quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Guilty Pleasure

E chegamos ao último mês do ano (bom, ao último dia do último mês, porque eu me enrolei para postar mais uma vez). É com tristeza no coração que encerro o Desafio Literário do Tigre, o qual veio para ocupar o espaço do Desafio Literário no meu coração e no meu planejamento anual de leitura. Para o próximo ano preciso organizar novas metas...

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 12: GUILTY PLEASURE

Livro 01: As Feiticeiras de East End
Autora: Melissa de la cruz
Editora: ID

Livro 02: O Beijo da Serpente
Autora: Melissa de la cruz
Editora: ID



A ideia era ler algum livro que nós tivéssemos vontade, mas que sentíssemos uma cerca vergonha de confessar que queríamos ler. Sabe como é, os famosos guilty pleasures. Eu não conseguia pensar em algum título, pois todos os que eu fico meio envergonhada de gostar eu já li... mas lembrei desta série de tv que eu amo e que sei que passa anos-luz de ser uma série "de respeito": Witches of East End.

E foi o meu amor pela série (já cancelada) que me fez escolher os livros que a originaram. Li logo de cara os dois primeiros livros (que já foram lançados em português) e apenas o terceiro ficou para trás.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Os filmes da semana passada

A vida nos últimos meses do ano anda aquela correria maluca que (quase) todo mundo conhece, mas sempre se dá um jeito de se ver um filminho aqui e outro acolá. Bom...o recesso e uma viagem no meio do caminho ajudou um pouco na logística, mas isso são detalhes.


Desde que Jogos Vorazes - A Esperança (parte 1) tinha estreado eu tentava ir ao cinema assistir ao bendito, mas nunca dava certo. Então estreou O Hobbit e o único horário livre de Mockingjay passou a ser 21h55min. Ninguém merece um filme neste horário!!! Mas como era assistir ou perder o filme no cinema (já estava em cartaz há umas 3 ou 4 semanas) eu coloquei o cansaço de lado e fui.
Óbvio que não me arrependi. O filme é muito bom. O início é aquela enrolação que também tem no livro, a mesma irritação que eu senti com a Katniss no livro eu senti no filme, então estava tudo bem. Depois a coisa ganha corpo e vai crescendo e não tem como o espectador sair do cinema insatisfeito.
Natalie Dormer está uma fofa como Cressida e eu até gostei do Liam Hemsworth! Sim, eu sou fã do Gale, amo o personagem, mas nunca fui muito chegada no Hemsworth mais jovem, só que ele até conseguiu que eu simpatizasse com ele neste filme.
E quanto, ao final, aparece 'em memória de Phillip Seymour Hoffman' eu senti até meu coração falhar uma batida. Durante o filme fiquei tão envolvida com a coisa toda que esqueci que o ator faleceu neste ano. Que perda!
Julianne Moore também está confortável no papel da Presidente Alma Coin, porém não havia todo o antagonismo que foi mostrado no livro. A Presidente e Katniss tiveram uma relação muito mais amigável no filme.
O negócio agora é esperar pelo próximo que, ainda bem, sai agora em 2015.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Preciso de uma estante...

Estava eu tranquilamente tentando acomodar os livros recebidos de presente no final do ano na velha estante de guerra e percebi duas coisas importantes:

1) Não tem mais espaço nem para uma agulha (já está tudo amontoado....socorro!!!).

2) Preciso de uma estante (ou pelo menos de algumas prateleiras) para os livros ainda não lidos.

Eu tenho o péssimo hábito de colocar os livros que eu ainda não li misturados com os já lidos e fica uma bagunça só. O resultado é que eu esqueço que o livro está ali no meio dos outros (as vezes atrás, escondido) e a lista de coisas mofando na estante só cresce.

Não mais!! Hei de tomar providências sérias quanto a isso em 2015.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Leitura de hoje

Quando a Panini lançou Laços (a história da Turma da Mônica escrita/desenhada pelos irmãos Lu e Vitor Cafaggi) eu corri para ler, mas não consegui colocar minhas mãos nas outras HQs do universo do Maurício de Souza naquela época.

Mas hoje eu me redimi desta falha no currículo e finalmente li Magnetar, Pavor Espaciar e Piteco-Ingá. 

É claro que eu adorei, principalmente de Magnetar. Que história linda! Cheguei a chorar. Pavor Espaciar é pura diversão. E o traço é muito fluido, funciona super bem. Adorei mesmo. Já a história do Piteco eu não gostei muito, mas achei o traço e a cor belíssimos. 

Uma pena que os quadrinhos não eram meus...acho que preciso criar vergonha na cara e colocar a mão no bolso e adquirir as minhas próprias HQs. Elas são tão bem feitas!





segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Crônicas

Por motivos de força maior neste mês de novembro eu não consegui escrever o texto do Desafio Literário do Tigre. Mas fiz um videozinho para não passar em branco...

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 11: BRASILEIRO

Livro 01: As Verdades Que Ela Não Diz
Autor: Marcelo Rubens Paiva
Editora: Foz

Livro 02: Banquete com os deuses
Autor: Luis Fernando Veríssimo
Editora: Objetiva




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Desafio Literário do Tigre 2014 - Convocação.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Tenho percebido uma coisa

Eu gosto dos Daleks, mas ouvir audio drama com eles é a morte. É dificílimo entendê-los, porque a voz é estridente e a distorção atrapalha.

Mas pior do que os Daleks são os Cybermen. Esses eu já não gosto nem nos episódios na tv, quem dirá em audio drama, que é praticamente impossível distinguir uma palavra da outra! A distorção da voz (por mais fantástico que seja o Nicholas Briggs interpretando Daleks e Cybermen) dificulta a compreensão e a cadência robótica me deixa confusa.

Não bastava os carinhas serem inimigos irritantes, ainda tenho que me matar de atenção para conseguir seguir as histórias, porque, é sério, a voz é para acabar com a paciência (e o inglês ruim) de qualquer um.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

As coisas vão mudar por aqui...

...eu espero.

Há um bom tempo que eu tenho escrito pouquíssimo no blog. Quase exclusivamente os textos do Desafio Literário do Tigre (e ainda enrolo até o último segundo da prorrogação). Mesmo os textos de Doctor Who (que eu escrevi e postei no Teleséries) eu não postei aqui.

Percebi ao longo dos anos que eu não tenho mais a paciência necessária para os textos que eu pretendia quando comecei o blog. 

Não. Estou mentindo. Desde o início eu queria um blog pessoal e aconchegante, onde eu pudesse falar o que quisesse e como quisesse. O problema é que eu sou perfeccionista e ficava angustiada com a ideia de só escrever algumas linhas falando bem por cima sobre algo. Então eu precisava fazer um texto completo e que me agradasse. Só que me faltava a disciplina e paciência para sentar na frente do computador e escrever durante horas (sou uma escritora lenta). Resultado: cada vez eu postava menos.

Por isso decidi que, antes que o blog morra e eu viva de tumblr e twitter (e não é a mesma coisa escrever em inglês...eu reduzo ao mínimo minhas opiniões), começarei a usar o Esperando o Esperado para a função para a qual foi criado: poder escrever o que quiser, no formato que quiser, sem me preocupar se o negócio está bom ou não. Talvez saia apenas uma parágrafo ou uma frase, mas tudo bem, o importante é a pessoa (bom, eu) se expressar.

Pelo menos esta é a ideia. Se você me virem somente no final do mês fazendo o texto do Desafio Literário do Tigre já saberão que os planos não deram certo.

sábado, 1 de novembro de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Tuck Everlasting

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 10: AMOR

Livro: Tuck Everlasting
Autora: Natalie Babbitt

Desta vez, antes de falar do livro do Desafio Literário em si eu preciso chorar um pouquinho as pitangas.

O tema do Desafio para o mês de Outubro era o amor. O que não faltavam eram títulos que falavam sobre o amor e, talvez por isso, eu tenha levado de forma tão leviana o desafio desse mês. É claro que eu não precisaria de alguma indicação, era só olhar para o lado que algum livro sobre amor gritaria pedindo para ser livro. Meu kindle mesmo tem uns títulos interessantes com o tema.

O problema é que eu meio que queria ler Outlander...até que o mês começou e eu percebi que não teria como. O livro é enorme e em Outubro minha rotina diária mudou completamente. Até eu conseguir me organizar melhor, o único horário que eu tenho para leitura é o horário do almoço (menos de uma hora) e um pouco antes de dormir...e nem todo dia. Ou seja, Outlander estava fora do páreo por pura logística.

E, para piorar, no início do mês eu tinha começado a ler o 9° livro da série The Dresden Files e esta é uma série que quando começo um título não consigo largar. O negócio prende demais. E, com o tempo escasso nesse mês, acabei demorando três semanas para terminar, ou seja, restou-me apenas UMA MÍSERA SEMANA para ler o tema do Desafio.

Por puro desespero passei todos os meus livros (físicos e digitais) pelo crivo e acabei escolhendo Tuck Everlasting, já que estava dando sopa no kindle mesmo. Foram dois os motivos para eu escolher este livro:

1) Ele é curto (vergonha!!! Mas faltando uma semana para o final do mês, eu não podia arriscar muito).
2) Não faz muito tempo (um ano mais ou menos) eu vi o filme da Disney (de 2002), com a Alexis Bledel e o Jonathan Jackson e, portanto, eu sabia que a história era uma graça, delicada e falava de amor.

E foi assim que Tuck Everlasting, o livro, surgiu na minha vida e entrou para o Desafio Literário do Tigre 2014.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: A Visita Cruel do Tempo e Juliet, Naked

Este mês de setembro o tema do Desafio Literário do Tigre é Música. Eu, pra variar só um pouquinho, estava sem ideias e pedi sugestões. Recebi algumas bem interessantes e escolhi dois livros para ler. Curiosamente (e coincidentemente) o que mais me chamou a atenção em ambos os livros foi a passagem do tempo e não a música em si. Eram livros bem diferentes mas que falaram para mim basicamente da mesma forma. Essas coisas acontecem as vezes, acho eu.

Livro: A Visita Cruel do Tempo
Autora: Jennifer Egan
Editora: Intrínseca
Obs: Eu procurei, mas não achei o nome do tradutor no livro, mas li em vários lugares dizendo que a tradutora foi a Fernanda Abreu, então, ficamos com esta informação.

A Visita Cruel do Tempo (A Visit From the Goodn Squad no original) foi um livro que me marcou em algumas coisas. Ele é bem diferente, não tem uma narrativa linear e simplesmente não é possível ler descuidadamente. Ou o leitor presta atenção ou perde o fio da meada.

Embora eu tenha gostado do livro desde o início, ele só foi me fisgar de verdade lá pelos 20 ou 30% (ler no kindle dá nisso...você vê o livro em percentual e não em número de páginas). As histórias são todas conectadas, porém o personagem de cada capítulo alterna, assim como a época em que se passa cada história.

O livro inicia com Sasha, assistente de um produtor musical (Bennie), em determinado ponto de sua vida. Já no segundo capítulo a história é narrada por Bennie em outro momento da vida, e assim sucessivamente. Se em uma história lemos sobre alguém, na história seguinte a personagem é uma garota qualquer do passado desta pessoa, e logo em seguida vamos para o passado ainda mais remoto de alguém que esta garota conheceu e então pulamos para o futuro de outra personagem secundária e assim por diante. Por isso é importante que o leitor esteja atento, porém não fica difícil entender o fio condutor, principalmente porque as histórias contadas são interessantes e você se vê fazendo parte da vida daquelas personagens.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Doctor Who: Time Heist


Série: Doctor Who
Episódio: Time Heist
Nº do episódio: 8x05
Data de Exibição: 20/09/2014
Roteiro: Stephen Thompson e Steven Moffat
Direção: Douglas Mackinnon

Sem dúvida alguma o melhor episódio da temporada até agora. Em minha opinião, é claro, sintam-se à vontade para discordar. Mas assisti ao episódio duas vezes e o prazer foi o mesmo, não é sempre que isso acontece.

Time Heist foi o episódio menos conexo com os demais e, talvez por isso, tenha se assemelhado tanto com uma outra época de Doctor Who , onde os fãs apenas esperavam uma aventura empolgante, personagens interessantes e saberem o que estava acontecendo na tela, sem ficarem teorizando para o futuro ou esperando ansiosos para que os roteiristas saibam o que estão fazendo e em algum episódio expliquem os ganchos deixados em aberto e façam tudo ficar coerente.

Praticamente tudo funcionou em Time Heist. É incrível como a adição de companheiros certos dá uma renovada positiva na série. Até agora nenhum dos personagens adicionais apresentados tinham me cativado e eu fico muito feliz se nenhum reaparecer. Porém, isso não aconteceu dessa vez. Psi e Saibra tinham carisma, conteúdo e funcionaram muito bem com Clara e o Doctor. Arrisco-me a dizer que Psi tem muito mais química com Clara do que Danny. E aqui não estou falando de relacionamento amoroso, porque não foi isso o que o episódio quis implicar, e sim de se encaixarem em cena, amizade pura e simples. Seria ótimo se Psi e Saibra pudessem estender sua temporada na TARDIS, eu creio que a série teria muito a ganhar com uma tripulação de quatro e não apenas de um (o Doctor) e uma companheira eventual (Clara) que trata as aventuras no tempo/espaço como um estorvo à sua vida de verdade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Doctor Who: Listen (8x04)


Série: Doctor Who
Episódio: Listen
Nº do episódio: 8x04
Data de Exibição: 13/09/2014
Roteiro: Steven Moffat
Direção: Douglas Mackinnon


Terminei Listen sem ter muita certeza se foi um bom episódio ou apenas um episódio mediano, feito com as características certas para impressionar. Toda a experiência de assistir a Listen foi bem interessante, e senti na pele o clima de suspense que Moffat criou, tanto na incerteza do monstro sob a cama, quanto na trilha sonora pesada e tensa, mas eu só me senti emocionalmente conectada à história ao final, porque a cena de Clara e o garoto foi pensada exclusivamente para mexer com o fã.

Listen foi mais um dos episódios aterrorizantes de Moffat, para fazer parceria com Blink, The Empty Child/The Doctor Dances e Silence in the Library/Forest of the Dead, porém, ao contrário dos demais episódios, eu tenho a impressão que Listen ficará marcado pela intromissão gigantesca de Clara na linha do tempo do Doctor e não tanto pela qualidade narrativa da história. Confesso que não reassisti ao episódio, então não tenho muita certeza do quanto o mistério e ‘frio na barriga’ (e a qualidade da coisa como um todo) se sustenta diante de uma segunda experiência.

O episódio começa com um Doctor transtornado fazendo um monólogo sobre evolução, não estarmos sozinhos, o perfeito ser capaz de se esconder de outros e por aí vai, entrando em uma obsessão tentando descobrir o tal ser que vive a espiar os demais seres do universo, nunca sendo encontrado. Não sei se entendi corretamente a cena, mas o Doctor teve um desses famigerados sonhos com alguém embaixo da cama e por isso entrou nessa súbita caça ao “monstro que ninguém vê ou acredita na existência”, foi isso?

Bom, seja qual for o motivo que o levou à obsessão, o fato é que o Doctor retirou Clara do seu primeiro (e mal sucedido) encontro com Danny para ir à caça da tal criatura que poderia ou não existir.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Doctor Who: Robot of Sherwood (8x03)


Série: Doctor Who
Episódio: Robot of Sherwood
Número do Episódio: 8x03
Data de Exibição: 06/09/2014
Roteiro: Mark Gatiss
Direção: Paul Murphy

Quando vi o trailer de Robot of Sherwood eu não esperava muita coisa, por isso foi com  uma agradável surpresa que eu percebi que me diverti horrores assistindo a esse episódio. Ele foi leve, divertido e eu me encantei pelas atuações. Nunca pensei que fosse gostar tanto assim de um episódio escrito pelo Mark Gatiss (sempre fico com o pé atrás quando é ele o roteirista). É bem verdade que o episódio tem alguns defeitos, mas a maior parte deles eu só percebi quando comecei a ver os comentários alheios que me forçaram a pensar um pouco mais no que foi apresentado em tela, mas a verdade é que, enquanto eu assistia, a única coisa que eu fazia era me divertir.

O clima do início do episódio, com o Doctor e Clara na TARDIS teve todo um ar de fantasia que eu gostei muitíssimo. A forma como eles conversavam, a música de fundo, tudo contribuiu para dar um toque de conto de fadas. Eu só gostaria de saber o que tanto o Doctor tem escrito aqui e acolá desde a premiere. Está tentando achar Gallifrey? Ou é algo que ele faz inconscientemente? Será que tem a ver com a tal Terra Prometida? Ou nada tem a ver com nada e todos esses cálculos com giz só estão ali para distraírem o espectador?

Toda a interação do Doctor com Robin Hood foi hilária. Sim, eram situações tolas e até infantis, mas nem por isso menos divertidas. Eu entendia perfeitamente a incredulidade do Doctor em relação a Robin Hood. Eu confesso que passei o episódio inteiro esperando alguém desmascarar Robin e seu bando, e fiquei um pouco desapontada por tudo ser real. Não sei explicar, mas eu sempre espero que, quando o Doctor se aventura no passado da Terra, ele se atenha à verdade. Bom, o mais próximo da verdade possível. Algumas alterações são necessárias pelo bem do desenrolar dos episódios, mas tornar uma lenda e todos os seus pormenores em algo real me incomodou. Tudo bem que teve todo o diálogo no final falando sobre os mitos (que foi muito pertinente e, talvez, o diálogo mais bem escrito e emocionante do episódio inteiro), mas ainda assim tudo foi perfeito demais para encaixar com o que é conhecido como a lenda de Robin Hood, o que me deixou ainda mais irritada com isso.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Doctor Who: Into the Dalek (8x02)




Série: Doctor Who
Episodio: Into the Dalek
Temporada: 8ª
Nº do episódio: 8x02
Data de Exibição: 30/08/2014
Roteiro: Steven Moffat e Phil Ford
Direção: Ben Wheatley

Fiz o texto na semana passada e esqueci de postar o bendito...
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O segundo episódio da temporada chegou com uma cara de coisa requentada, embora tenha agradado uma boa fatia do público. Eu, particularmente, lembro do episódio Dalek (6° episódio do 9° Doctor) onde o Doctor também encontra um dalek defeituoso e solitário, aprisionado entre os humanos, e não tem como não colocar ambos na balança e perceber o quanto Into the Dalek sai perdendo, seja em questão de roteiro, seja em execução ou mesmo em tensão provocada com as cenas.

Não é de hoje que a idéia de um dalek ‘bom’ permeia o imaginário de Doctor Who e tampouco a obstinação do Doctor em não acreditar na transformação do inimigo, principalmente porque a essência de um dalek é não ter piedade, compaixão ou mesmo remorso. Se ele é capaz de sentir algo além da noção de que é um ser supremo e, como tal, deve dominar o universo, não é um dalek, é um organismo defeituoso.

Nesse ponto até faz sentido a ação deste episódio, já que Rusty era de fato um dalek defeituoso e apenas por esse motivo poderia ser considerado ‘bom’. O inadmissível foi o Doctor, sabendo disso, consertar o inimigo e ficar surpreso de Rusty voltar a sua diretriz básica. Ora essa, se o que o fazia enxergar a beleza do mundo era o vazamento radioativo dentro dele, não era lógico que, consertando-o esta beleza seria suprimida novamente?

O lado positivo foi termos a oportunidade de conhecer um pouco mais de perto a anatomia de um dalek. Bom, mais ou menos, já que o grupo somente caminhou entre a estrutura cibernética que recobre o corpo físico de um dalek e não adentrou o organismo biológico propriamente dito, mas dou um desconto, porque não acredito que eles seriam capazes de respirar sem algum tipo de equipamento apropriado se estivessem circulando pelas veias e neurônios do dalek de verdade, e não da carapaça.  Na verdade, passei boa parte do episódio lembrando daquele filme com o Dennis Quaid, Viagem Insólita (que passava à exaustão na Sessão da Tarde quando eu era criança) e pensando que era muito mais legal a forma como o filme retratava a viagem para dentro de  um corpo (no caso, humano).

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Doctor Who: Deep Breath (8x01)



Série: Doctor Who
Episódio: Deep Breath
N° do Episódio: 8x01
Data de Exibição: 23/08/2014
Roteiro: Steven Moffat
Direção: Ben Wheatley


O Doctor: Um Doctor novo em folha. Bom, nem tão novo assim, já que Peter Capaldi é o ator com mais idade a encarnar o personagem. Ainda assim, tudo o que tivemos foi revigorante. Como já é tradicional, o Doctor enfrentou a confusão pós-regeneração e a maluquice habitual. Eram visíveis os trejeitos do Décimo Primeiro nas cenas iniciais e depois uma mescla de vários outros Doctors que precederam o Décimo Segundo. E esta regeneração em especial é bem diferente das demais. A energia que o Doctor recebeu foi emprestada pelos demais Time Lords (um segundo empréstimo, pois ele já vivia com a energia que River Song lhe deu lá em Let's Kill Hitler) e antes de regenerar ele viveu por centenas de anos em um mesmo lugar, usando o mesmo rosto. De certa forma dá para entender as suas reações estranhas durante boa parte do episódio e mesmo a sua dificuldade em se aceitar. Não era apenas Clara que não o enxergava, o próprio Doctor olhava para si e não se reconhecia. A cena em que discursa para o homem mecânico é praticamente a confissão do que ele sentia. O quanto ainda há de si mesmo nesta nova regeneração? Ele ainda é o mesmo homem de 2000 anos atrás? Ou, 13 vidas depois ele já é outra pessoa, totalmente irreconhecível? E por que ele teria escolhido este rosto para si?

Muito inteligente esta preocupação com o rosto. Não apenas mostra que a série não ignorou a presença de Capaldi no episódio The Fires of Pompeii, como abre a discussão sobre o Doctor ter ou não a possibilidade de escolher quem será a seguir e se os rostos são totalmente novos ou são lembranças de outros seres que já encontrou ao longo da vida.

O webisódio pré-especial de 50 anos (The Night of the Doctor) nos diz que os Time Lords costumavam fazer uso da Irmandade de Karn para escolher qual seria sua próxima regeneração (inclusive é sabido que a regeneração do Segundo  para o Terceiro Doctor foi induzida pelos Time Lords e dado a chance de escolher qual rosto iria 'renascer', a qual ele rejeitou). Pelo que eu entendo, sem a presença da poção feita pela Irmandade, a regeneração é aleatória, porém, a nível de subconsciente os Time Lords manipulam esta alteração dos seus corpo de modo a se adequarem a alguma necessidade que estejam enfrentando. Eles não sabem qual será o resultado, mas não é totalmente aleatório como parecia até então. Vendo por este ângulo dá para entender o porquê desde o Oitavo as regenerações vinham sempre rejuvenescendo o Doctor e fazendo-o mais e mais humano e atraente aos que o cercam. O Décimo Primeiro e sua alegria infantil, sempre flertando com alguém é resposta imediata aos sentimentos do Décimo e o seu medo de partir. Já o Décimo Segundo é a antítese. O Doctor passou por todas aquelas fases, viveu uma vida plena, recebeu um novo ciclo de regenerações e está pronto para um novo momento em sua história, por isso esta personalidade mais obscura, maluca, de aparência mais velha e imponente faz tanto sentido. 


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Austenland



DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 8: RISOS

Livro: Austenland
Autora: Shannon Hale
Editora: Bloomsbury

Um pouco antes do mês começar eu pedi ajuda aos amigos para escolher um livro que se encaixasse no tema do desafio. Austenland foi a primeira opção que recebi e por isso o que comecei a ler primeiro. Depois vieram outros títulos e eu pretendo lê-los tão logo possível (na verdade queria ler todos este mês ainda, mas por motivos mil acabou não dando certo). Por enquanto as demais opções ficam na minha listinha.

Eu li Austenland mais de 20 dias atrás, o que significa que minha memória sobre as impressões que eu tive ao ler não é das melhores. Preciso aprender a fazer os textos assim que acabo um livro e não quinhentos anos depois.

Confesso que até recentemente não sabia que Austenland era livro. Só tinha ouvido notícias do filme (com a Keri Russell), mas também nunca o assisti, então comecei o livro sabendo muito pouco sobre a história. Posso dizer de antemão que o livro realmente é bem leve, embora nem de longe eu o considere cômico. Quero dizer, eu não achei as situações engraçadinhas ou algo assim, mas não posso discutir sobre a leveza da história. É um livro bem rápido de ler e com uma escrita fluida, sem maiores problemas para compreensão. Na verdade não há necessidade de ruminar a história, tudo está ali rápido e fácil ao alcance dos olhos.

Mas do que se trata Austenland?

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Usain Bolt - Faster Than Lightning


DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 7: ESPORTE & ESPORTISTAS

Livro: Usain Bolt - Faster Than Lightning: My Autobiography
Autor: Usain Bolt (com Matt Allen)
Editora: HarperSport
OBS: Eu li o livro em inglês, mas ele já foi lançado no Brasil com o título de Mais Rápido Que Um Raio, da Editora Planeta do Brasil.


Quando, em meados de junho, dei uma olhada no tema do desafio para julho eu confesso que senti um leve pânico. Não lembrava de um único livro de ficção que envolvesse esportes e não sou acostumada a ler biografias. Por conta disso tive que vasculhar as seções de esportes das livrarias virtuais em busca de inspiração. 

No fina das contas, Faster Than Lightning foi o livro que mais me chamou a atenção. Admito que até então nunca tinha ouvido falar em Usain Bolt (quando conto isso meus amigos dizem "Mica, é o homem mais rápido do mundo!!!"...sim, agora eu sei), mas por algum motivo que não sei explicar a ideia de ler sobre alguém envolvido com atletismo me soou atraente. E foi assim que começou a minha história de vida com Usain Bolt.

A primeira coisa que eu percebi nesse livro é que Usain é um sujeito legal, tranquilo e divertido. A forma como ele conta sobre sua vida é bem leve e agradável, envolve o leitor e parece quase uma conversa. Em nenhum momento me senti entediada ou lendo um documentário ou livro didático, muito pelo contrário. O livro te convida a dividir os momentos com Bolt, a sorrir e chorar com ele, quase como se você o conhecesse de verdade. Dá uma sensação de proximidade muito grande e o leitor passa a torcer pelo crescimento dessa pessoa.

A segunda coisa que ficou evidente foi que o livro não estava contando a história da vida particular de Usain Bolt, mas sim a jornada do atleta e o seu esforço para chegar onde está. É claro que algumas coisas são essenciais, em especial os primeiros anos de vida, os quais moldam o caráter de uma pessoa e a base de quem ela será e como agirá no futuro, mas o que o livro enfoca - com maestria - são os treinos e o relacionamento de Usain com a corrida e as competições.

Embora os primeiros capítulos sejam todos dedicados à criação do jovem Bolt, ao longo de todo o livro a educação que ele recebeu dos pais fica evidente. Algumas passagens me marcaram especialmente, como por exemplo quando conta da rigidez do pai, que não aceitava que ele fosse preguiçoso e sempre exigia que acordasse cedo e auxiliasse a mãe nas tarefas domésticas, enquanto a mãe era bem mais 'coração mole' e sempre o deixava escapar de algumas tarefas se o pai não estivesse presente.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Livro: Cat's Claw [a Calliope Reaper-Jones Novel]

Livro: Cat's Claw
Série: Calliope Reaper-Jones
Autora: Amber Benson
Editora: Ace Books
Páginas: 311

Comprei os dois primeiros livros da série Calliope Reaper-Jone em julho de 2010. O primeiro, Death's Daughter eu li em dezembro daquele ano (para o Desafio Literário de Férias) e fiz texto aqui. Minhas opiniões acerta do livro não mudaram desde então. E tampouco meus pensamentos sobre esta continuação são diferentes.

Cat's Claw eu comecei a ler apenas agora em 2014, para o Desafio Literário do Tigre do mês de maio (o tema era Bichos), mas empaquei, li outro título para o desafio e só fui dar continuidade em julho.

O livro em si não é ruim, ele apenas me cansa. Na verdade, a personagem me cansa. Calliope é imatura, arrogante, um tanto fútil, cheia de uma ironia fora de lugar, fala e pensa besteiras demais, sem falar que suas atitudes são tão absurdamente tolas que me deixavam irritada durante o livro inteiro. Todas as confusões das quais ela tinha que sair ela mesmo se colocava por não pensar, por agir por impulso e por ser tão preconceituosa com os negócios da família (o pai dela é a Morte e eles são todos imortais, embora Calliope tente viver como uma humana normal e ficar o mais afastada possível desse mundo do pós-vida). Confesso que passei mais tempo do livro xingando a personagem do que realmente me divertindo com a leitura.

O engraçado é que fui reler o que eu disse sobre o primeiro  livro da série e é basicamente o mesmo do que eu teria a dizer sobre este segundo, inclusive que eu provavelmente não sou o público alvo desta série literária, que me parece adolescente demais - não a personagem, mas sim o contexto e a forma como Calliope e os demais personagens lidam com as situações.

domingo, 13 de julho de 2014

Doctor Who - Conhecendo o 8° Doctor

Eu, assim como boa parte dos fãs atuais, conheci Doctor Who somente após a série voltar ao ar em 2005. Desde então, tenho assistido uma ou outra coisa com os Doutores antigos (tentando ver desde o início, com o Primeiro, lendo alguns livros, ouvindo alguns áudio books, áudio dramas e afins). 

Não lembro bem quando assisti ao filme de 1996 com o 8° Doutor. Foi em 2013, mas não sei se foi antes do especial de 50 anos ou depois. Só sei que o filme é bem mediano (para não dizer ruim), aquém à série como um todo e de canonicidade duvidosa (tem muita coisa ali que é contrária a tudo o que já foi dito na série). No entanto, por mais mequetrefe - e americanizada - que seja a história, o filme deixa o maior legado que os fãs poderiam esperar: Paul McGann como o Oitavo Doutor.

Até 2013 o filme havia sido a única participação televisiva do 8°. Mas, graças ao especial de 50 anos da série, nós fomos brindados com um mini episódio de pouco mais de 6 minutos mostrando a regeneração do 8° para o ... bom, para o Time Lord da guerra (John Hurt) que precede a regeneração ao 9° Doutor (Christopher Eccleston).

Para muita gente pode parecer loucura o que eu vou dizer, mas a verdade é que eu fiquei quase mais feliz com esse mini episódio especial do que com o próprio filme comemorativo dos 50 anos. Enquanto todo mundo vibrava com a volta de David Tennant e Billie Piper (eu também fiquei super feliz, deixo isso bem claro) eu pulava de alegria ao ver mais uma história com o 8° Doutor, porque um filminho só não era o suficiente e o grande público precisava saber da existência dele.

Infelizmente não achei o mini episódio com legendas, mas...vale a pena mesmo assim:


O que bagunçou a minha mente mesmo foi que o Oitavo menciona o nome de vários companions dos quais eu nunca tinha ouvido falar. E comecei a ver o povo vibrando nas redes sociais porque o mini episódio tinha tornado cânone as histórias da Big Finish com o 8°. Eu eu com cara de playmobil, pensando "histórias da Big Finish? Como assim?". Foi aí que eu descobri que, embora o 8° tenha aparecido na tv apenas em um filme e um mini episódio, ele tem toda uma vida - várias temporadas - em áudio dramas, interpretado brilhantemente pelo Paul McGann.

terça-feira, 1 de julho de 2014

É tempo de Fantasias Urbanas! Dois Livros: Night Broken (Patricia Briggs) / Dead Beat (Jim Butcher)

O mês de junho começou com a escolha de Lugar Nenhum para o Desafio Literário do Tigre. Os que vieram depois foram consequência. Autores que eu gosto em uma época que eu estava motivada para o estilo. E foi assim que eu acabei lendo quatro fantasias urbanas em junho.
Como Lugar Nenhum eu já comentei por aqui, resta falar sobre o 8° livro da série Mercedes Thompson e  o 7° da série The Dresden Files. Também li o 6° e último da série The Mortal Instruments, mas deixo este para comentar em outra oportunidade.

Livro: Night Broken
Série: Mercedes Thompson
Autora: Patricia Briggs

Eu já comentei o quanto eu amo as capas da série Mercy Thompson? Acho que já, mas não custa repetir, afinal, foram elas que me chamaram atenção para a série em primeiro lugar. Acho a arte belíssima. O autor das capas é o Dan dos Santos e vocês podem ver um pouco do trabalho dele aqui.

E este é o oitavo livro da série. Tentei fazer uma leitura espelhada (ouvir o áudio book e ler o livro ao mesmo tempo), mas não deu muito certo. Depois de uns 25 minutos eu desisti. Ultimamente tenho ouvido muitos áudio dramas, os quais tem vários intérpretes para os papeis e não consegui  me adaptar com uma única voz interpretando todos os personagens e ainda fazendo a narração. Fiquei aflita e irritada, sem falar que demora umas três vezes mais do que a leitura pura e simples, então larguei mão e continuei só com o livro mesmo. Mas hei de tentar novamente em outra oportunidade, porque é uma chance de ouro de captar a pronúncia correta das palavras que você costuma ver só no papel.

Não tem muito como falar do oitavo livro de uma série sem partir do pressuposto que as pessoas saibam do que se trata a história. No caso, de uma walker com origem indígena que pode se transformar em Coiote (algo raríssimo) e que é envolvida com uma alcateia de lobisomens nas Tri-Cities. Ela foi criada por uma alcateia em Montana, onde o Alfa era nada mais nada menos do que o Marok, o Alfa de todos os Lobisomens da América. Mercedes também herdou (bom, comprou com seu suado dinheirinho) a Mecânica de automóveis antigos do seu chefe, que era ninguém menos que Siebold Adelbertsmiter (também conhecido como Zee), um gremlin que vivia como humano há algum tempo e que decidiu se aposentar quando o povo das Fadas assumiu sua existência ao mundo. 

Muita água já rolou por baixo desta ponta desde que a série começou lá em 2006, mas a essência de Mercedes Thompson nunca se perdeu, mesmo com a inclusão de novos personagens e de intrincados jogos políticos entre os seres de diversas facções. 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Lugar Nenhum




"Querido Diário - começou ele. Na sexta-feira eu tinha um emprego, uma noiva, uma casa e uma vida normal (bom, pelo menos até o ponto em que a vida consegue ser normal). Então encontrei uma moça sangrando na calçada e tentei bancar o Bom Samaritano. Agora não tenho mais noiva, casa ou emprego, fico andando a esmo a uns sessenta metros abaixo das ruas de Londres e minha expectativa de vida é tão longa quanto a de uma drosófila suicida". (Lugar Nenhum, pág. 121)

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 6: AUTORES QUERIDOS

Livro: Lugar Nenhum
Autor: Neil Gaiman
Tradução: Juliana Lemos
Editora: Conrad
Páginas: 334

O que fazer quando, no mês dos "autores queridos", você descobre que não está a fim de ler algum livro dos seus autores preferidos? Ou porque já leu todos, ou porque não tem acesso no momento ao livro que quer, ou simplesmente porque não está a fim do tipo específico de literatura no momento?

Ainda assim, no meu caso foi fácil contornar a situação, pois eu lembrei que tinha Lugar Nenhum ainda não lido na minha estante e eu  amo Neil Gaiman (embora tenha uma relação de amor-indiferença com suas histórias, mas isso já é assunto antigo).


Comprei o livro em dezembro de 2012 em uma promoção imperdível e pretendia ler o bendito logo em seguida, mas no início de 2013 eu ouvi o radio drama de Neverwhere (Lugar Nenhum) feito pela BBC e a história ficou marcada a ferro na minha memória. Por isso decidi aguardar um pouco para me aventurar no livro, senão perderia metade da graça.

A boa notícia é que o radio drama era realmente bom e seguia o livro à risca. Sem falar que o elenco era estelar:

James McAvoy (Richard Mayhew)
Natalie Dormer (Lady Door)
David Harewood (Marquês de Carabas)
Sophie Okonedo (Hunter)
Benedict Cumberbatch (Islington)
Anthony Head (Croup)
David Schofield (Vandemar)
Bernard Cribbins (Old Bailey)
Romola Garai (Jessica Bartram)
Christopher Lee (Conde da Corte do Conde)
e por aí vai.

Infelizmente a BBC não disponibiliza mais o drama no itunes, mas, se você entende inglês e conseguir acesso por meios alternativos, vale muito a pena.  E, embora eu tenha ouvido os 6 episódios do drama ano passado só agora, depois de ler o livro, é que fui pesquisar sobre a história. Curiosidade tardia, eu sei.


domingo, 1 de junho de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: A Dádiva do Lobo

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 5: BICHOS

Livro: A Dádiva do Lobo
Autora: Anne Rice
Tradução: Alexandre D'Elia
Editora: Rocco Digital

Mais uma vez o livro que eu li para o DL do Tigre não foi a minha primeira escolha. Você sente quando uma leitura não fluirá rápido o bastante para finalizar dentro do mês e nessas horas a pessoa tem duas opções: força uma leitura que acabará não sendo prazerosa, o que acabará maculando a sua visão do livro, ou desvincula-se de qualquer prazo e escolhe outro título para o desafio. Foi assim que eu acabei com A Dádiva do Lobo, de Anne Rice. 

Eu era muito fã da autora na minha adolescência/início da vida adulta, mas fazia 8 anos que não lia algo dela. Então, no início deste ano eu li As Horas das Bruxas e agora A Dádiva do Lobo.

O livro fala sobre a transformação de Reuben, um jovem de 23 anos, em um homem lobo, após sobreviver a um ataque de uma criatura animalesca que ninguém tem muita certeza do que era. Nos primeiros dias, ainda no hospital, Reuben percebe que algo está diferente com o seu corpo e pequenas mudanças estão ocorrendo, os hormônios de crescimento tão comuns na infância e adolescência estão invadindo uma vez mais o seu sistema, sua audição está muito mais apurada, até que culmina em sua transformação.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Livro: Correr ou Morrer (Maze Runner #1)

Livro: Correr ou Morrer
Série: Maze Runner (#1)
Autor: James Dashner
Tradutor: Henrique Monteiro


É bom começar um texto sendo completamente sincera. Foram dois os motivos que me levaram a ler Maze Runner:
1) em setembro sai um filme adaptado do livro com o Dylan O'Brien no papel principal (e não dá para perder, porque é o Dylan O'Brien);
2) alguém que eu sigo no Tumblr é obcecada por Thominho (Thomas/Minho) e eu precisava saber do que se tratavam as benditas imagens que ela não parava de postar (e que já parei de ver, porque são tantas que eu já estava começando a enjoar).

Como é facilmente perceptível meus motivos não tiveram nada a ver com qualidade literária ou algo assim. Foi pura curiosidade e só. Nem ia fazer texto, mas passei o domingo inteiro lendo o livro, então é bom ventilar um pouco e deixar a coisa sair do sistema para poder fixar o pensamento em outra coisa.

Correr ou Morrer não explica muito bem a quê veio logo de início. O livro não dá muitas respostas e as poucas que dá estão espalhadas ao longo do livro, mas no frigir dos ovos a coisa é bem simples, nada muito elaborado.

O que dá para falar sem soltar muitos spoilers (eu acho) é o seguinte: um grupo de garotos em vários estágios da adolescência é uma espécie de prisioneiro de um lugar chamado de Clareira. Esse lugar tem muros altíssimos e 4 portas que dão entrada para um labirinto e que se fecham todas as noites. Conseguir encontrar a saída do labirinto e alcançar a liberdade é o objetivo de vida desses garotos.


domingo, 20 de abril de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Fim

DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 4: HYPE DO MOMENTO

Livro: Fim
Autora: Fernanda Torres
Editora: Companhia das Letras

O tema do desafio literário do Tigre de abril parece bem fácil: ler um livro que está na moda. O primeiro que veio à minha mente foi A Culpa é das Estrelas, pois todo mundo que eu conheço ou leu ou está lendo, e gostar do bendito é quase unanimidade. O problema é que eu não estou com a mínima vontade de ler esse livro neste exato momento. Já quis e provavelmente quererei novamente, mas agora, neste mês, neste momento da minha vida, não estou a fim. 

Então, fui pedir socorro à listinha disponibilizada no site do desafio e vi lá no meio de tantos outros FIM, da Fernanda Torres. Dei um pulo de alegria. Eu tenho o livro no meu kindle e estava só procurando uma desculpa para ler para ontem. Foi assim que Fim acabou sendo o meu livro 'hype do momento'. E, embora não seja tão comentado quanto A Culpa é das Estrelas, deve estar na boca do povo, caso contrário eu não teria ouvido falar, já que, vergonhosamente, não acompanho literatura brasileira.

A autora de Fim é a atriz Fernanda Torres e este é o seu primeiro livro. É claro que o fato dela ser uma (boa, na minha opinião) atriz não faz dela uma boa escritora, mas ainda assim eu tinha uma expectativa alta em relação ao seu livro. Não tem jeito, é o maldito prejulgamento: se uma pessoa é boa em uma coisa você espera que ela seja boa em tudo.

Mas não me decepcionei e Fim foi realmente um livro bem escrito e de história amarrada e, apesar dos personagens detestáveis, é envolvente ao leitor.

domingo, 30 de março de 2014

Desafio Literário do Tigre 2014: Dragão Vermelho


DESAFIO LITERÁRIO DO TIGRE
TEMA 3: LIVRO OU FILME?

Mais um mês, mais um livro para o DL do Tigre. Tive bastante dificuldade para decidir o que ler, porque eu queria um livro que eu já houvesse assistido ao filme e não um que eu visse especialmente para poder ler o livro. O problema é que nos últimos anos eu fiz questão de ler quase todos os livros cujos filmes eu assisti. Então precisei fazer uma busca por adaptações cinematográficas e a minha lista até que ficou interessante, mas só dificultou ainda mais a decisão. No final acabei lendo Dragão Vermelho mais por me deixar levar do que escolher de verdade (minha escolha tinha sido Reparação, mas estou meio empacada, pois lembro do quanto sofri com o filme e a ansiedade pré-sofrimento está me fazendo ler muito, mas muito devagar). Um pouco foi culpa da Simone Miletic que foi quem me falou desse livro quando o  leu no ano passado (eu nem sabia que todos os filmes de Hannibal eram adaptações, pensava que fosse apenas O Silêncio dos Inocentes) e como eu o tinha comigo, comecei o bendito e não consegui mais parar até terminar.

Eu já assisti a pelo menos uma adaptação de cada livro escrito sobre Hannibal Lecter, mas já faz muito tempo e poucas são as recordações. Dragão Vermelho mesmo eu assisti em 2002, quando foi lançado. Minha única lembrança era que o Will Graham era interpretado pelo Edward Norton (e, claro, que o Hannibal era o Anthony Hopkins). Mas Hannibal voltou ao imaginário popular com o lançamento da série da NBC com o mesmo nome, a qual é uma espécie de prequel aos acontecimentos narrados em Dragão Vermelho, fazendo uso dos mesmos personagens, e, com isso, surgiu todo o interesse em rever os filmes e ler os livros.