quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Desert Cantos

Texto original postado no site Teleséries (2009).




Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódio: Desert Cantos
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 24 (2×15)
Data de Exibição nos EUA: 20/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 29/3/2009
Emissora no Brasil: Warner

Desert Cantos foi mais um episódio de reflexão, e definitivamente não foi ruim (na verdade, foi muito bom), embora eu não reclamaria se tivesse um pouquinho mais de agitação aqui e acolá.

Depois da explosão da fábrica e da experiência de Sarah tentando extrair a bala de sua perna, o grupo decide investigar os familiares dos trabalhadores que morreram.

Embora eu tenha gostado das investigações, é um pouco forçado que Sarah e John tenham escolhido as pessoas certas para conseguir informação logo de primeira. Sim, pois apesar da escolha de Sarah ter sido mais ou menos natural, a de John foi com certeza uma ajudinha descarada do roteiro. Em que outra situação uma garota adolescente sentada em um banco acabaria levando o futuro salvador da humanidade à informação exata que ele precisava?

Sarah esteve apática o episódio inteiro, mas dá para entender. Nós temos a tendência de esquecermos esse fato, mas até Earthlings Welcome Here Sarah nunca havia matado alguém. A primeira vez que assisti esse episódio pensei que ela olhava insistentemente para a foto de Winston por lembrar do tiro que ele lhe deu, mas não. Depois de refletir, percebi que ela não conseguia deixar para lá o tal homem, não porque ele a tivesse atacado, mas sim porque ela não esquecia o fato de que foi a responsável pela morte dele. E ficou ainda pior depois de conhecer a esposa inocente do suposto segurança.

Um pouco forçado que a esposa tenha entregado a chave do depósito a uma qualquer que conheceu no velório, mas deixo passar porque fiquei curiosa em saber de quem era aquele sangue todo. Terá Winston sobrevivido ou era sangue do garoto Mike que eles mataram recentemente?

E já que eu toquei no assunto Mike, se não fosse tão absurda a aproximação de John e Zoe, eu diria que esta parte da história foi bem interessante. Quer dizer que o pai da garota não morreu e ainda surrupiou a tal nave vista por Sarah dois episódios atrás? A pergunta é: a mando de quem? Não parece ter sido de Weaver, já que a Exterminadora enviou Walsh exatamente para eliminá-lo, sem sucesso. Ou McCarthy pode estar trabalhando sozinho também. Atualmente não descarto nenhuma possibilidade.

E por que aquelas vacas apareciam mortas naquela região? E quem desaparecia com elas no dia seguinte? Isso ainda vai dar pano pra manga. Algo me diz que Catherine Weaver não é o único outro lado da moeda que a série vai nos apresentar.

O interessante é que Jesse e Riley não apareceram e eu só fui perceber quando comecei a fazer anotações para escrever a resenha. Não é que eu não goste das duas, mas gosto ainda mais quando a família disfuncional trabalha sozinha.

Cinco coisas que preciso mencionar antes de acabar:

1) Entendo o motivo de John tirar Henry da direção do carro, mas por que o garoto seguiu sem contestar as instruções de Zoe para irem a um lugar nada a ver com o funeral? Essa cena do carro foi com certeza a pior do episódio inteiro. Passei muita raiva com todo o absurdo.

2) Brilhante terem feito Cameron ser a pessoa a perceber que Zoe estava escondendo algo. Como ela não é humana e passa muito tempo nos estudando, foi a única que refletiu na estranheza das atitudes da garota. Inclusive, gostei muitíssimo da menção de como Derek reagiria se fosse a foto de Kyle ali.

3) Me pergunto o que Ellison faz quando não está jogando conversa fora com a Catherine ou com John Henry. A sensação que eu tenho é que ele é praticamente um peso morto, completamente inútil.

4) Muito boa a reação de Weaver à estranheza de Ellison por Savannah não estar ali no dia da morte do pai. Gosto desta tentativa da exterminadora de se aproximar do comportamento humano. Adorei quando ela pegou a filha no colo e tentou abraça-la. Movimentos com precisão cirúrgica...menos humano, impossível.

5) Nada de voz em off de Sarah, nada de abertura legal. Esse povo esqueceu justamente as coisas que eu mais gostava nos episódios.

Estou curiosa com o que irá acontecer no próximo episódio. Não consigo lembrar, dois anos é muito tempo para a minha memória frágil.


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