Série: Continuum
Episodio: Fast Times
Temporada: 1ª
Nº do episódio:
02 (1x02)
Data de
Exibição: 03/06/2012
Roteiro: Jeff
King
Direção: Jon
Cassar
Após uma estréia
consistente, o segundo episódio de Continuum não deixou a desejar. Aos poucos
as situações vão se ajustando e nós podemos saber um pouquinho em qual terreno
estamos pisando.
Era de se
esperar que a máscara de Kiera fosse cair, afinal, ela pegou aleatoriamente o
nome de uma detetive e é claro que mais cedo ou mais tarde o povo da polícia de
Vancouver iria se comunicar com Portland. Mas gostei da forma como resolveram o
problema e a rapidez com a qual a série lidou com a situação, sem enrolar com
aquilo que obviamente teria que ser definido logo para trazer um certo ar de
veracidade. Aliás, eu gosto da interação dessa equipe policial, a despeito de
minha birra com o ator que faz o Carlos. E ver a Jennifer Spence me deixa com uma
saudade de Stargate Universe...
No entanto Alec
continua sendo o personagem que eu mais gosto. Os diálogos dele com Kiera são
sempre bons e não deixa de ser interessante como ela confia nele (que outra escolha
tem, afinal?). Só me pergunto como a família do garoto o deixa trancado o tempo
todo naquele celeiro sem dar uma bisbilhotada de vez em quando.
Inclusive, isso
foi uma coisa que eu ficava me perguntando. Alec parece estar sempre pronto
para responder Kiera quando ela chama, mas o garoto não pode estar ali 100% do
tempo. Ele tem uma vida própria! Por isso gostei quando ela chama por ele (bem
na hora que vai encontrar os Liber8) e Alec não responde, pois estava (de fato)
pulando a cerca.
Os Liber8 é que
são uma incógnita para mim ainda. A motivação deles me parece correta, mas seus
métodos são extremos demais. Acho que Kellog estava certo ao dizer que eles têm
uma grande oportunidade de fazer a diferença aqui em 2012 e deveria aproveitar
esta chance. Por outro lado, eles são ninguém, talvez a influência em nosso ano
não fosse o suficiente para mudar o futuro. Sei lá, acho que o ideal seria
dividi-los em dois grupos, um atuando aqui em 2012 e outro lá em 2071.
Seja como for,
não vejo necessidade desse povo sair matando a torto e a direito. O pouco
respeito que eles têm pela vida alheia acaba diminuindo a força de suas motivações.
Aquela loura mesmo, parece psicopata. E, se não fossem tão radicais, talvez tivéssemos
a oportunidade de vê-los ao lado de Kiera mais vezes ou mesmo torcer por eles.
Uma coisa que eu
gosto são dos flashbacks do futuro. Tudo bem que o filho da Kiera não é o ser
mais simpático da face da Terra, mas eu tenho esperanças que outras cenas mais
esclarecedoras irão aparecer. Sonhar nunca é demais, não?
E com a viagem
no tempo dando errado, Lucas perdendo uma peça do aparelho condutor (ou seja lá
como se chama) e Kiera vendo a bendita peça entre as evidências da polícia,
alguns desenvolvimentos diferentes podem ocorrer.
Mas o que eu
realmente me pergunto é o que o Alec do futuro sabe sobre o passado e o que o
motivou a enviar Kiera juntamente com os Liber8 para 2012 (por que foi ele, não
foi?).
Dessa vez a
família de Alec apareceu ainda menos que na estreia, mas podem escrever, eles
não estão ali só de enfeite. Alguma coisa vai acontecer, e eu espero ansiosa
por este dia.
Só para
finalizar, quero uma participação mais efetiva da Lexa Doig. Ser refém de Kiera não é o suficiente para quem é fã
dela como eu.
***
PS: Rachel Nichols se mostrou muito mais confortável em seu papel neste episódio. Em A Stitch in Time foi um pouco estranho vermos a personagem sempre rija e sem expressões, mas em Fast Times ficou bem evidente que aquela era a Kiera profissional. Neste segundo episódio tivemos a oportunidade de vê-la deslumbrada ao iniciar o seu trabalho como Protetora, a diferença de expressão nos momentos que era apenas mãe, e ainda a fragilidade de ser alguém arrancada de seu tempo, sem deixar de lado a seriedade e frieza que ostenta quando está completamente investida no trabalho. A atriz está de parabéns.
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