segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desafio de Férias 2010/2011 - Flashforward (o livro)

Sinopse: Um experimento científico começa, e, no momento que apertam o botão, o inexplicável ocorre: todas as pessoas ao redor do mundo caem no sono por alguns instantes e a consciência de todos é lançada mais de 20 anos no futuro. Ao final desses instantes, quando o mundo acorda, toda a vida humana é transformada por esses minutos de presciência.

Livro: Flashforward
Autor: Robert J. Sawyer
Editora: Tor Books
319 páginas

Dizer que comecei a ler Flashforward porque conhecia a reputação do livro seria mentir descaradamente. Eu resolvi ler o bendito quando o encontrei por acaso na livraria, pura e simplesmente porque havia assistido a série de TV e, ao contrário da maioria, tinha gostado bastante.
Eu sabia que a série havia apenas usado o livro como inspiração, ou seja, muita coisa foi alterada, mas não imaginava que fossem tantas coisas assim. Enquanto na TV o enfoque é mais investigativo e policial, sendo os personagens principais do FBI e a razão do acontecimento que gerou a visão precognitiva desconhecida e, portanto, era esse o combustível que movimentava os personagens, no livro o tom é completamente outro.
O que temos aqui são dois cientistas do CERN (o centro de pesquisas de partículas, localizado em Genebra) que estão prestes a conseguir reproduzir o Bóson de Higgs (aqui explica melhor...física não é minha praia). O que não esperavam é que no momento exato do seu experimento toda a população mundial caísse desacordada e a consciência do agora fosse transplantada para 21 anos no futuro, mais especificamente, 23 de outubro de 2030.
Lloyd Simcoe (sim, o mesmo da série de TV, mas aqui um personagem muito mais interessante e bem construído), chefe do experimento, visualizou a si mesmo bem mais velho, casado com uma total desconhecida, que não a sua noiva Michiko. Ela, por sua vez, viu a si mesma no Japão, conversando com a filha de apenas 7 anos de idade e que obviamente ainda não foi gerada. Já Theo Procopides, o jovem grego que era o segundo cientista responsável pelo experimento, não teve visão alguma, o que levou a conclusão natural de que ele não estaria vivo em outubro de 2030.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Desafio de Férias 2010/2011 - Iron Kissed

Sinopse: Quando seu antigo chefe e mentor é preso por assassinato e deixado para apodrecer atrás das grades pela sua própria raça, Mercy Thompson ( mecânica e shapeshifter) decide limpar o seu nome, quer ele queira ou não. Ao mesmo tempo ela precisa escolher entre os dois lobisomens da sua vida, correndo o risco de perder o outro para sempre.

Livro: Iron Kissed
Autora: Patricia Briggs
Editora: Berkley Publishing
Nº de páginas: 287

Demorei um pouco para ler o terceiro livro da série Mercedes Thompson, o que é incompreensível. A autora escreve muito bem e os personagens são bastante cativantes, o que me força a culpar a quantidade maluca de livros que vivem caindo nas minhas mãos (sem falar nas séries de TV) para eu ter demorado tantos meses para continuar a ler a série.
Gosto de Mercy porque ela é uma heroína de pulso. Ela não se deixa dominar mesmo quando a natureza da sua espécie a instiga a se submeter ao macho dominante. Mas não é a simples rebeldia que a faz lutar, mas sim porque aprendeu o seu lugar no mundo e não quer abdicar da pessoa que é para seguir cegamente a ordem de alguém.
E se tem uma coisa que Mercy não faz neste livro é seguir ordens que não julga adequadas cumprir. As fadas deixam bem claro que ela deve se afastar dos seus negócios ou acabará com uma sentença de morte, mas a lealdade que sente por Zee, seu antigo mentor e amigo (e também uma fada que consegue manipular o ferro e é extremamente poderoso), faz com que continue sua busca pelo verdadeiro culpado pelo assassinato do agente da BFA (a agência que regula as fadas no país), já que sabe que Zee é inocente e que serve apenas como bode expiatório dos Gray Lords, a alta  hierarquia das fadas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

The Dark Hunter Comics

Dark Hunters manga

Eu sei que parece obsessão eu falar sobre este assunto novamente, mas é que na última quarta-feira chegou pelo correio o 2º volume dos mangas de Dark Hunter (o 3º não tinha na loja, terá que ser importado, então só chegará no final de março e o 4º ainda será lançado). Fã como sou, eu devorei rapidinho (embora seja bem grosso e cheio de diálogos, porque tem um milhão de coisas a serem explicadas).

Os mangas são adaptações da série de livros sobre os Dark Hunters, escritos pela Sherrilyn Kenyon. A cada dois volumes (pelo menos até agora), o manga cobre a história de um livro. Os dois primeiros contam a história de Kyrian e Amanda (do livro Night Pleasures), servindo também para introduzir aos leitores o universo criado pela autora. São nesses mangas que conhecemos a origem dos Dark Hunters (comumente confundidos com vampiros) e como torná-los humanos de novo. Aprendemos sobre os Squires (humanos a serviço dos Dark Hunters), conhecemos Nick Gaultier (que começa sua trajetória como um simples squire mas que tem um papel muito mais importante no decorrer da saga criada pela autora) e também o mandachuva enigmático Acheron Parthenopaeus.

É interessante ver em imagens a história que já tinha lido nos livros. Não creio que os livros possam um dia serem adaptados para a tv ou para o cinema (personagens demais, períodos longos demais...sem falar que até agora são 32 histórias..imaginem como ficaria o ator que interpretaria o Acheron, que aparenta ter 21 anos e não envelhece, após a adaptação de 32 histórias...já seria um vovô!), assim é legal ter esta oportunidade de vê-los, mesmo que seja por meio de um desenho.

A outra vantagem dos mangas é que alcança um público diferente. Imagino que a maioria dos fãs dos livros acabem comprando e lendo também os mangas (principalmente porque são ótimos para reavivar a memória. Depois de tantas tramas diferentes mas interligadas, lembrar quem é quem e o que foi feito tanto tempo atrás ajuda na leitura dos novos livros), mas ter este essa nova mídia para aquele povo que não se entusiasma a começar uma saga depois de 32 histórias lançadas, é uma ótima idéia. Quero dizer, a leitura é mais rápida, mais divertida, menos densa e serve de introdução para o universo dos Dark Hunters.

Uma pena que só tenham em inglês, mas sinceramente valem a pena (sem falar que custam o mesmo que um pocket em inglês normal, ou seja, muito menos que um livro em português).

Meme Literária

A Amanda, do Primeiro Livro me convidou a responder a sua meme literária. Como eu adoro responder coisas, aqui vou eu.


Antes de começar...posso responder tudo com o mesmo livro? Seria o ideal...  ^_^

1) Há vários livros que eu reli inúmeras vezes, mas acho que Ninja foi o que eu mais reli e por sinal comecei outra releitura do bendito recentemente. Amo. (Também reli As Brumas de Avalon várias vezes, mas este eu acho que depende muito do humor do momento, não é para qualquer fase da vida)


2) Apenas um? Impossível! Mas se não tivesse escolha, acho que ficaria com a coleção (tem que pelo menos ser coleção, senão é tortura demais) de Harry Potter. Ela é uma leitura tão agradável e tranquila, que reler é super fácil e gostoso. E tem uma grande vantagem: o universo de Harry Potter e a miríade de personagens te possibilita viajar pela história e pelos acontecimentos extra-livros. Quero dizer, imagine você preso em uma cela ou uma ilha e com apenas Harry Potter para ler. Com HP, além da leitura, você tem a oportunidade de criar outras histórias em sua mente, imaginar o que aconteceu antes com os personagens e o que poderá acontecer depois. E já que não terei outro livro para ler pelo resto da vida, então que seja um que me permita construir em cima do que estou vivenciando, não?

3) Acho esse negócio de indicação a coisa mais difícil, porque depende muito do gosto de cada leitor e da fase da vida. Eu acho que diria Ninja (que sempre que encontro em algum sebo por aí eu dou de presente para algum amigo ler, porque é maravilhoso) ou As Brumas de Avalon pelos motivos lógicos (inclusive já o recomendei aqui), mas para tentar sair do lugar comum, acho que uma boa pedida é A Mulher do Viajante do Tempo, da Audrey Niffenegger. O livro é lindíssimo e muito bem escrito. Não consigo imaginar alguém não gostando.

4) Não consigo indicar alguém para responder. Mas se você leu a meme e quiser dividir comigo os seus gostos, sinta-se à vontade, eu ficarei muito feliz em compartilhar desses momentos. Pode ser nos comentários ou no seu próprio blog (só me avise para eu poder ler).

5) Bom, já falei lá em cima quem me indicou a meme, não? Quando puderem, dêem uma passadinha no Primeiro Livro.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Desafio de Férias 2010/2011 - Bad Moon Rising

Desta vez deixo de fora a sinopse porque, sinceramente, toda sinopse que encontrei por aí é tão absurda e fora da realidade do livro que chega doer só de olhar. Então só para inteirá-los da história, meu resumo ultra-resumido: Fang é um lobo Katagaria (base animal, mas também humano) que se apaixona por Aimee, a única mulher da família Peltier, que são ursos Katagaria. Não bastassem ser de raças diferentes, ela ainda esconde o fato de ser Arcadian (base humana, mas também animal), inimigos naturais dos Katagaria. E o livro trata de todo o imbróglio que recai sobre a família dos dois, causada por este sentimento que é proibido mas tão forte que não pode ser evitado. Junte-se ao problema alguns demônios que estão sendo usados por clãs inimigos e a festa está armada.

Livro: Bad Moon Rising
Autora: Sherrilyn Kenyon
468 páginas (paperback)

Antes de qualquer coisa eu preciso esclarecer algo: sou terrivelmente passional quando estou lendo. Séries de TV e filmes despertam meu amor e indignação também, mas nada de forma tão espetacular quanto um livro. Eu choro, desespero-me, fico alegre e não poucas vezes tenho vontade de jogar o livro pela janela. É frustrante saber que você não tem o domínio sobre o que está lendo. Não dá para simplesmente pular para a última página para saber se terminará do jeito que você quer ou colocar aquela idéia interessante na mente do autor. A coisa já está escrita! E muitas vezes as atitudes dos personagens conseguem me tirar do sério de tal forma que fico com medo de mim mesma (e de todo coitado que estiver por perto ouvindo-me reclamar).
Bad Moon Rising me levou a extremos. Chorei como ninguém em alguns trechos (duas ocasiões em especial...duas mortes que me tocaram profundamente), xinguei e amaldiçoei os personagens e suas atitudes em outros, e senti orgulho e alegria por conhecer a história dessa gente em algumas outras partes. Mas talvez isso seja natural em um livro de quase 500 páginas. Ou eu é que sou descomedida mesmo.
E que fique registrado que a minha resenha contém spoilers. Difícil demais comentar sem mencionar o que vai acontecendo na história.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Desafio de Férias 2010/2011 - Dream Warrior

Sinopse: Filho do deus das artes da guerra e da deusa do ódio, Cratus passou a eternidade em batalhas pelos antigos deuses que o criaram. Ele era a morte para qualquer um que cruzasse o seu caminho, até o dia que abaixou  depôs suas armas e aceitou um exílio auto-imposto. Agora um inimigo ancestral foi solto e os nossos sonhos são o seu campo de batalha. A única esperança que temos é justamente o deus que jura que jamais irá lutar novamente.
Como uma Caçadora de Sonhos, Delphine passou a eternidade protegendo a humanidade dos predadores que espreitam nosso estado inconsciente. Mas agora seus aliados foram seduzidos pelo inimigo e ela sabe que para sobreviver os Caçadores de Sonhos precisam de um novo líder. Alguém que possa treiná-los para lutar contra este novo inimigo. Cratus é a sua única esperança. Mas ela é uma lembrança amarga do motivo que o levou a depôr suas armas.
O tempo está esgotando e se ela não o ganhar para sua causa, a humanidade será destruída e o mundo como o conhecemos deixará de existir.

Dream Warrior faz parte de uma série de histórias criada por Sherrilyn Kenyon, mais conhecida como Dark-Hunter Series. Seus livros baseiam-se inicialmente na mitologia grega, mas logo percebemos que a autora não hesita em misturar todo e qualquer panteão, desde que isso ajude no desenvolvimento de suas histórias.
Dentro do universo dos Dark-Hunters, as histórias são divididas em três blocos: os Dark Hunters em si, os Dream Hunters e os Were Hunters.
Dark Hunters são os guerreiros de Artemis, a seu serviço para destruir os Daimons, filhos de Apolo que ousaram desafiar a maldição que lhes foi imposta, caçando a alma dos seres humanos para permanecerem vivos. Cada livro trata da história de um dos guerreiros lutando pela liberação do seu voto à deusa e pelo domínio de sua própria alma.
Were Hunters são uma raça à parte. Descendentes de um humano que se relacionou com uma das filhas de Apolo e não aceitou a maldição imposta sobre os seus filhos e por isso os modificou geneticamente, os were hunters são guerreiros parte homens parte animais. São divididos em duas classes: os Katagaria (animais como base, mas que podem se transformar em humanos) e os Arcadians (base humana, mas que podem se transformar em animasi) e estão destinados a lutarem entre si até a destruição.
Dream Hunters são os deuses dos sonhos, mais conhecidos como Oneroi. Devido a uma maldição lançada por Zeus, todos os Onenoi perderam suas emoções e vivem de patrulhar os sonhos da humanidade e dos deuses. Dentre os dream hunters há os que são atraídos pelas emoções humanas e passam a se alimentar delas dentro dos sonhos, o que pode levar o  humano à loucura e à morte. São os Skoti, impiedosamente caçados pelos Oneroi. Quatro foram os livros escritos pela autora abordando os deuses dos sonhos. 
Embora cada livro da série de Dark Hunters possa ser lido separadamente, pois os personagens principais sempre são diferentes, todos tem participações de outros personagens em maior ou menor escala, fazendo do mundo criado pela autora ainda mais fascinante e único.

Livro: Dream Warrior
Autora: Sherrilyn Kenyon


Dream Warrior é a 28ª história do universo dos Dark Hunter e conta a história de queda e redenção do deus Cratus.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desafio de Férias 2010/2011 - Dearly Devoted Dexter

Sinopse: A vida é dura para Dexter Morgan. Não é fácil ser o único serial killer com uma consciência, especialmente quando você trabalha para a polícia de Miami. Para evitar suspeitas, Dexter mergulha de cabeça no seu disfarce: passar o tempo com sua namorada e os filhos dela no sofá da casa. É quando um psicopata particularmente repugnante começa a deixar um rastro por Miami - um assassino cujas técnicas deixam até mesmo Dexter pasmo.
Quando sua irmã Deborah - agora já uma policial da homicídios - é levada para o caso, fica claro para Dexter que ele  terá que sair da sua zona de conforto e caçar o monstro. A menos, é claro, que o assassino o pegue primeiro...


Livro: Dearly Devoted Dexter (Querido e Devotado Dexter aqui no Brasil)
Autor: Jeff Lindsay
Páginas: 292

O segundo livro de Dexter, contra todas as minhas expectativas, conseguiu ser ainda melhor do que o primeiro. E, embora o primeiro tenha uma relação muito estreita com a série de TV, neste segundo volume as coisas se afastam consideravelmente, o que me deixa sem qualquer idéia do que nos trará o terceiro livro.

A 2ª temporada de Dexter na TV:

Dexter matou o irmão (o famigerado Ice Truck Killer) e tem algums problemas em lidar com a situação. Como se não bastasse, Doakes está no seu pé, como sempre desconfiando da sua verdadeira natureza. Os corpos que Dexter havia jogado na baía são descobertos e a polícia passa a procurar um novo serial killer: o Bay Harbour Butcher (ou mais especificamente, Dexter). Com a sua carreira como assassino indo pelo ralo, sua vida amorosa também não está das melhores, já que Rita desconfia de suas saídas noturnas e acredita ser ele um viciado, forçando-o a entrar em um programa de reabilitação. É onde conhece Lila, que o faz entrar em contato mais íntimo com o seu Passageiro Sombrio.
E a temporada toda lida do envolvimento de Dexter com Lila, a tentativa de se livrar de Doakes e ainda não ser descoberto como o verdadeiro Bay Harbour Butcher.

O 2º livro de Dexter:

O livro é completamente diferente da série de TV. Talvez, a única semelhança seja a marcação de Doakes, mas nem mesmo o destino do Sargento ao final é a mesma.