domingo, 31 de julho de 2011

Torchwood: Miracle Day - Dead of Night (4x03)


Torchwood: Miracle Day - Dead of Night (4x03)



A história de Miracle Day começa a ser desvendada naquele que é, para mim, o episódio que mais tem a cara da Torchwood que eu aprendi a amar nesses últimos anos. E, talvez por isso, gostei bem mais de Dead of Night do que dos episódios anteriores. Por algum motivo ele me lembrou da primeira temporada. Creio que tem a ver com o desenvolvimento dos personagens. Foi impossível não lembrar a época que Gwen começava a entrar na loucura que é fazer parte de Torchwood. Os créditos vão para Jane Espenson, que soube trabalhar as novas aventuras ao mesmo tempo em que aproximava à série ao que ela sempre foi.

Uma boa ideia mostrar as diferenças culturais e linguísticas entre os Estados Unidos e o Reino Unido por meio de conversas divertidas entre Gwen e Esther. Além de poder rir das situações e diálogos, ainda tirei algumas dúvidas de certas expressões que teimam em fugir da minha memória. Mas sem dúvida nenhuma o diálogo que mais gostei foi de Gwen e Rex enquanto ela dirigia. É nisso que dá dois turrões discutindo.

Por falar em Rex, a interação do agente com Jack tem melhorado a cada episódio. Continua me incomodando a arrogância de Matheson, mas ele tem se enturmado com a dupla britânica e acredito que em algum ponto ele até poderá se tornar um membro efetivo da Torchwood aos meus olhos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Torchwood - Rendition (4x02)


Torchwood - Rendition (4x02)


A situação de Torchwood no momento é curiosa. A série está completamente sem identidade. Isso não quer dizer que esteja ruim, apenas que não se parece mais com ela mesma e tampouco ganhou cara própria. Por enquanto é um amontoado de acontecimentos. A maior parte deles são bons de assistir, mas falta à série aquele algo mais que conecte o espectador ao que está sendo mostrado em tela.

Neste segundo episódio vimos que a CIA está atolada até o pescoço na perseguição aos remanescentes da Torchwood, chegando ao ponto de se livrar de seus próprios agentes pelo simples fato de que tiveram algum contato com a agência britânica.

A forma como tem procedido, no entanto, tem sido um desastre total. Em qualquer série de respeito, Esther teria sido capturada antes de fugir do prédio. Mas Torchwood não é uma série de respeito, muito pelo contrário. Ela brinca justamente com o seu lado trash e absurdo que, no final das contas, foi o que sempre me agradou. O problema começa quando essas cenas absurdas contrastam com a aparência de seriedade que esta 4ª temporada tenta nos passar.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

True Blood: If You Love Me, Why Am I Dyin'? (4x04)

True Blood: If You Love Me, Why Am I Dyin'? (4x03)


Com três episódios exibidos, já deu para perceber que esta temporada de True Blood será cheia de altos e baixos. Depois de um segundo episódio bem  mais interessante do que a premiere, If You Love Me, Why am I Dyin' veio para mostrar que não teremos uma consistência na qualidade. E o que é pior, esse foi o episódio escrito por Alan Ball. É de se preocupar.
Mas entre bruxas, panteras e vampiros desmemoriados, o episódio nos apresentou algumas histórias bem interessantes... e outras que deram vontade de enforcar alguém.

O que funcionou (pelo menos para mim):

Sookie. Eu nunca gostei da Sookie de True Blood. São 'n' motivos para eu não gostar dela, mas o principal é a sua atitude passiva e submissa que sempre me fizeram pensar que o Alan Ball deve ser misógino. Porém a personagem está muito melhor nesta temporada. Não é a Sookie dos livros (infelizmente), mas pelo menos é uma personagem muito mais interessante e forte do que antes. Acho que todas as cenas com ela neste episódio eu gostei.

A forma como tem lidado com a situação do Eric condiz muito com a personagem. Até agora eles nunca foram exatamente amigos, mas ela não é o tipo de pessoa a deixar alguém precisando de ajuda desamparado, por isso nada mais normal do que acolhe-lo em sua casa (que, afinal, é dele mesmo). E em teoria ninguém pensaria em procurá-lo com Sookie, já que ninguém sabe do envolvimento da garota com o dono do Fangtasia. Bom, Tara e Sam sabem, mas qualquer um dos dois preferiria morrer à colocar a amiga em perigo.

De volta à Infância

Eu amo ler. Amo. Talvez não leia tanto quanto gostaria, porque a vida se intromete as vezes, e há coisas das quais não podemos (ou não queremos) fugir, como trabalho, vida social e, no meu caso, um amor desmedido por séries de TV e filmes. Mas nada é capaz de mudar o meu prazer com a leitura.
Quando pequena eu devorava histórias em quadrinhos da Disney ou do Maurício de Souza (também lia do Capitão América, Recruta Zero e algumas outras surrupiadas do meu tio, mas isso não vem ao caso) e era um momento meio mágico o que eu passava lendo as revistinhas. Lembro até hoje das pilhas gigantescas na minha casa e na casa do meu vizinho, onde eu costumava ler.
Mas houve um título que me marcou para toda a vida: 
HISTÓRIA E GLÓRIA DA DINASTIA PATO.
Eu nunca soube muito bem a origem deste volume em especial. Para mim era apenas uma história maravilhosa, muito bem contada e que me levou a conhecer todos os ancestrais do tio Patinhas e suas histórias até a geração atual (leia-se Pato Donald e os trigêmeos).
A idéia por trás de tudo me encantava. Após o homem finalmente chegar à Lua, tio Patinhas entrou em pânico, pois guardava algo muito importante em uma caverna lunar. Então enviou Donald e os trigêmeos resgatarem as suas posses. O que eles não sabiam, é que tio Patinhas tinha um baú cheio de moedas de ouro, cunhadas uma a uma com o retrato de algum membro da família Pato, e que guardavam a localização secreta do tesouro da família.
E este foi o ponto para embarcarmos na história pessoal dos Patos ao longo dos milênios, conhecendo seus medos, sonhos, aventuras, amores, amigos e inimigos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Falling Skies - Grace (1x04) e Silent Kill (1x05)

Falling Skies: Grace (1x04) e Silent Kill (1x05)


Chegamos à metade da temporada e a série continua do mesmo jeito que começou, ou seja, sem empolgar. Não é horrível, mas sequer é boa. Na verdade acho que este é o maior problema, não desperta grandes emoções. Você não sente aquela ânsia de debates acalorados criticando e tampouco se importa o suficiente para elogiar. A esta altura, surpreendo-me por ter sido renovada, mas não fico surpresa do povo – eu inclusa – continuar assistindo. É quase como ir para o trabalho todos os dias: você se acostuma e está sempre lá, mas não quer dizer que necessariamente goste.

O quarto episódio, Grace, foi, talvez, o mais interessante da série até agora. Não a missão, porque essas missões são sempre iguais e não me atraem nem um pouco, mas a interação com o skitter. Não há sombra de dúvidas de que os alienígenas despertam a minha simpatia muito mais do que o grupo humano. Isso não quer dizer que eles são excelentes personagens, porque até agora também não mostraram a quê vieram, mas como não sei nada deles, posso me dar ao luxo de simpatizar com os olhares de coitados que eles dão toda vez que aparecem.

O clímax foi o momento que Ricky se reconecta ao arreio e tenta ajudar o skitter a fugir e é impedido pelo pai. A cena de Mike arrancando o arreio do filho sem qualquer tipo de aviso me deixou chocada, porque eu estava certa que o garoto tinha morrido. Vê-lo são e salvo no episódio cinco foi até sem graça.

domingo, 10 de julho de 2011

Torchwood: Miracle Day - The New World (4x01)



Torchwood: Miracle Day - The New World (4x01)



Torchwood está de volta, e mais sinistra e mudada do que nunca. Não está apenas de casa nova, mas todo o clima que a cerca está diferente.

Eu vejo a série desde o início, então é claro que a minha visão é a de uma pessoa habituada com esse universo, mas eu acredito que esta temporada, apesar de ser a 4ª da série, foi pensada como um ponto de entrada para novos fãs, já que Torchwood migrou para os Estados Unidos (bom, migrou não é bem a palavra...digamos que ela agora vive na ponte aérea EUA-UK) e, portanto, precisa abocanhar uma nova audiência.

Toda aquela sensação de ‘o que é Torchwood?’, ‘quem é esta mulher que acordou no meio da noite e teve pesadelos com Torchwood?’, ‘como esse homem pode ter o mesmo rosto de alguém que viveu em 1920?’, ‘por que ele está tão preocupado de ter se cortado?’, ‘por que essa mulher e esse homem de sobretudo que apagou a memória da agente estão sendo perseguidos?’ estava ali. E tínhamos até agentes da CIA fazendo as perguntas certas para situar o novo público. Foi quase como voltar a assistir Torchwood desde o início, mas de uma forma levemente (!?) diferente.

Desde a temporada passada o formato da série mudou. Não mais casos isolados (os chamados ‘monstros da semana’), e sim uma única história serializada e muito mais densa do que tínhamos visto nas duas primeiras temporadas.

terça-feira, 5 de julho de 2011

True Blood: You Smell Like Dinner (4x02)


Série: True Blood - You Smell Like Dinner (4x02)
Data de Exibição nos EUA: 03/07/2011

E não é que gostei deste segundo episódio de True Blood? Bem melhor do que o primeiro, soube usar de forma mais inteligente os personagens e conectar as tramas, sem falar que pareceu corrigir alguns erros que vinham me incomodando há tempos na série.

O principal deles era a personalidade da Sookie. A garota era totalmente dependente de Bill, fraca e submissa demais. Um péssimo exemplo para as mulheres aí afora que se encontram enredadas em relacionamentos abusivos. Mas nesse episódio Sookie se mostrou muito mais com o tipo de mulher que eu espero que ela seja. É claro que ninguém muda da água para o vinho da noite para o dia (precisava mesmo procurar a ajuda de Bill para se livrar de Eric?), mas ela esteve muito mais palatável.

Essa mudança na postura da personagem refletiu até na sua beleza exterior. Sookie deixou de parecer aquela mulher simplória do interior (que não sei por que motivo o povo insistia em vestir muito, muito mal) e irradiou simpatia e teimosia. Gostei de como se desculpou com Sam, pois ele sempre esteve ao lado dela e merecia mais do que mentiras (ela ainda não falou a verdade, mas pelo menos disse que um dia, quando pudesse, contaria o que de fato aconteceu). Também aplaudi o reencontro com Tara, que pode ser uma personagem que eu desprezo, mas que esteve dentro do esperado para uma amiga de longa data e como prima fiel com Lafayette.

Já a reação de Sookie com as investidas de Eric me incomodou um pouco, mas isso é porque eu sempre achei que os dois se completam e ficam muito melhores juntos do que ela com Bill. A verdade é que a implicância de Sookie com o vampiro louro tem tudo a ver com a relação dos dois até agora na série. Ele investe no que quer e não desiste, ela é teimosa como uma mula e não tem tantos motivos assim para confiar em Eric.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Livro: Bone Crossed

Livro: Bone Crossed
Autora: Patricia Briggs
Editora: Penguin USA
nº de Páginas: 320

Quarto livro da série Mercy Thompson, Bone Crossed não deixou a desejar. Não houve um único momento que a história tenha ficado chata, muito pelo contrário. A autora manteve o ritmo e a segurança da história do início ao fim.

Uma coisa que eu acho interessante nos livros de Briggs, é que ela mescla os universos dos personagens e suas histórias sem parecer absurdo ou exagerado. Mercedes transita entre os lobisomens, vampiros, fae e fantasmas de forma natural e até mesmo esperada.

Mesmo assim, o livro parece bem mais maduro do que tantos outros com o mesmo tema. Sim, temos romance, mas ele não é o foco da história. a série Mercy Thompson é mais uma aventura urbana, onde o que interessa é a forma como Mercy lida com os problemas que surgem diante de si e como se vê envolvida nesse mundo sobrenatural mesmo contra a vontade.

Para ela o início de tudo foi quando o Alpha dos lobisomens das Tri-Cities foi raptado (lá no primeiro livro). Apesar de querer continuar com sua vida de sempre, arrumando carros (ela é formada em História, mas ganha a vida como mecânica de carros antigos) e pagando suas contas, o ingresso involuntário nos negócios dos lobisomens a força a lidar com os problemas das comunidades sobrenaturais. 

Embora Mercy seja uma walker que se transforma em coiote, e tenha sido criada em meio aos lobisomens de Montana, ela nunca teve interesse em manter seus vínculos com os seres sobrenaturais, já que ela mesma não tem a necessidade de se transformar na lua cheia ou qualquer outro inconveniente dos shifters, mas uma coisa puxou a outra. Para ajudar o Alpha acabou usando da ajuda de um amigo vampiro, que cobrou o favor no próximo livro, e para resolver a situação precisou da ajuda das fae, que cobraram o favor no próximo livro e assim Mercy foi se enfiando até o pescoço na lama, culminando no seu estupro por um humano.

E é assim que Mercedes se encontra em Bone Crossed: juntando os caquinhos de si mesma, tentando voltar a ser a mesma pessoa que sempre foi, mas com ataques de pânico constantes, dos quais tenta se livrar com todo o empenho que sua força de vontade consegue.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Falling Skies - Prisoner of War (1x03)


Série: Falling Skies
Episódio: Prisoner of War
Temporada:
Nº do Episódio: 03
Data de Exibição nos EUA: 26/06/2011

Falling Skies continua daquele jeito, nem quente nem frio. Inclusive, lembrei-me neste momento de uma passagem do Apocalipse que diz ‘assim, porque és morno e nem és frio nem quente, estou a ponto de vomitar-te da minha boca’. Pois é.

Não me entendam mal, eu não odiei o episódio, apenas o achei sem graça. Tudo era muito requentado e óbvio demais. Mas eu sou rata de filme/série alienígena e pós-apocalíptico (exceção aos zumbis, que não me apetecem), então para ter algo surpreendente tem que ser realmente inovador. Gostaria de saber o que os novatos no gênero estão achando da série. Pelo puro amor ao debate, seria interessante uma discussão com aqueles que estão entrando neste mundo agora.

Mas de volta (ou entrando finalmente) ao episódio, o objetivo é resgatar Ben. E pela primeira vez há alguma chance de sobrevivência para as crianças resgatadas, já que até então todas as que tinham o arreio alienígena entranhado em suas costas morriam no momento da retirada ou logo após a extração.

O médico responsável pela cirurgia é ninguém menos que Michael Harris, o homem que sobreviveu a um ataque dos skitters enquanto a mulher de Tom morreu. Não tenho certeza se o drama entre os dois era realmente necessário (porque é tão manjado e esperado esse tipo de recurso, que já deu sono de vê-los juntos na primeira cena), mas pelo menos me fez refletir um pouco.