domingo, 28 de dezembro de 2014

Os filmes da semana passada

A vida nos últimos meses do ano anda aquela correria maluca que (quase) todo mundo conhece, mas sempre se dá um jeito de se ver um filminho aqui e outro acolá. Bom...o recesso e uma viagem no meio do caminho ajudou um pouco na logística, mas isso são detalhes.


Desde que Jogos Vorazes - A Esperança (parte 1) tinha estreado eu tentava ir ao cinema assistir ao bendito, mas nunca dava certo. Então estreou O Hobbit e o único horário livre de Mockingjay passou a ser 21h55min. Ninguém merece um filme neste horário!!! Mas como era assistir ou perder o filme no cinema (já estava em cartaz há umas 3 ou 4 semanas) eu coloquei o cansaço de lado e fui.
Óbvio que não me arrependi. O filme é muito bom. O início é aquela enrolação que também tem no livro, a mesma irritação que eu senti com a Katniss no livro eu senti no filme, então estava tudo bem. Depois a coisa ganha corpo e vai crescendo e não tem como o espectador sair do cinema insatisfeito.
Natalie Dormer está uma fofa como Cressida e eu até gostei do Liam Hemsworth! Sim, eu sou fã do Gale, amo o personagem, mas nunca fui muito chegada no Hemsworth mais jovem, só que ele até conseguiu que eu simpatizasse com ele neste filme.
E quanto, ao final, aparece 'em memória de Phillip Seymour Hoffman' eu senti até meu coração falhar uma batida. Durante o filme fiquei tão envolvida com a coisa toda que esqueci que o ator faleceu neste ano. Que perda!
Julianne Moore também está confortável no papel da Presidente Alma Coin, porém não havia todo o antagonismo que foi mostrado no livro. A Presidente e Katniss tiveram uma relação muito mais amigável no filme.
O negócio agora é esperar pelo próximo que, ainda bem, sai agora em 2015.

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Êxodo - deuses e reis é aquele filme que eu tinha que ver porque o tema é grandioso e porque tem o Christian Bale e eu amo o Christian Bale. Como não ver o Christian Bale de Moisés!? Impossível!!!
Depois do fiasco que foi Noé eu estava com um pé atrás com Êxodo, mas no final gostei bastante. Ele não é totalmente fiel à história bíblica, tem algumas distorções críticas, porém ele é bem mais fiel do que eu estava esperando.
Gostei bastante da primeira parte do filme, que mostra a vida de Moisés ainda como egípcio e a sua separação do tio/primo/faraó e a descoberta de sua verdadeira nacionalidade.
Uma coisa que achei interessante neste filme é como eles batem no ponto da dificuldade de Moisés aceitar o seu papel na libertação dos hebreus por ainda se identificar lá no fundo do seu coração, com o povo egípcio, e o filme todo foi uma demonstração de como ele precisava abrir mão das coisas nas quais ele estava apegado e aceitar a sua ascendência e o Deus de Israel.
E as cenas das pragas são de parar o coração. Como o Faraó pode ter permanecido com o coração duro por tanto tempo!?? Eu já estava morrendo só de assistir...
Mas eu saí satisfeita do filme. Sim, não é um filme apoteótico como Os Dez Mandamentos ou O Príncipe do Egito, mas é bem interessante, bem feito e bem atuado (à exceção de Ramsés que me agoniava um pouco quando falava) e que mostra a quê veio. 
Vale mencionar a cena da divisão do Mar Vermelho. Eu achei fantástica a ideia do povo começar a marchar com a água ainda ali, crendo que Deus os guiaria e salvaria, antes mesmo de toda a extensão de terra ficar seca. Não foi como mencionado na Bíblia (que diz que as águas estavam como muro à direita e à esquerda do povo), mas ali, naquele momento, para mim foi bem forte a cena e o que ela significava.
Uma pena que não tenham mostrado a coluna de fogo e a coluna de nuvem que sempre acompanhava o povo de Israel...

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Garota Exemplar eu queria ter assistido no cinema, mas não foi possível. No final das contas acabou sendo uma coisa boa, pois assisti com amigos no aconchego do lar (inclusive tivemos um episódio com uma barata, mas isso são histórias para outras ocasiões..)e pudemos comentar e destrinchar a história ao máximo.
Eu já tinha lido o livro e gostado muitíssimo, então eu esperava que o filme fosse bom.  E foi. A adaptação foi ótima. Não chegamos a odiar Nick tanto quando no livro, mas Ben Affleck e sua cara de paisagem estava ótimo no papel. O final parece que foi alterado, mas não encontrei muitas diferenças. A essência do negócio estava ali.

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Eu acho a história de Kenshin simplesmente fantástica. E os filmes estão capturando bem o essencial da história contada no mangá. Algumas alterações são necessárias para uma adaptação cinematográfica, mas acho que nada importante ficou de fora. Quanto a Rurouni Kenshin: Kyoto Taika-hen o final foi bem diferente do que temos no original, porém somente o próximo filme (que encerra a saga de Kyoto) será capaz de dizer se a alteração foi para melhor ou não. Assim, à primeira vista, parece que eles acertaram.
E fico feliz que apareceu o Aoshi, o meu personagem preferido da série. Ele foi solenemente ignorado no primeiro filme.
Depois, pesquisando sobre o ator (Yusuke Iseya), descobri que ele fez Ensaio Sobre a Cegueira. Ele era o japonês que teve problemas com a mulher e que se reencontram depois. Inclusive, li o blog do Fernando Meirelles sobre a parte dos japoneses no filme, e são muito legais as histórias que ele conta. Fico até um pouco triste por ter assistido ao filme sem ter lido o blog dele. Mas agora é tarde, pois este é um filme que eu não pretendo rever (adorei, mas é angustiante demais, não tenho estômago para isso de novo).

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