sábado, 31 de dezembro de 2011

Livros de 2011


2011 foi um ano meio complicado para leitura. Aliás, meio complicado para tudo. Entre mudanças, troca de cidade, de emprego e basicamente de vida, tive que fazer uns ajustes aqui e acolá. O tempo também foi afetado e, por consequência, a quantidade de série que eu vi e de livros que pude ler. Mas o bom amante da leitura sempre dá um jeitinho e, se não consegui chegar ao final do ano tendo lido tudo o que eu queria, pelo menos li tudo o que a minha (não muito boa) organização permitiu.
Entre leituras e releituras, eis a minha listinha:

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Adam Raised a Cain e Born to Run

Texto postado originalmente no site Teleseries (2009). É com dor no coração que eu posto mais uma vez o final desta série que me marcou profundamente:



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: Adam Raised a Cain e Born to Run
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 30 (2×21) e 31 (2×22)
Data de Exibição nos EUA: 3 e 10/4/2009
Data de Exibição no Brasil: 31/5 e 7/6/2009
Emissora no Brasil: Warner

Não foi fácil escrever sobre os episódios finais de Sarah Connor Chronicles. Confesso que relutei até o último minuto para reassistir os episódios. Saber com certeza absoluta que tudo acabava ali, que daqui para frente toda e qualquer resolução estaria no campo teórico e cada fã teria sua própria versão dos fatos não ajudavou em nada na elaboração do texto.

Mas enfim eu revi o final, e embora o choque não tenha sido tão agressivo quanto o foi na primeira vez que eu assisti, a dor do fim foi muito maior. E a certeza de que a série merecia uma terceira temporada continuará comigo até o fim dos dias.

O que eu mais gostei é que eles conseguiram unir as histórias e dar um fechamento relativo para o desenvolvimento principal da série. Nenhuma ponta solta se fechou, nada foi respondido de verdade, mas sem dúvida nenhuma a narrativa da série como nós conhecíamos terminou em Born to Run. Se houvesse uma terceira temporada as coisas definitivamente não seriam as mesmas. E por isso que o final chocante serviu como encerramento da série. Ele não nos respondeu nada, muito pelo contrário, deixou-nos com ainda mais questionamentos, mas ao mesmo tempo ele deu um término para a caminhada de Sarah, John e Cameron. Agora é cada um por si e a mente dos fãs por todos.

Na reta final a série recuperou o fôlego e agradou boa parte dos fãs, mesmo os já desacreditados . Em nenhum momento eu reclamei dos rumos de Terminator no decorrer da temporada, muito pelo contrário. Eu gostei muitíssimo do desenrolar devagar, da imersão na mente problemática de Sarah e mesmo da companhia nada bem vinda de Riley e de Jessie. Mas não nego que se a série tivesse mantido o ritmo dos episódios finais durante toda a temporada, ela não estaria cancelada agora. O engraçado é que fã não sabe o que quer. Se fosse a ação alucinada apenas, os comentários sobre O Exterminador do Futuro: A Salvação seriam diferentes.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Livro: The Alton Gift

Sinopse: Depois da morte de Regis Hastur, a Federação da Terra abandonou Darkover e está em meio a uma guerra civil interestelar. Enquanto Lew Alton luta com as sombras do seu passado, os poderes psíquicos de sua filha Marguerida a alertam de um perigo iminente. Mas perigo para quem? Enquanto isso, Domenic, filho de Marguerida, procura seu lugar em um mundo de lealdades duvidosas, dividido entre o amor por duas mulheres bem diferentes, se esforça para chegar à termo com o seu destino como herdeiro de Hastur. Mas enquanto os governantes de Darkover pensam apenas nos seus problemas políticos, uma ameaça muito maior assola o planeta. Apenas um Terráqueo proscrito, fugindo de um passado que ele não consegue lembrar, pode ter a chave da sobrevivência de Darkover.

Livro: The Alton Gift
Série: Darkover
Autora(s): Marion Zimmer Bradley e Deborah J. Ross
Editora: Daw Books
Nº de Páginas: 528

O que dizer de alguém que descobre, depois de ter lido mais de 100 páginas, que já leu o livro há menos de 3 anos?

Pois é, nem faço maiores comentários...dá vontade de sumir. Mas como já tinha lido tudo isso e não lembrava direito da coisa toda, fui até o final novamente. Não me arrependo...quem sabe assim eu vá lembrar da história por mais tempo. Além do mais, eu já li vários livros da série Darkover mais de uma, ou duas ou três vezes.

The Alton Gift havia sido o último livro da série Darkover que eu tinha lido (agora comprei The Hastur Lord) e ele é escrito por Deborah J. Ross, usando as ideias e discussões que ela teve com MZB enquanto a criadora do universo Darkover ainda era viva. Mas como faz bastante tempo desde que li um dos livros da série escritos pela própria Marion, não posso realmente comparar.

Eu lembro que a Clingfire Trilogy, também escrita por Deborah J. Ross (e que fala sobre a época de transição entre a era dos 100 Reinos e a era atual...ou a Era do Caos e a Era dos 100 Reinos, não lembro bem) eu não gostei muito. Deborah escreve bem, mas ela se atem a alguns detalhes que são cansativos. Mas gostei de The Alton Gift, mais do que eu imaginava que gostaria.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Livro: Cidade de Vidro (Os Instrumentos Mortais - Livro 3)

Sinopse: Clary está a procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.

Livro: Cidade de Vidro
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro 3
Autora: Cassandra Clare
Tradutora: Rita Sussekind
Editora: Galera Record
Nº de Páginas: 476

Desta vez eu li o livro em português. Aproveitei que ganhei Cidade dos Ossos de amigo secreto (obrigada, Débora, era exatamente o que eu queria ^_^) e dei um jeito de comprar Cidade de Vidro em  uma promoção.

Já faz mais de uma semana que eu terminei de ler o bendito...deveria ter resenhado logo em seguida, mas a vida aconteceu e eu fui postergando, postergando e aqui estou eu, sem a menor ideia do que dizer agora.

O que eu gostei nesta série é que ela veio em uma crescente. O primeiro livro é bom, o segundo muito bom, e o terceiro é excelente. A história entra no seu sistema circulatório e você não consegue mais arrancá-la. Eu praticamente devorei Cidade de Vidro.

Pelo que eu pude compreender, este livro fecha a trilogia iniciada em Cidade dos Ossos. Sim, eu sei que a série continua com City of Fallen Angel, mas a história de Clary e Jace e a luta dos dois contra Valentine foi encerrada. Comecei a ler o 4º livro, mas já no primeiro capítulo fica claro que tanto o rumo dos acontecimentos quanto o enfoque dos personagens são outros.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles - To The Lighthouse


Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: To The Lighthouse
Temporada:
Número do Episódio: 29 (2x20)
Data de Exibição nos EUA: 27/03/2009
Data de Exibição no Brasil: 03/05/2009
Emissora no Brasil: Warner

Não fiz resenha deste episódio quando assisti em 2009 e nem sequer tenho muita inspiração no momento para escrever alguma coisa mais elaborada, mas achei que o episódio merecia pelo menos algumas palavras, principalmente por ser tão triste e revelador.

Após os eventos passados Sarah resolve mudar a família de lugar. Só que desta vez parte com John e deixa Derek e Cameron arrumando as coisas para encontrá-los depois. E, confesso, ela me pegou desprevenida ao ir procurar por Charley. Eu sinceramente não esperava por isso. Mas foi bom termos a oportunidade de rever John com o único homem que amou o suficiente para ver como um pai substituto. Na verdade, acho que a pior decisão de Sarah foi a de deixar Charley por medo da seriedade dos seus sentimentos. Muita coisa teria sido diferente na vida de todos eles se ela não tivesse se acovardado e partido.

Enquanto eu assistia ao episódio eu estava bastante irritada com Sarah e toda a sua desconfiança tanto de Derek quanto de Cameron. Sua falta de fé na exterminadora eu posso compreender (ainda mais com Cameron defeituosa), mas culpar Derek por ser humano? Por ter amado Jesse com a mesma intensidade com a qual ela amou Kyle? Eu não posso aceitar essa desconfiança de Sarah e muito menos a hipocrisia dela, de ficar falando sobre relacionamentos, a humanidade é tudo o que importa etc, e na hora H culpar alguém justamente por ser humano e reagir como uma pessoa normal.

Ask Katee

Se tem uma atriz que eu amo, mas amo mesmo é a Katee Sackhoff. E sempre fico abismada em quão diferente ela é da Starbuck...






E todos os vídeos dela são deliciosos de ver.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Today is the Day (Parte 2)

Texto originalmente postado no site Teleseries (2009).





Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Today is the Day – Parte 2
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 28 (2×19)
Data de Exibição nos EUA: 20/3/2009
Data de Exibição no Brasil: 26/4/2009
Emissora no Brasil: Warner

Faltando apenas três episódios para o final da temporada, e infelizmente da série, Terminator: The Sarah Connor Chronicles começa a responder suas questões e criar outras tantas, sendo algumas bem desconfortáveis. As principais dizem respeito a John Connor no futuro, e Cameron em qualquer tempo de sua existência.

Talvez eu não deva dizer ‘criar’ outras dúvidas, mas sim desenvolvê-las, já que elas vem pipocando desde o início, mas nunca com tanta ênfase quanto nesse episódio.

A maior delas é sobre a existência de John no futuro. O líder da resistência ainda está vivo? Kyle o conhecia pessoalmente, o mesmo vale para Derek, mas desde que ambos foram enviados para o passado, muita coisa mudou. Kyle veio de um futuro onde a resistência estava vencendo e apenas por isso a Skynet enviou um exterminador de volta no tempo. Entretanto, Derek matou Andy Goode e mudou parte desse futuro (que já havia mudado por duas vezes, com a morte de Dyson e o pulo dos Connor mais Cameron oito anos ao futuro). Jesse (a que nunca conheceu Andy) diz que as máquinas estão em todos os lugares, em todas as bases, ocupando posições de destaque. Connor é um líder quase mítico, inacessível, e tão próximo a uma exterminadora (Cameron) que ninguém mais tem certeza se ele ainda luta pelos humanos ou se sua prioridade já mudou. Isso, se ele ainda estiver vivo, já que Cameron comenta friamente que falar com ela é o mesmo que falar com Connor.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Today is the Day (Parte 1)

Texto postado originalmente no site Teleseries (2009).



Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Today is the Day
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 27 (2×18)
Data de Exibição nos EUA: 13/3/2009
Data de Exibição no Brasil: 19/4/2009
Emissora no Brasil: Warner

A primeira coisa que eu pensei quando terminou o episódio foi: será a Cameron dentro daquela caixa? Terá ela destruído a tripulação do navio e este é o motivo de Jesse ter voltado para acabar com ela?

Mas vamos às primeiras coisas primeiro.

Diante da ameaça de exposição, Sarah decidiu que é hora de mudar. E acabou descobrindo totalmente sem querer que Riley foi encontrada morta. É claro que a primeira coisa que passou pela cabeça de Sarah foi que Cameron a matou. O mesmo é o que pensa Derek quando é informado. O engraçado é que a idéia passa pela cabeça de John, mas embora o garoto tenha dúvidas, no fundo ele não acredita que tenha sido obra da ciborgue. Por isso confia em Cameron quando a exterminadora nega, e também a acoberta para que a mãe não saiba que ela vem escondendo partes do endoesqueleto dos exterminadores que derrotaram. (Inclusive, o que tanto faz Cameron durante as madrugadas para voltar machucada? Anda caçando exterminadores e eu não fui informada!?)

É claro que sua crença na exterminadora não é cem por cento, e nem poderia, já que ela mesmo admitiu que mente para ele quando necessário, mas isso não o impede de buscar inocentá-la. É por isso que vai até o necrotério para ver Riley. John pode ser muitas coisas, mas burro é uma coisa que ele não é. E nenhum ser humano seria capaz de resistir a um exterminador o suficiente a ponto de ter aqueles tipos de machucados.

Presentinhos

Final de ano é uma delícia. Amigo secreto, presentes...
Eu não posso reclamar. Ganhei de uma tacada só meus presentes de amigo secreto e de aniversário (atrasado).


Os CDs com todos os 8 filmes de Harry Potter + camiseta (linda!!) ganhei de aniversário dos Bigos:




E esses foram do amigo secreto dos Bigos e da trabalho. O merengue da Boticário eu ganhei da Rejane, já os livros foram da Débora ^_^.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Desafio Literário 2012


Acordei hoje de manhã e levei um susto. Lembrei de repente que era dia 15/12 e o último dia para me inscrever para o Desafio Literário 2012.

Estou ensaiando participar do Desafio há dois anos, mas sempre desisto. Puro medo de não dar conta. Não é que eu não leia 12 livros por ano (eu não sou a maior das leitoras, tem gente que conheço que lê 3 vezes mais, mesmo assim neste ano li 28 até agora....), o problema é conseguir ler os livros no momento correto. 

Eu sou uma leitora de humores: só consigo ler algo quando estou a fim de ler o negócio. Por isso tenho vários livros iniciados e em stand-by, pois se não estiver no humor do livro, começo outro e aquele fica. Esta semana mesmo, já comecei 3 até encontrar aquele que me deu o click. Isso é problemático quando você tem temas pré-determinados e prazos para cumprir a leitura. Por outro lado, é bom para me forçar a ler temas diferentes e a me disciplinar.

Assim, depois de muito ponderar, decidi participar do Desafio de 2012. Tudo bem, os temas também ajudaram, mas o que importa é que irei participar. Fazer a lista não foi assim tão fácil, mas como eu posso mudar de livro caso algo aconteça (se entendi corretamente as regras), vou entrar nesta de cabeça.

Então vamos lá:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Some Must Watch, While Some Must Sleep/Ourselves Alone

Texto postado originalmente no site Teleseries (2009).




Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles

Episódios: Some Must Watch, While Some Must Sleep / Ourselves Alone
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 25 (2x16) e 26 (2×17)
Data de Exibição nos EUA: 27/02/2009 e 6/3/2009
Data de Exibição no Brasil: Não passou e 11/4/2009
Emissora no Brasil: Warner

Some Must Watch, While Some Must Sleep foi o episódio de encerramento da imersão na psique de Sarah que temos acompanhado há algum tempo, e prato cheio para os adoradores dos episódios centrados na mamãe Connor.

Sarah finalmente conseguiu lidar com seus traumas e principalmente venceu a dor de matar alguém. O mais interessante é que Winston não havia morrido com o tiro lá na fábrica. Não, o infeliz voltou para atormentar Sarah e ela não teve piedade. Toda a autocomiseração que sentiu nos últimos episódios foi resolvida e Sarah decidiu crua e secamente matar seu algoz.

Também tivemos a oportunidade de enxergarmos um pouco mais os medos que corroem a imaginação de Sarah, e entre os maiores deles está a proximidade de John e Cameron. Uma pena que as cenas entre o garoto e a máquina tenham sido provenientes da mente de Sarah. Embora ela conheça bastante bem o filho e não é do nada que tenha essa angústia no que concerne à exterminadora.

Outra coisa interessante é que não importa o que esteja acontecendo, Sarah sempre culpa a Skynet. Seu medo chega a ser obsessivo e beira a paranoia. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Livro: City of Ashes (The Mortal Instruments - Book 2)

Sinopse: Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é "normal" quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só um amigo. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary - especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau...e também o pai de Clary e Jace.
Para complicar ainda mais, alguém da cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar, e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? (Galera Record)

Livro: City of Ashes
Série: The Mortal Instruments (book 2)
Autora: Cassandra Clare
Editora: Simon & Schuster
Nº de páginas: 496

Posso dizer uma coisa sobre a série Os Instrumentos Mortais: quando você começa a ler, não consegue mais largar. Eu devorei os dois primeiros livros e estou morrendo de vontade de ler os próximos. E City of Ashes é muito bom, delicioso mesmo de ler. E ainda melhor do que o primeiro livro da série, que eu já havia gostado bastante.

Jace está bem mais palatável neste livro. Sua arrogância característica ainda está ali, e no início dá vontade de dar uma surra no garoto (embora eu entenda seus motivos), mas a autora o humaniza bastante ao longo da história. Ou fui eu que me acostumei com o seu jeito de ser (também pode ser isso). A única coisa que continua me irritando em Jace (e isso não é bem defeito dele, mas sim de como a autora resolveu escrever as coisas) é que ele está sempre por perto de Clary, é o único capaz de protegê-la etc. Quero dizer, a garota é teimosa, supostamente irmã dele, o pai é o causador de todo o mal, mas por que ele vai para a batalha com ela e deixa Alec e Izzie no Instituto? Por que nunca é um dos outros Shadowhunters que acompanham Clary? Isso me tira do sério, essa necessidade que a autora tem de sempre colocar Jace e Clary juntos em tudo quanto é situação importante.

Ainda sobre Jace, não gosto quando ele se refere ao pai como Valentine. Não importa o que o ex-Shadowhunter tenha feito, Jace passou a vida inteira chamando-o de 'pai' e só porque agora descobre que o seu nome verdadeiro é Valentine ele começa a se referir a ele desta forma? Se fosse o meu pai, eu não conseguiria começar a chamá-lo por qualquer outro nome assim, de uma hora para outra.

É bem verdade que Jace não faz isso sempre, mas mesmo nas poucas vezes eu fico incomodada.

Outra coisa que me incomoda é como Clary espera que Jace odeie o pai simplesmente porque descobriu que ele é na verdade Valentine, o tão famoso Shadowhunter que organizou o levante e desapareceu com a Taça 15 anos atrás. Clary odiá-lo é compreensível, afinal, ela nunca o conheceu e ele é o responsável por sua mãe estar em coma e ela estar metida até o pescoço no mundo sobrenatural, mas Jace? Tudo bem, Valentine foi um pai rigoroso, mas Jace o amava profundamente. Eu não conseguiria odiar o meu pai de repente, não importa o quão terrível eu descobrisse que ele na verdade era. Querendo ou não, Valentine é o homem que cuidou de Jace durante 10 anos, esteve presente nos momentos mais importantes de sua vida, e mesmo tendo forjado a própria morte, cuidou para que Jace fosse criado por pessoas que fossem cuidar dele de verdade e aceitá-lo como se fossem seus. Tudo bem, não foi totalmente altruísta a atitude de Valentine, mas o resultado foi o mesmo e isso é o que importa. Não me conformo com o egoísmo de Clary neste ponto em particular.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Desert Cantos

Texto original postado no site Teleséries (2009).




Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Desert Cantos
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 24 (2×15)
Data de Exibição nos EUA: 20/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 29/3/2009
Emissora no Brasil: Warner

Desert Cantos foi mais um episódio de reflexão, e definitivamente não foi ruim (na verdade, foi muito bom), embora eu não reclamaria se tivesse um pouquinho mais de agitação aqui e acolá.

Depois da explosão da fábrica e da experiência de Sarah tentando extrair a bala de sua perna, o grupo decide investigar os familiares dos trabalhadores que morreram.

Embora eu tenha gostado das investigações, é um pouco forçado que Sarah e John tenham escolhido as pessoas certas para conseguir informação logo de primeira. Sim, pois apesar da escolha de Sarah ter sido mais ou menos natural, a de John foi com certeza uma ajudinha descarada do roteiro. Em que outra situação uma garota adolescente sentada em um banco acabaria levando o futuro salvador da humanidade à informação exata que ele precisava?

Sarah esteve apática o episódio inteiro, mas dá para entender. Nós temos a tendência de esquecermos esse fato, mas até Earthlings Welcome Here Sarah nunca havia matado alguém. A primeira vez que assisti esse episódio pensei que ela olhava insistentemente para a foto de Winston por lembrar do tiro que ele lhe deu, mas não. Depois de refletir, percebi que ela não conseguia deixar para lá o tal homem, não porque ele a tivesse atacado, mas sim porque ela não esquecia o fato de que foi a responsável pela morte dele. E ficou ainda pior depois de conhecer a esposa inocente do suposto segurança.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Livro: The Mortal Instruments - Book One: City of Bones

Sinopse: Quando Clary decide ir a Nova York para se divertir, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmátcias e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer. Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão no mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 


Livro: City of Bones
Série: The Mortal Instruments (v. 01)
Autora: Cassandra Clare
Editora: Simon & Schuster
Idioma: Inglês
Nº de páginas: 496
****
Em português: Cidade dos Ossos
Série: Os Instrumentos Mortais (v. 01)
Editora: Galera Record
Tradutora: Rita Sussekind
Nº de páginas: 462


Relutei um pouco para começar a ler a série literária Os Instrumentos Mortais porque ando com problemas de relacionamento com o gênero ‘young adult’ (a literatura juvenil). Ao mesmo tempo em que eu adoro os temas da maioria dos YA (vampiros, anjos, lobisomens, enfim, o fantástico e sobrenatural) a qualidade dos autores não é das melhores. Sem falar nos desenvolvimentos piegas e sempre iguais. Você até pode achar que são originais, mas no fundo é sempre mais do mesmo. Isso acaba cansando depois de algum tempo. A superexposição do sobrenatural também não ajuda nem um pouquinho. A sensação que eu tenho é que ninguém mais consegue pensar além da caverna, está todo mundo preso num processo formulaico, igual receita de bolo.

Por isso mesmo relutei em ler Cidade dos Ossos, a despeito da propaganda maciça que a editora fez no twitter. Só me rendi quando li os comentários empolgados (também no twitter) da Pâm, do site Garota It, que estava lendo Cidade de Vidro (o 3º livro da série e o mais recente lançado no Brasil). E fico feliz em dizer que não me arrependi. Cidade dos Ossos pode não ser 100% original, mas pelo menos é bem escrito, o que sempre é uma agradável surpresa nos livros do gênero.

Eu li o livro em inglês, no computador mesmo, mas quero comprar em português tão logo possível. Se os próximos livros da série forem tão bons quanto o primeiro, valerá a pena tê-los na estante.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – The Good Wound

Texto postado originalmente no site Teleséries (2009).




Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: The Good Wound
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 23 (2×14)
Data de Exibição nos EUA: 13/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 22/3/2009
Emissora no Brasil: Warner


Estou ciente do alto índice de rejeição dos fãs a este episódio, mas eu o amei, total e completamente (Edit: e quando o revi agora, em 2011, continuei amando tanto quanto das primeiras vezes que eu o vi). Quando passou originalmente nos Estados Unidos esse episódio foi o primeiro depois do hiato do final do ano. E no trailer, que foi fantástico, diga-se de passagem, aparecia a cena do Kyle dando a mão para a Sarah e ajudando-a a se erguer entre outras cenas de ação (Edit: e teve ainda outro trailer, tão interessante quanto). Então imaginem como eu me senti esperando mais de dois meses pelo episódio. Estava quase com uma úlcera. Pensava em mil e um motivos para o Kyle ter aparecido. Visão? Um futuro alternativo? Alguma outra cena em que a Sarah não estivesse envolvida? Ele foi mandado para o passado mais de uma vez? (É, até teorias ridículas e absurdas como esta passaram pela minha cabeça). Mas no final foi algo até bem simples, mas não menos especial.

Vi muita gente reclamando desse episódio por ser mais uma vez centrado na Sarah e, pior, nas loucuras da personagem. E eu digo que não poderia discordar mais. Achei cada minutinho do episódio fantástico em todas as vezes que o assisti. Essa foi uma das poucas vezes que eu realmente simpatizei com a Sarah e pude enxergar ali a Sarah Connor e não apenas uma personagem patética interpretada pela mais patética Lena Headey. E foi incrível como ela se mostrou uma pessoa totalmente diferente quando estava perto do Reese. Ali estava a Sarah de verdade e não a mulher assustada e endurecida que o conhecimento do futuro a obrigou a ser. Ali nós vimos a mulher por quem Kyle Reese se apaixonou e que sabe ser gentil e doce ao mesmo tempo em que é forte e determinada.