Série: Continuum
Episodio: The Politics of
Time e Playtime
Temporada: 1ª
Nº do episódio: 1x07 e 1x08
Data de Exibição: 15/07/2012 e 22/07/2012
Roteiro: Sarah B. Cooper / Andrea Stevens
Direção: Patrick Williams / Paul Shapiro
Os episódios das duas últimas semanas de Continuum foram bem diferentes
entre si, mas cada qual teve a sua importância no todo. É bem verdade que
Playtime foi muito mais gostoso de assistir e o nível de relevância era bem
superior a The Politics of Time, mas o episódio 1x07 teve o seu momento.
O principal, a meu ver, em The Politics of Time não foi nem mesmo a
união de Kagame ao mais novo presidente do sindicato, o que lhe permitirá
controlar todo o porto e, ao seu devido tempo, a própria cidade, já que Jim
Martin com certeza ganhou muitos pontos que provavelmente o levarão à
prefeitura. O que realmente chamou a minha atenção nesse episódio foi o começo
de uma tridimensionalidade para Fonnegra, ponto onde a série vinha falhando
miseravelmente. Até agora Carlos era apenas o acessório de Kiera nos episódio e
pela primeira vez tivemos um vislumbre de quem ele é de verdade.
Uma pena que Alicia tenha sido a vítima, pois gostei dessa amizade
colorida entre ela e Fonnegra. O que não gostei foi da indignação de Carlos com
o (ex) amigo ao descobrir que Martin teve um caso com Alicia. A impressão que
tive é que Carlos não aceitou o relacionamento dos dois (ciúmes?) e não perdoou
o amigo por ter mentido, mas desde quando Martin mentiu? Ele omitiu o
relacionamento extraconjugal porque não era relevante ao caso! Não fazia a
menor diferença ele mencionar o caso dos dois, já que ele não era culpado.
Para todos os efeitos, Martin e Alicia brigaram por conta da falcatrua
na doação da campanha e não em conseqüência da vida amorosa deles. E Martin nem
ao menos era culpado da venda de si mesmo para os doadores endinheirados da
campanha! Ele só ficou sabendo do rolo juntamente com Carlos e Kiera! Tudo bem,
depois ele foi devidamente introduzido a Kagame, mas ainda assim Kagame pode
ter se aproximado dele com um discurso favorável ao lado defendido por Jim e
não apenas com o tradicional ‘eu doei, agora você fará o que eu disser’.