quarta-feira, 30 de maio de 2012

Review: Continnum (S01E01) - A Stitch in Time





Série: Continuum
Episodio: A Stitch in Time
Temporada:
Nº do episódio: 01 (1x01)
Data de Exibição: 27/05/2012
Roteiro: Simon Barry
Direção: Jon Cassar


Já faz um tempo que não faço qualquer tipo de resenha de seriado. Há vários motivos, mas dois são os principais:

- Falta de alguma série que me tire do chão e vire o meu mundo de cabeça para baixo;
- Preguiça. De pensar, de correr atrás de informação, de rever episódios, enfim, de parar e fazer um trabalho legal e não apenas colocar impressões genéricas no papel. E tem tanta gente boa fazendo resenha por aí que não dá para simplesmente escrever qualquer coisa (e muito menos copiar a opinião e a pesquisa alheia).

Mas Continuum mexeu comigo o suficiente para me fazer sentar na frente do computador e escrever alguma coisa. Talvez não seja a melhor série de todos os tempos e nem eu a mais tarimbada das críticas, mas para mim o que importa é que o episódio piloto me empolgou e resolvi dividir essa empolgação com o mundo.

Sou fã de sci-fi e, infelizmente para mim e outros fãs, as boas séries de ficção científica estão rareando. Não ficamos sem, mas a qualidade do que tem por aí é duvidosa e os cancelamentos (inclusive de preciosidades, o que é imperdoável) rondam nossas vidas com angustiante amargor.

Por isso fiquei feliz quando vi o tema de Continuum. Viagem no tempo, drama e ação em um único seriado? O que mais eu poderia querer? Mas, admito, o que me deixou louca de vontade de assistir a série foram os tweets massivos da atriz Lexa Doig (@LexaShmexa) nas últimas semanas e na noite de estreia em particular. Eu amo a Lexa Doig (de Andromeda) e mesmo que a série fosse uma bomba eu iria conferir.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O que eu andei lendo - 27.05.2012

As coisas andam corridas e por isso continuo sem escrever muito. Mas só para não passar em branco, segue o vídeo do que eu andei lendo nos últimos dias.





Livros:
- Ninotchka: A Heroína das Estepes (Heinz G. Konsalik), que já tem resenha no blog.
- As Peças Infernais: Anjo Mecânico (Cassandra Clare)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Desafio Literário 2012: Ninotchka - A Heroína das Estepes


Sinopse: São Petersburgo, ano de 1825. O passo dura da marcha dos soldados ecoa pelas ruas. Diante do Palácio de Inverno reuniram-se regimentos da Guarda. Tambores rufam em tons afabados; espadas cintilam no pálido sol de dezembro. Nesse mesmo momento, Ninotchka, filha do Conde Kochkin, experimenta seu vestido de noiva. Dentro de poucaos dias será seu casamento com o tenente da Guarda Imperial, Bória Tugai.
Nisso ecoam tiros. A neve diante do Palácio de Inverno tinge-se de sangue.
A rebelião dos 'decembristas', que pretendiam derrubar Nicolau I, foi derrotada. Entre os conspiradores presos está Bória Tugai: o homem a quem Ninotchka ama acima de tudo em sua vida.

Livro: Ninotchka - A Heroína das Estepes
Autor: Heinz G. Konsalik
Tradução: Lya Luft
Editora: Record
Páginas: 189

O tema do Desafio Literário deste mês de maio é 'fato histórico'. Meus dois títulos iniciais naufragaram (mais precisamente, não consegui nenhum exemplar do que eu queria ler) então acabei encontrando Ninotchka em um sebo em um dia de andanças pelo centro da cidade. Confesso que comprei sem nunca ter ouvido falar do bendito, somente li a sinopse na contracapa e me pareceu adequado para preencher os requisitos do Desafio.

O livro não é de todo mal, na verdade, é até interessante, de um jeito ingênio e meio açucarado.

Foi escrito em.....bom, não sei quando porque não veio impresso no livro a data (nem da tiragem original e muito menos da edição em português). Mas como o autor (o alemão Heinz G. Konsalik) nasceu em 28/05/1921 e morreu em 02/10/1999, foi entre essas décadas que o livro foi escrito. Minha suposição é de que ele escreveu lá pela década de 50 ou 60, mas é só suposição mesmo (levando em consideração o tema e o estilo da escrita).

O livro conta a história de Ninotchka, a jovem filha do Conde de Kochkin, que vê seu casamento murchar na véspera da cerimônia, pois o noivo participou da Revolução Decembrista (1825) ocorrida na Rússia, com a intenção de depôr o novo czar Nicolau I.

Eu confesso que não sou a maior conhecedora da história russa e, embora tenha pesquisado aqui e acolá sobre o assunto, não me sinto muito segura para fazer maiores comentários. O que eu sei é o que livro me conta: vários nobres e mesmo a elite militar se revoltou contra o novo Czar (que assumiu no lugar de Constantino, seu irmão, que abdicou) e foi aprisionado. Desta elite, 120 foram sentenciados ao exílio na Sibéria, enquanto 05 civis foram enforcados.

A nós, interessa a história (fictícia) de Bória Tugai, um tenente idealista, que participa da revolução e é preso às vésperas do casamento. Ninotchka, completamente apaixonada, abandona casa, família e vida na nobresa para fazer plantão nas portas da prisão juntamente com as outras mulheres dos sentenciados e, posteriormente, abdica de tudo para seguir Bória (agora já casados) ao exílio.

sábado, 19 de maio de 2012

O que eu andei lendo - 16.05.2012

Eis-me aqui, completamente atrasada postando o vídeo que eu fiz e publiquei no dia 16. Tenho me sentido um pouco culpada por não ter feito resenha de quase nada ultimamente. Nenhuma série, nenhum filme....Imaginem, já vi Os Vingadores duas vezes no cinema (hoje será a terceira, acho) e nem uma palavrinha por aqui. Imperdoável.
Também passou o final de Glee, de Once Upon a Time, Fringe e eu continuei calada. Uma vergonha, eu sei.
Mas pelo menos o vídeo estou postando.
Inicialmente eu pensei em fazer resenha de A Batalha do Apocalipse (um dos livros que estão no vídeo), mas confesso que li uma resenha tão completa e que dizia tudo (mas tudo mesmo) que eu pensei enquanto eu lia, que não deu coragem de escrever uma resenha minha. Qualquer coisa que eu escrevesse não seria tão completa quanto aquela resenha. Mas se alguém quiser dar uma passada lá e ver o que o rapaz (Merlinus) disse, saiba que eu assino embaixo. Faço minhas as palavras dele.

E chega de enrolação. Três livros desta vez:



A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr
As Brumas de Avalon - V. 2: A Grande Rainha - Marion Zimmer Bradley
As Brumas de Avalon - V. 3: O Gamo-Rei - Marion Zimmer Bradley

Já terminei o livro do Desafio Literário de maio. Esta semana posto a resenha aqui.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Livro: As Brumas de Avalon - Volumes 1 e 2 (relendo...de novo...e de novo...)


Livro: As Brumas de Avalon
Autora: Marion Zimmer Bradley
Editora: Imago

As Brumas de Avalon é uma entre tantas histórias que envolvem o mito do Rei Arthur, de Camelot e de sua Távola Redonda. Mas embora a autora tenha, além de descrever o mito, também se aprofundado consideravelmente na história da Bretanha, ela escolheu não narrar as guerras e os passos dos guerreiros de Arthur (e do grande Lancelote das lendas), embora sejam todos mencionados e, querendo ou não, são a força motriz do livro. Marion decidiu contar a história de Arthur com um forte enfoque nas mulheres que o cercavam e que tiveram grande envolvimento com a sua vida e com o destino do reino. Igraine, a mãe; Morgana, a irmã e amante; Gwenhwyfar, a esposa; e Viviane, a tia e tão conhecida Senhora do Lago.
Todas são mulheres fortes – mesmo em suas fraquezas e obsessões – que tiveram tanto espaço na criação da Bretanha quanto os homens que guerrearam pela liberdade de seu povo e sua terra. Mas em nenhum momento a autora deixou de lado o universo masculino focando-se apenas no feminino, muito pelo contrário. Ela mesclou com maestria o papel de cada um nesse período importante da história (embora recheado de misticismo, fantasias e ‘liberdades’ para encaixar com a história que queria contar), pois não há terra que se construa apenas com homens ou somente com mulheres. Inevitavelmente é necessária a união de ambos.
As Brumas de Avalon, eu creio, é o meu livro preferido.  Esta é a sexta vez que eu o estou lendo e a experiência tem sido quase tão prazerosa quanto a primeira. E eu digo ‘quase’, porque As Brumas foi o primeiro livro que eu li (ou que recordo ter lido), ainda com 8 anos de idade, então a lembrança que eu tenho da leitura é bastante mágica e especial.
Verdade seja dita, nesta releitura eu percebi que As Brumas influenciou grandemente a forma como eu veria os personagens e o tipo de história que me atrairia dali para frente. O engraçado é que os personagens que eu amei com paixão na minha primeira experiência com o livro continuam sendo os meus grandes amores – assim como os que eu odiei ainda são tão odiados quanto antes, talvez até mais, pois agora eu os compreendo ainda melhor.