terça-feira, 2 de agosto de 2011

True Blood: I Wish I Was the Moon (4x06)

True Blood: I Wish I Was the Moon (4x06)



Mais um episódio de True Blood e foi na média dos anteriores. Esta temporada está mais interessante que a terceira, mais estável, no entanto ainda passa longe da qualidade que eu espero da série.

E finalmente a série se afastou tanto dos livros que não há mais como comparar um com o outro. Quero dizer, o básico ainda é o mesmo: Eric desmemoriado, bruxas, panteras, Alcide e os lobisomens, mas o desenrolar das tramas está tão diferente, seguiu um caminho tão próprio, que comparar um com o outro ficou inviável. É claro que ainda posso reclamar, pois eu gostava bem mais do desenvolvimento da coisa toda nos livros, mas agora tenho a oportunidade de analisar os episódios pelo que eles são, sem quaisquer vínculos, ou seja, se eu gostar é porque o episódio me capturou e se eu desgostar é porque o episódio foi ruim.

Por enquanto há duas tramas em True Blood que não consigo engolir: a de Lafayette e Jesus, e a de Sam/Tommy e os shapeshifters. Tudo bem, também não tolero Andy saracoteando para lá e para cá com V saindo pelos poros ou os dramas de Tara, mas esses dois são danos colaterais, insignificantes para a série e para mim tanto faz se vivem ou morrem. O problema é quando destroem um personagem bom como Lafayette ou tiram o meu interesse daquele que sempre foi minha paixão em True Blood (estou falando de Sam).

Vou começar com Sam. De verdade ele só apareceu para tentar resolver o caso do fogo que destruiu a casa de Arlene (e a situação do bebê se complica. Eu confesso que cada dia fico mais intrigada). O restante do seu tempo em tela foi Tommy, que assumiu a pele do irmão mais velho. Já era de se esperar algo parecido quando Luna trouxe à baila a possibilidade de se transformar em outro ser humano quando se mata alguém da família, mas ainda assim fiquei decepcionada com o clichê. Minha decepção foi maior, porque eu realmente gosto do Sam e é triste ver Tommy metendo os pés pelas mãos enquanto usa a aparência do irmão. Sookie ser despedida já é ruim o suficiente (embora eu tenha que admitir que as razões de Tommy são bem verdadeiras), mas ir para a cama com a namorada de Sam e depois expulsá-la da casa....como é que Sam irá explicar uma coisa dessas?


Sobre Lafayette e Jesus só tenho uma coisa a dizer: espero que o tal avô bruxo consiga dar um jeito na Antônia. Ou pelo menos libertar Eric e Pam das suas respectivas maldições, porque, sinceramente, estou a ponto de morrer de tédio com essas cenas com Lafayette e Jesus.

Ainda não me decidi sobre a participação de Antônia na trama. Não sei se ela tem razão por ter um ódio tão grande pelos vampiros (afinal, foi estuprada e queimada viva) ou se eles quem têm razão por terem-na matado tantos anos atrás (afinal, ela podia controlá-los, já que era uma necromante). Muito provavelmente cada parte tem sua parcela de culpa.

Por ora eu fico contra a bruxa porque me é conveniente. Além do mais, ela mexeu com os dois melhores vampiros da série (Eric e Pam). A boa notícia é que com a possessão de Marnie, não teremos mais que ver a cara torta e chorosa da bruxa. Eu não agüentava mais aquela expressão de nervosismo fugidio que ela tinha. Sou muito mais o ar altivo que ela adquiriu ao incorporar Antônia. Espero que permaneça por um bom tempo.

Infelizmente para mim, Eric continua desmemoriado. Embora renda boas cenas – geralmente cômicas, mas algumas vezes românticas – eu fico irritada com a situação. Eu sempre gostei de Eric por ele ser altivo, dono de si, firme em suas decisões, sem medo de agir, sem muitos escrúpulos (ou melhor, com uma noção bem definida de onde mora a sua lealdade – com ele mesmo – e de que é um vampiro e que vampiros não são e jamais serão humanos novamente) e sexy até a medula, então é estranho vê-lo todo simpático, sorridente e bom moço. Não é que ele seja ruim deste jeito, ele apenas não é o Eric. E me parece falso o envolvimento de Sookie com este Eric. Não é o que eu sempre quis para os dois. Dá um certo receio de que no momento que ele voltar a ser ele mesmo, Sookie volte correndo para Bill.

E por falar em Bill, juro que senti vontade de cortar sua cabeça, destruir seu coração e transformá-lo em pudim de sangue quando ele manipulou Nan para conseguir matar Eric. Eu gosto que ele incorpore o Rei que ele supostamente é, mas não quando seu objetivo é matar Eric Northman. Tampouco gostei de vê-lo expulsando Sookie da mansão. Ele é que sempre foi o estorvo na vida da garota e agora age com toda a altivez, como se ela fosse um inseto que ele pode pisar quando bem entender. Não dá para engolir esse ser, não dá mesmo.


Já a história de Jason e Jessica...bom, não gostei. Não porque tenham sido ruins as cenas, mas porque eu não quero um relacionamento entre os dois. Tanta coisa melhor para fazer com Jason e eles resolvem uni-lo à baby vamp? Morro de medo de estragarem Jessica.

E senti-me tão decepcionada quanto Jason quando ele não se transformou em pantera. Eu já dava como certa a sua transformação. O que será agora desta história do povo de Hot Shot? Será que Jason terá vários filhinhos? Serão eles humanos, já que o doador não se transformou na Pantera Fantasma, Pai de Todos?

Por fim, mas não menos importante....ok, não é importante. Quem se importa se Alcide irá se juntar a um novo pack ou não? Particularmente, eu gostaria que se unisse ao Pack de Sherevport e fosse feliz para sempre com Debbie. Lobisomens não são seres solitários, não gosto dessa vertente que estão arrumando para o personagem.

Agora só nos resta esperar. Eric e Sookie foram para a cama juntos (bom, para o matinho, mas isso não vem ao caso), Tara e Naomi se acertaram, Tommy está desmaiado no chão da casa de Sam, o bebê de Arlene viu uma estranha e misteriosa mulher (provavelmente um fantasma), Bill está novamente com aquela expressão de vampiro sofredor...e que venham os novos episódios.

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