, mas com personagens diversos).

* Adeus, China (O Último Bailarino de Mao) - Li Cunxim: porque comprei baratinho em uma banca de sebos na rua há meses e estou lendo desde então, a ritmo de tartaruga. Mas o negócio é bom, eu é que estou fazendo corpo mole.

* What to Buy the Shadowhunter Who Has Everything (The Bane Chronicles #8) - Cassandra Clare e Sarah Rees Brennan: Este é o 8° conto das crônicas de Magnus Bane, personagem criado por Cassandra Clare para a série Os Instrumentos Mortais. Estou lendo porque adoro Magnus em TMI e TID (embora nem tanto em suas próprias crônicas) e porque os seus contos são leves e rápidos. Ótimos para desestressar.

* O Último Reino (As Crônicas Saxônicas) - Bernard Cornwell: Comecei ontem e estou bem no início, nem dá para mencionar qualquer coisa ainda. Nunca li Bernard Cornwell e ontem deu um clique. Não garanto que vá seguir em frente, ainda mais com tanta coisa começada (e ainda mais empacadas), mas vai que eu me empolgo...

* Contos da Palma da Mão - Yasunari Kawabata: também estou lendo há meses. Porque são contos, dá para ler um de cada vez e quando bater a vontade, sem pressa alguma. Eu sonhava com este livro há anos e estou aqui muito satisfeita com o meu livrinho (que custa uma fortuna e consegui comprar em uma promoção de 50% na Livraria Cultura).

E os começados e emperrados (mas que estão aqui comigo na esperança de dar continuidade logo):

* Salto Mortal - Marion Zimmer Bradley: Porque amo a MZB e o tema é bastante interessante, sem falar que está sendo bem instrutivo aprender sobre o mundo dos trapezistas. Mas empaquei na página 373 e...não, esta não é nem a metade do livro. O pior é que peguei o livro emprestado de uma amiga há 2 anos (mas só comecei a ler na metade deste ano) e eu a verei novamente neste final de ano. 
Bela, será que você me perdoa se eu ficar com o seu livro mais um pouquinho?

* The Book of Tomorrow - Cecelia Ahem: Este eu não deveria classificar como 'estou lendo', porque eu comecei a ler meses atrás, empaquei e não toco no bendito desde então. Mas também é emprestado, então preciso dar um jeito de terminar logo.
Raquel, não se desespere! Eu estou cuidando direitinho do seu livro e hei de devolver, não me apropriei dele não.

* Morte Súbita - JK Rowling: Comecei no início do ano, lendo em inglês e no kindle. A coisa não fluiu muito bem. Várias páginas à frente cheguei a conclusão que estava completamente enrolada com quem é quem e o kindle não me ajudava na arte de folhear para lembrar do que já aconteceu. Então há uns 2 meses resolvi comprar o livro impresso em português e está aqui na cabeceira da cama. Uma hora dessas eu desempaco.

E por enquanto são esses os que eu estou lendo e também os que eu comecei, empaquei, mas continuarei...quando eu não sei, porque sempre vão surgindo outras novidades no meio do caminho (ando completamente dispersa, o que é uma tristeza quando se trata de avançar na leitura).

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 08




Dia 08 - Que livro/autor já decepcionou você?

Hum...depende. Se a pergunta for relacionada a algum autor que eu ainda não conhecia e achava que seria bom, a resposta será uma. Se a pergunta se referir a algum autor que eu gosto e algum livro dele foi uma decepção a resposta será outra.
Então vamos lá. Autor que eu não conhecia, mas esperava maravilhas quando decidi ler o livro:

* Douglas Adams e o seu O Guia dos Mochileiros das Galáxias. Todo mundo falava tão bem que eu só poderia amar, não é mesmo? Mas não foi bem assim. Achei chatíssimo, foi um parto conseguir chegar até o final do primeiro livro. Tenho toda a coleção, mas cadê a coragem para continuar?

* Eduardo Spohr e o seu A Batalha do Apocalipse. Não sei bem o motivo de eu achar que gostaria do livro (o tema? as pessoas falando bem em tudo quanto é podcast que eu ouvia?), mas quando li foi aquela decepção. Achei o livro ruim, enrolado, mal pesquisado, uma salada total. Foi com sacrifício que consegui terminar e, ainda assim, só porque me esforcei bravamente.

* David Gibbins e o seu Atlantis. Não me perguntem o motivo, eu li em 2010 e tenho memória ruim. Só lembro que fiquei arrasada por ter me enganado tanto com a escolha. O livro era sobre a busca de Atlântica, não tinha como errarem a mão, e ainda assim foi uma porcaria. Personagens sem carisma, situações inverossímeis, nada funcionava.

A lista continua...inclusive eu acho que já falei sobre isso em algum outro meme literário...sim, encontrei o texto aqui. Acho até que a lista não mudou, o que é bom, já que isso significa que não me decepcionei tanto assim nos anos subsequentes. Mas acho que seria uma boa pedida incluir Rick Riordan e os dois primeiros da série Percy Jackson (que foram os únicos que eu li até agora), que eu esperava muito, levando em consideração o que todo mundo diz, e achei fraco, cansativo, cópia mal feita de várias outras coisas já existentes.

Agora, decepção com autor que eu já conhecia e gostava é um pouco mais difícil. Não lembro de nada que tenha me marcado particularmente. Hum...talvez Ken Follett e o seu O Escândalo Modigliani. Não lembro porque não gostei (eu era bem nova, já faz uns 15 anos), mas lembro nitidamente que eu fiquei bem desapontada. Eu gostava muito dos livros dele e esse eu achei chatíssimo.
Também fiquei chateada com Jack Higgins e o seu No Limite do Perigo. Jack Higgins foi meu autor preferido durante quase toda a adolescência. Não lembro porque este livro em particular me decepcionou. Acho que já fazia alguns anos que eu não lia o autor e o estilo já não era mais aquilo que me dava emoção, sei lá. Não cheguei a terminar. Um dia, quem sabe?

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 07




Dia 07 - Qual o autor favorito - aquele que você gostaria de ler a obra completa (se já não o fez)?

Pergunta difícil. Acho que é a Marion Zimmer Bradley. Eu gosto demais dela. Sim, eu sei que nem tudo o que ela escreveu foi ótimo. MZB oscila entre maravilhoso, bom o bastante, e tão simples ou enrolado que nem parece ela. Mesmo assim eu sou apaixonada por suas obras. Já li muita coisa, mas muita coisa mesmo (li alguns livros isolados e tudo o que ela já escreveu da saga de Avalon e da série Darkover...os livros que faltam não foram escritos por ela) e ainda assim falta coisa demais. As antologias, os livros que não são relacionados com estas duas sagas (li poucos que eram aleatórios)... e provavelmente nem lerei, pois tem coisas muito obscuras que eu sei que não terei acesso, por mais que quisesse. Mas gosto tanto dela que vários eu já li reli (três, quatro, cinco e até seis vezes) e, se a vida não fosse tão curta, eu leria todos novamente pelo menos mais umas duas vezes.

Também adoro o Eric Van Lustbader. Gosto demais da forma como ele cria seus personagens, mescla as histórias, transforma todos em pessoas reais e passíveis de compreender, mesmo os vilões. É fascinante a viagem pela qual ele leva o leitor para o passado e o presente dentro de uma mesma história, sem fazer confusão ou distanciar o personagem, muito pelo contrário.
Ainda faltam muitos livros dele para eu ler, mas quem sabe um dia?

Sou a típica leitora de fases. Se gosto de um autor eu geralmente pego tudo o que posso do escritor. Já tive a minha fase Agatha Christie, Robin Cook, Jack Higgins (foi o meu autor preferido em toda a adolescência....li muita, mas muita coisa dele), Sidney Sheldon, V.C. Andrews, Anne Rice, Marcelo Rubens Paiva... Sou apaixonada pela JK Rowling e atualmente ando encantada com o Neil Gaiman. Também gosto muitíssimo da Patricia Briggs. E o Carlos Ruiz Zafón é perfeito! E também tenho um carinho especial pela Jane Auten. Ainda hei de ler todos os livros dela!


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 06



Dia 06 - Qual a obra que determinou sua paixão por livros?


As Brumas de Avalon. Eu acho. Foi o primeiro livro 'de gente grande' que eu li (com 8 anos). Se bem que podem ter sido os quadrinhos da Mônica e da Disney, que eu já lia muito antes disso. Quando quebrei o braço, aos 6 ou 7 anos, meu vizinho emprestou uma quantidade gigantesca de quadrinhos para eu ler no hospital (ele fez o mesmo quando eu peguei caxumba...pensando bem, quem me emprestou As Brumas de Avalon foi a mãe dele...o que seria da minha vida de leitura se não fosse a família do Jean!??).

A verdade é que eu adorava ler desde sempre. Lembro de quando era bem pequena e ouvia minha mãe contando história para eu dormir (e volta e meia eu contava para ela dormir...o que ela fazia e me deixava muito irritada porque não ouvia o final das minhas histórias). E também de quando lia os livrinhos infantis de uma coleção que meu pai comprou para mim com capa dura, vários desenhos...e tinha os vinis de historinha (chapeuzinho vermelho, os três porquinhos) que eu nunca me cansava de ouvir (tudo bem, não era livro, mas incutia a paixão por esse mundo louco do faz-de-conta).

Lembro que tinha um quarto de 'bagunça' em casa onde eu encontrei certa vez vários livrinhos de bolso que eram do meu tio e também do meu pai. Eu era criança, não lembro a idade, mas para para mim era um tesouro.

No fim das contas não posso dizer com certeza. Acho que não foi uma obra única, foi um conjunto de coisas. Ou estava no sangue, nasci para amar a leitura, era uma coisa inevitável.

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Meme Literária de Um Mês 2013 - Dia 05



05 - Você tem um momento ou local favorito para ler?

A cama. Adoro ler deitada. Também pode ser o sofá (o comprido, de três lugares), desde que eu possa me esticar e ficar relaxada. Sentada eu só leio se não tiver como evitar (no banco, à mesa enquanto como, entre as aulas e por aí vai). Sei lá, eu disperso quando estou sentada, pois fico cansada da posição.

Agora, verdade seja dita, bateu a vontade de ler e tendo livro por perto, eu leio. Até em pé - e já houve a fase de ler andando - eu leio! Mas nunca, NUNCA leio em qualquer tipo de meio de transporte (carro, ônibus, avião...), fico extremamente enjoada e com uma dor de cabeça terrível. Não consigo nem trocar mensagem no celular quando estou em trânsito. É uma tristeza só. Por isso me especializei em dormir nesses lugares, não importa se o trajeto é longo ou curto.

Quanto ao momento favorito para ler, eu acho que é quando bate a vontade. Sempre é desculpa para ler um pouquinho.


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Meme Literária de Um Mês 2013 - Dia 04



Dia 04 - Como você escolhe  seus livros: recomendação de amigos, resenhas, blogs, sites, pela capa, por título, por impulso?


Todas as anteriores. Mesmo.
Atualmente, no topo da lista estão as resenhas, blogs e vlogs. Eu simplesmente fico babando por todos os livros que a Anica resenha ou que a Tatiana Feltrin comenta. Mas ainda sigo uma porção de canal literário no youtube, então estou sempre ouvindo o povo falar desse ou daquele livro e fico morrendo de vontade de ler, comprar, falar...

E também sigo recomendações de amigos, embora com menor frequência (a menos que seja algum amigo que escreva sobre livros, o que acaba caindo na categoria, resenhas, blogs e vlogs).

Mas não dá para simplesmente descartar a capa, título e impulso, porque eu sou movida pelo impulso. Toda vez que eu penso demais eu não leio ou não compro, ainda mais com os preços abusivos dos livros ultimamente.

Adoro chegar em uma livraria e ver um título diferente. Instiga. Lembro que comprei A Mulher do Viajante do Tempo sem nem ler a sinopse, simplesmente porque adorei o título. E estou aqui me corroendo para comprar Noites de Alface porque achei o título divino! Inclusive, esse hábito já vem das minhas épocas de leitura de fanfiction. A Claudia (Modell) bem sabe (ou talvez não) que, além dela ser uma escritora monstruosamente fantástica, ainda tinha os melhores títulos de fanfics que eu já vi (Cheiro de Sangue e Morango, A Arte de Comer Alface, Os Cinco Pontos Cardeais...), não tinha como resistir.

A mesma coisa vale para a capa. Sim, eu compro um livro pela capa. E também julgo o coitado. E muitas vezes deixo de comprar também. Uma coisa que tem me irritado bastante nas livrarias ultimamente é esta mania de colocar o mesmo gênero todo junto nas ilhas. Quero dizer, faz sentido, traz foco a quem procura um gênero específico etc e tal, mas em uma época onde todos os romances picantes (a lá 50 Tons de Cinza) tem o mesmo estilo de capa e mesmo estilo de nome, colocá-los todos juntos dá uma monotonia olhar...Acontece o mesmo com a ilha do Nicholas Sparks. Todos os seus livros tem o mesmo 'jeitão' de capa, mal dá para perceber que tem modelos diferentes, chega a dar sono só de ver. Passo correndo destes setores da livraria.

Porém, uma capa legal pode (e provavelmente vai) me fazer ler o livro. Foi exatamente como comecei a ler a série Mercedes Thompson, da Patricia Briggs. Os livros tem as capas mais lindas deste mundo (e descobri recentemente que o artista que faz os desenhos, usa a mesma modelo desde a 1ª!...embora não pareça). Eu já postei as capas da série aqui uma vez, por isso postarei só a do último livro, o que eu ainda não li.




Parece bem simples, mas não é. Inclusive, o artista fala do processo de criação aqui. É bem legal, vale a leitura.

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 03



Dia 03 - Você faz algum registro dos livros que lê e, se faz (ou não), por quê?

Sim. Registrar é preciso, porque minha memória é sem vergonha. Não digo ruim, mas seletiva, só lembra do que quer e quando quer.
Quando eu era mais nova eu anotava os livros que lia em uma listinha no world e fazia um resumo do que cada livro falava, porque volta e meia eu me via relendo livro sem perceber que estava relendo ou só percebendo bem mais tarde (pois é). Inclusive tenho esta lista até hoje, justamente para lembrar dos livros que li naquela época (a maior parte eu peguei na biblioteca, então não tenho os exemplares). Mas comecei as anotações meio tarde, então muitos livros ficaram de fora.

Depois fiz um hiato de anos e voltei a anotar em 2008 ou 2009 (não estou com o caderno aqui para confirmar). Desde então eu coloco o nome e o autor em  uma página separada para cada ano em um caderno que guardo só para isso. Também faço uma listinha aqui no blog no final do ano (ou início, nem lembro mais!) com todos os livros lidos (e os poucos comentados no blog) durante o ano.

Mas o lugar que eu mais gosto de anotar é o Skoob (este é o meu, caso queira ser meu amigo). Minha estante não tem todos os livros que eu li, mas atualmente tem servido ao seu propósito. 

No início incluí todos os livros que eu lembrava no momento de já ter lido algum dia, mas já faz algum tempo que só tenho usado para anotar os livros que finalizo a leitura. Assim, os novos livros na minha estante são necessariamente livros que já terminei de ler, organizados preferencialmente por ordem de leitura (por isso anoto o dia que terminei cada um).

Não faço histórico de leitura,  não anoto livros que pretendo ler, que quero ganhar, que estou lendo ou qualquer outra coisa do estilo, pois todas estas informações acabam parando na página geral da estante e eu fico irritada quando não consigo usar a página principal como minha memória auxiliar para o que eu já terminei de ler. Por isso o skoob é esta ferramente incrível para resenhas, conversas, trocas de livros e mil e outras utilidades que eu nunca uso, já que para mim ele é só uma extensão com imagem do meu caderno de anotação. Mas tudo bem, porque eu sou feliz assim também, então está bom.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 02



Dia 02 - Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá depois do atual?

Ix.... o último livro que eu li eu comentei no post de ontem: Blood Rites, do Jim Butcher, 6° da série The Dresden Files. Pelo menos o último que eu terminei. Tenho outros quatro em andamento, mas estou andando em ritmo de tartaruga na graxa, então não conta.

Por ora o livro oficial é A Dança dos Dragões, o 5° da série As Crônicas de Gelo e Fogo. Mas como estou lendo bem devagar (a ideia era uma narrativa por dia, mas já abandonei a ideia uma semana atrás), com certeza terminarei algum outro antes, só não sei ainda qual.

Livro é uma coisa muito de momento para mim. Fico cozinhando vários por um tempo, até que um surge e dá aquele clique e não consigo largar até terminar e passo todos os outros para trás.

Eu deveria ler The Mystery of the Haunted Cottage e Nothing O'Clock, ambos de Doctor Who, encerrando a série de contos comemorativos do 50° aniversário, mas ainda não consegui decidir se serão eles realmente os próximos.

Como podem ver, sou indecisa até nos livros que escolho. Por isso que acho que os livros é que me escolhem e não o contrário.

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domingo, 1 de dezembro de 2013

Meme Literário de Um Mês 2013 - Dia 01



Dia 01 - Se você leu algum livro hoje, cite um trecho; se não leu, cite algo do livro que estiver lendo.

Faz uma vida que não escrevo aqui, mas não resisto a um bom meme literário. Então vamos espanar a poeira e começar a preparação, porque se tudo der certo, os posts serão diários...pelo menos até o final de 2013.

Neste domingo eu terminei de ler Blood Rites, livro 06 da série The Dresden Files. O problema é que eu li no kindle e não tenho o hábito de anotar coisas no kindle (nem em livros de papel, mas o papel é mais fácil de folhear), o que dificulta um pouco quando quero procurar algo. Na verdade, 'um pouco' é elogio, eu simplesmente não encontro nada. Então, aleatoriamente:

"I wanted to kill her. A lot. I hadn't ever felt that before - a sudden surge of fury, contempt, and disdain mixed in with a physical excitement only a few degrees short of actual arousal. It was nothing that tame and limited. It was force, a dark and vast tide that picked me up and swept me along like a Styrofoam packing peanut. And I liked it".

A série The Dresden Files é uma das minhas preferidas. Escrita por Jim Butcher, tem 15 livros publicados até agora (o 16° deve sair em 2014) e eu ainda estou no sexto, ou seja, tenho muito chão pela frente. Mas é o tipo de livro que me faz bem. Toda vez que estou empacada com a leitura de um modo geral, posso contar com algum dos livros da série para me fazer tomar gosto pela coisa novamente. Os personagens são fascinantes e o universo onde a história se passa é rico e inovador.

Sim, é uma fantasia urbana que mexe com o sobrenatural, bruxos, magos, vampiros (três cortes diferentes, cada uma com uma característica própria, mas todas fatais), demônios, lobisomens e todo o restante de criaturas que vocês possam imaginar e que povoam as fantasias urbanas e ainda assim é inovador. Passa longe de qualquer outra coisa que eu já li do gênero e o personagem principal, Harry Dresden, é um sujeito tão rico para se acompanhar que é impossível não se apegar ao personagem.

Cada vez que termino um dos livros da série The Dresden Files tenho que me segurar para não ir direto para o próximo, caso contrário eu colocaria o mundo em stand-by, porque quando começo não consigo largar. Simples assim.