terça-feira, 12 de junho de 2012

Filme: Prometheus




Filme: Prometheus
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Jon Spaihts e Damon Lindelof


Eis um filme que eu queria muito assistir. A ansiedade estava no auge, culpa da equipe responsável pela promoção do filme, que fez o trabalho muito bem. Os trailers divulgados eram deliciosamente suculentos, feitos na medida para instigar aquele desejo sobre-humano de ir ao cinema logo na estréia.

Mas antes de qualquer coisa, deixem-me avisá-los de que este texto está recheado de spoilers, por isso se você ainda não viu o filme ou não quer saber antecipadamente o que acontecerá, NÃO LEIA a partir deste ponto.

Fomos em quatro ao cinema e, é com tristeza que digo isso, mas de nós quatro, eu fui a única que gostou. É claro que eu esperava mais – a bem da verdade é que o melhor do filme está mesmo nos trailers – mas eu saí bastante satisfeita da sessão. O visual foi incrível, ação na medida certa (não sou destas aficionadas por adrenalina), os atores eram muito competentes e fizeram a conexão esperada com Alien, deixando bem claro que o interessante aqui era os ‘Engenheiros’ e não as criaturas, que nada mais eram do que uma arma biológica em uma guerra que não se importaram em explicar porque estavam travando (embora deixaram algumas pistas que vão mais para o lado da teologia do que da ficção científica).

Eu não tenho a melhor das memórias e por isso gostaria que alguém me tirasse uma dúvida: em Alien (o filme, óbvio) a cadeira de comando da nave dos Engenheiros (que não lembro o nome, se é que é falado) tinha um desses colossos sentado, não? Eu lembro vagamente de ter um deles lá, mas em Prometheus, ele terminou em outro canto completamente diferente, a menos que houvesse dois deles e não foi explicado. Alguém pode elucidar isso para mim? Eu estou lembrando errado ou o filme atual é que pisou na bola?


As falhas, na minha opinião, não estavam no ritmo que foi impingido ao filme ou na forma como a história foi contada, mas sim na simplicidade (e mediocridade) dos acontecimentos e das discussões filosóficas que ele tenta levantar. Vamos lá fazer uma listinha do que me incomodou e que, do fundo do coração, eu acho que poderia ser diferente:

a)  por que envelheceram um ator jovem (Guy Pearce) ao invés de usarem um ator velho para fazer o papel do Presidente da empresa lá (Weyland)? Não faz sentido isso! Até entenderia se em algum ponto ele rejuvenescesse miraculosamente, mas nada disso acontece.

b) não entendi a cadeia de comando daquela expedição. O velho disse que Elizabeth e Charlie estavam no comando, mas Vickers dizia que era ela, e ainda havia um capitão na nave. Nebuloso o negócio.

c) por que Vickers (Charlize Theron) iria ela mesma para uma expedição a um lugar desconhecido, quando tinha uma empresa inteira para presidir? O que ela ganharia com isso? Desculpem, mas ela não fazia o tipo aventureira e extasiada com o desconhecido.

d) clichê dos mais baixos a cena em que Vickers chama o velho de pai. Todo mundo já desconfiava disso, não precisava dar a pausa dramática. Se o tivesse chamado de pai no meio da conversa teria sido muito mais natural e impactante.

e) eu entendo que era uma expedição particular e com financiamento totalmente privado, mas não posso acreditar que todo mundo foi para o espaço sem saber o que esperar. Até parece que aquele bando de cientista iria para o outro lado do universo sem terem recebido explicações detalhadas do que estariam procurando, quanto tempo ficariam e o que poderiam encontrar. A cena que o velho aparece em holograma e chama Shaw e Charlie para explicar o que estavam fazendo ali foi um total absurdo.

f) aqueles geólogo (Sean Harris - atualmente em The Borgias) e biólogo (Rafe Spall - visto em The Shadow Line e One Day) eram duas amebas, só pode. Ao primeiro sinal de vida alienígena inteligente os dois tremem na base e pedem para voltar. Eles tinham visto um holograma de mais de dois mil anos atrás e ficaram desesperados. Como isso!? Imaginem os dois em uma escavação arqueológica na Terra! Iriam pedir para sair ao primeiro esqueleto que encontrassem? É o equivalente da memória holográfica! Não fazem sentido as atitudes deles. Assim como não faz sentido um geólogo (o responsável pelo mapeamento do local) ter se perdido ao tentar voltar para a nave.

g) e quando o biólogo encontra o primeiro sinal de vida? Vai lá todo ‘aqui, aqui, bichinho, amigo, amigo...’, e se dá mal, é claro. O que aconteceu ao bom e velho tranquilizante e equipamento de contenção? Os cientistas não levaram nenhum tipo de recipiente de vidro para coletar os espécimes vivos que pudessem encontrar?

h) até entendo (mas não muito) na primeira incursão do povo à caverna/nave não terem levado nenhuma arma, mas eles estavam em território desconhecido, alguma coisa precisavam ter consigo. O lança-chamas, alguma arma tranquilizante, sei lá. Não era uma viagem do homem à lua, eles esperavam encontrar outros seres vivos que poderiam ser amistosos ou não.

i) Elizabeth e Charlie ficam decepcionados porque os Engenheiros estavam mortos. Será que ninguém disse para os dois arqueólogos que o planeta era enorme e aquele era apenas um pequenino local que o piloto achou para pousar? Poderiam ter inúmeras construções como aquelas espalhadas pelo planeta. Sempre me irrita essa presunção de que aquele único espaço é a representação de todo um planeta.  

j) o que foi aquela cirurgia abdominal que Elizabeth sofreu? Nem em 2094 para alguém ser operado daquele jeito e sair correndo como ela. E eles querem me fazer acreditar que naquela unidade médica – que era no quarto da Vickers – não havia especificações para um paciente feminino? Por favor!

k) e Charlie, que vê uma minhoquinha saindo de dentro do seu olho e não fala nada para ninguém? Mereceu morrer!! (não, não mereceu...Logan Marshall-Green era o ator mais bonito em tela, saiu de cena muito cedo)

Mas embora as falhas sejam muitas, o todo valeu a pena, pelo menos para mim. Eu adorei vê-los explorando a nave, ver David aprendendo os idiomas e depois falando com o Engenheiro e entendendo todos os controles da nave. Aliás, Michael Fassbender é um ator tão bom que chega a assustar a sua qualidade interpretativa. E além de David, também gostei muitíssimo das cenas holográficas e os achados arqueológicos (tanto na Terra quanto no planeta).

Fiquei apenas com uma dúvida: nós somos criação voluntária dos Engenheiros ou aconteceu sem querer, mas como conseqüência da morte de um deles? Aliás, por que eles quiseram nos construir? A resposta de Charlie é tentadora (porque eles podem), mas não posso acreditar que uma criatura inteligente vá se sacrificar para lançar o seu código genético nas águas de um planeta na esperança de criarem vida simplesmente “porque eles podem”. Deve haver algo mais por trás disso.

O filme todo, inclusive, tenta traçar paralelos com a fé (representada na pessoa de uma arqueóloga, figura que normalmente carrega um ceticismo inerente à profissão e aos estudos), a desconfiança de um ser superior por trás de tudo, a ideia de que um evento ocorrido há 2.000 anos tenha provocado a necessidade de destruição do planeta por nossos criadores... Não há dúvidas de que os questionamentos aqui são em cima da ideia de Deus, Cristo (o tal evento há 2.000 anos) ou de um design inteligente. Por que fomos criados? Quem criou os criadores? O que há por trás de tudo?

Mas não creio que essas perguntas tenham sido bem desenvolvidas no desenrolar do filme. Eu tenho cá comigo que, embora estivessem aparentemente escancaradas, muitas dessas referências passaram em brancas nuvens por boa parte do público, em especial os que não estão nem aí para discussões filosóficas e teológicas. E isso porque não foram bem trabalhadas, estavam simplesmente ali, jogadas ao léu, perdidas na miríade de informações e personagens (que, diga-se de passagem, não serviram sequer para criar empatia com o público. O único com quem eu realmente me importava era David, pois foi o único com alguma construção bidimensional – apesar de ter ficado triste por Charlie ter partido tão cedo, pois ele era com certeza agradável aos olhos).


No frigir dos ovos, Prometheus decepcionou muito gente. Para mim valeu o ingresso. Eu esperava mais (principalmente mais coerência e não tantas falhas tolas), no entanto me senti satisfeita enquanto assistia e isso, no final das contas, é o mais importante quando se gasta uma fortuna nos cinemas brasileiros. E cá entre nós, foi um prazer à parte reconhecer praticamente todo o elenco de várias séries de TV.

6 comentários:

Ranieri Marinho de Souza disse...

O Filme não é de todo ruim, mas cá entre nós, os 11 pontos que você levantou são coisas realmente forçadas, acredito que o Damon Lindelof trouxe suas experiências de Lost para o universo de Alien, criando mistérios e dúvidas para desenrolar aos longo dos filmes, mas ai tem um problema grave, em uma série semanal o mistério até funciona, mas eu uma sequência de filmes perde o fôlego.

O filme poderia ser mais simples, não precisava de tantos mistérios, precisava de coisas mais simples, por exemplo, a todo momento parece que David sabe mais do que parece, mas isso é mau utilizado, maus mesmo, por que infectar o doutor? Apenas para engravidar a personagem principal? Não era mais fácil infectar ela de uma vez?

Caio disse...

Creio que o fato de usar o Guy Pearce envelhecido é pq, provavelmente, em uma continuação vão colocá-lo "mais jovem"

!3runo disse...

Ola Mica. Puxa você fica muito diferente sem óculos! Achei seu blog a partir do teleseries, assisti (e gostei) de Prometheus e resolvi comentar um pouco. SPOILERS AHEAD!

Já ficou demonstrado que a Lua onde se passam os acontecimentos de Prometheus LV223 não é a mesma que a Nostrome encontrou no primeiro Alien (LV446 ou algo assim). Portanto o Space Jockey da cadeira em Alien não é o mesmo que deu a vida a Queen da cena final de Prometheus. De propósito, talvez?

a) Aposto que na versão do Diretor (ou num prequel da prequel) vamos ver o Guy Pearcy jovem. Já vazaram fotos dele atuando, mais jovem, portanto pode ter sido excluido apenas nessa montagem do filme.

b) O capitão comanda a nave e a segurança da expedição, mas os chefes são Elisabeth e Charlie. Wickers manda na Weyland (porque até então o velho estava morto) e portanto em todo mundo, pois está pagando (como ela mesma disse) U$1 trilhão na brincadeira.

c) Ficamos na dúvida se ela sabia que Weyland estava na nave ou não. Se sabia que estava, ela provavelmente iria querer estar para saber se ele iria morrer ou não, para ela ficar com a empresa. Mas concordo que não tem muito sentido, era melhor ela fazer um takeover ou estar presente PARA IMPEDIR um takeover de terceiros na companhia. Talvez a idéia aqui fosse dividir o papel de Sigourney Weaver entre duas personagens (Shaw e Wickers), vá entender cabeça de roteirista de Lost!!!

d) pior ele chamar o andróide de "filho que nunca teve"...

e) Como sabemos no fim que a idéia de Weyland era conseguir a vida eterna, fica muito plausivel ele ter contratado todo mundo sem dizer o motivo. Segredo é tudo nesse negócio...

f e g) Concordo 1000%, dois bucha de canhão. Ou "camisas vermelhas" se preferir a terminologia de Star Trek.

!3runo disse...

h) Você levaria uma arma se supunha que iria encontrar deus? Acho que não...

i) Dá pra ver enquanto eles estão descendo que tem outras "abobadas" como a que eles exploram. E depois descobrimos que também há outras naves (embora diferentes da nave do inicio do filme). Mas talvez eles tenham achado que os engenheiros estavam mortos a muito tempo porque... encontraram muitos corpos por lá? Sem contar que dataram por carbono e deu "apenas" 2 mil anos.

j) Wickers podia achar que a unidade médica era pra ela pois, suponho, não sabia que Weyland estava a bordo (Shaw também não identificou, de pronto, que a programação da máquina estava lacrada). Mas convenhamos que aquela sequência foi feita para ser chocante, simplesmente, não tem muito a ver com a realidade (inclusive porque ela foi GRAMPEADA para fechar o corte. Imagine a potência das injeções de analgésico que ela tomou durante e após aquilo tudo??). Interessante foi que você não comentou quando Weyland, o andróide e o resto da trupe que estava acordando Weyland não terem dito palavra por ela aparecer e estar toda ensaguentada...

k) Charlie não falou nada porque ficou com medo. E o andróide infectou ele (após pedir permissão, diga-se de passagem), porque Weyland disse que ele TRY HARDER após não terem encontrado os engenheiros na primeira incursão ao planeta. Nenhuma surpresa aqui.

Surpresa foi o geologo (que teve a cara fundida ao plástico do capacete pelo sangue acido da cobrinha) sair andando por ai após beber o "óleo negro" (lembrou arquivo-x aquela coisa preta), feito um louco e querendo matar todo mundo. Achei uma tremenda falha do roteiro ali. Aliás, as mortes todas foram muito sem nexo, no primeiro Alien houve todo um cuidado para se criar o clima de cada uma, neste foi quase tudo "de graça" (se é que me entende).

Eu gostei do visual do filme. Muitas sequências em plano aberto, a nave branca dando uma sensação (muito boa) de espaço, e as roupas de astronauta também ficaram legais. Os efeitos 3D (assiste em 2D também) ficaram bonitos embora ninguém tenha dito a quem fez a animação da Terra sobre a PANGEIA e a separação dos continentes! Estava igualzinho a agora!

Acredito que poderia ter menos gente no filme e um desenvolvimento maior dos personagens. Somente David e Shaw (e um pouco de Weyland) foram trabalhados no filme. Espero que a "versão extendida do diretor" nos dê um pouco mais, enquanto esperamos 2 ou 3 anos pela sequência (que com certeza haverá porque o filme mais que já se pagou).

Foi um prazer comentar no seu blog, lindinha!

Mica disse...

Oi Bruno. Eu estava pensando sobre o Guy Pearce, parece que ele apareceu jovem naqueles virais lançados antes do filme (que não vi, por sinal).
Gostei da ideia do prequel do prequel, mheheheh.

Sobre a lua não ser a mesma de Alien, eu percebi isso só mais tarde, mas que é meio sem pé nem cabeça, ah isso é. Quero dizer, a LV223 não é a única unidade bélica dos engenheiros, eu sei, mas as duas terem situações idênticas e só uma pequenina diferença é forçar demais a minha boa vontade.

b) sobre a chefia: eu acho que no fundo ficou confuso a hierarquia na expedição. Tudo bem, é dito o que cada um faz e até onde vai a suposta autoridade, mas na hora H tudo era uma salada só.

e) não acho plausível ele contratar todo mundo sem dizer o motivo. Quero dizer, não precisava dar o verdadeiro motivo, mas alguma coisa o povo precisava saber. Achei que ficou absurdo um bando de cientista ir para o outro lado do universo sem qualquer tipo de informação. Quem é que aceitaria ir para um lugar nunca ido, ficar 2 anos em estado criogênico, sem nem ao menos a ideia básica do que iriam procurar ali?
Como eu disse, não precisava falar a verdadeira missão, mas alguma coisa tinha que servir de convencimento além do dinheiro.

h) só Elisabeth e Charlie achavam que encontrariam o criador, o restante estava indo para um planeta/lua estranho, buscando vida (inteligente ou não) e poderiam encontrar qualquer coisa.
Não precisava nem ser arma de fogo, mas alguma coisa para proteção é sempre recomendável.

i) pois é, isso é o que é pior! Dá para ver outras abóbodas!!! Muita estupidez daqueles dois acharem que só porque em uma delas o povo está morto há 2 mil anos, não vão existir outros por ali. Imagina se alguém aportasse nas pirâmides egípcias? A Terra seria considerada um cemitério!

k) Não foi surpresa a infecção de Charlie, mas que foi só 'tentativa e erro' do David, ah, isso foi. Mesmo assim, se eu estivesse em um planeta estranho há milhões de anos-luz da Terra e de repente uma minhoca saísse do meu olho, eu ficaria preocupada e procuraria a equipe médica.

Mas como eu disse, o roteiro teve muitos furos e mesmo assim eu gostei muitíssimo do filme. Já fico aqui pensando na sequência... Mas não sei se o povo vai encarar com tanta sede um próximo filme, diante de tanta crítica negativa a esse aqui.

Maurício Navate disse...

Olha, achei o visual excelente, mas essas falhas de tática e estratégia, me irritam muito! Parece o Tropas estelares nesse sentido!

Alguns que eu listei abaixo vc tb citou, Mica.

- Estamos em 2089. Vc é um rico empresário. Vc gasta 1 trilhão de dólares numa expedição de 4 anos numa viagem tripulada a um mundo desconhecido. Vc vai querer economizar no RH, recrutando gente completamente inexperiente ou prefere conservar seus investimentos, gastando em um pessoal mais qualificado?

- Seus sensores detectam que a atmosfera é respirável. Só por causa disso vc vai explorar o planeta sem capacete, sem avaliar se existem perigos no ar, como micróbios alienígenas?

- Vc ficou 4 anos em estase na nave. Aí, acabou de chegar no planeta. Vc vai lançar robôs exploradores primeiro, ou vai se aventurar no planeta, que desconhece, só porque “hoje é Natal e quero abrir meus presentes”?

- Vc vai entrar numa construção abandonada num planeta desconhecido. Vc vai entrar armado, com guardas especializados em situações desse tipo, ou vai completamente desarmado e somente com cientistas, porque acredita na paz universal ( e em papai Noel, coelhinho da Páscoa e fada dos dentes)?

- Ok, na sua equipe não há guardas, só cientistas. Existe um deles, que é geólogo e especializado em mapear locais desconhecidos, a primeira coisa que esse cara aparentemente sensato faz é lançar robôs voadores para mapearem a construção abandonada nesse mundo alienígena. Os dados são imediatamente transmitidos a nave principal. Ok. Aí, explorando a construção o pessoal se depara com uma cena aterradora e esse cientista resolver fugir, voltando para a nave. Me explica como JUSTAMENTE esse cara consegue se perder?

- Vc está perdido numa construção abandonada num mundo alienígena e está totalmente desprovido de armas. De repente vc avista uma forma de vida. Você: 1. Foge, ou pelo menos tenta se esconder 2. Vai lá fazer carinho no alien, porque acredita na paz universal e nos duendes? Sério, só faltou o cara falar: “ Oh, vovó, que dentes enormes e afiados vc tem! Para que vc usa isso?”

- Vc encontra o corpo de seu colega estendido no chão da construção abandonada, com um puta rombo no capacete. Vc: 1. Se aproxima com cuidado, e com alguma arma improvisada na mão, já que não possui armas 2. Bota a cara bem no rombo do capacete para ver se a coisa que matou o seu colega ainda está lá com fome, para se oferecer como comida também?

- Vc sabe que um membro da sua equipe morreu na construção abandonada. Inclusive viu o cadáver dele lá, e depois fugiu correndo para a nave. De repente os sensores indicam que o cara que morreu está na porta da nave. Ou pelo menos, o traje dele. Você: 1. Crava de balas o maldito zumbi!Ah, desculpe, esqueci que vc acredita na paz universal e não tem armas 2. no mínimo, não abre a porta, como qq pessoa faria. 3. abre a porta e recebe o cadáver de braços abertos, dizendo “ E aí, cara, há quanto tempo, como vc está?”

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