terça-feira, 22 de janeiro de 2013

De segunda à segunda

Gente, que miséria televisiva foi essa semana que passou. E nem tenho alguma boa desculpa desta vez. Pensando bem, não tenho a menor ideia como passei as minhas horas livres...

Fringe: 5x12 e 5x13 (final da série)
Pushing Daisies: 2x08, 2x09 e 2x10
Revenge: 2x10 e 2x11
Wonderfalls: 1x05 e 1x06







Ao todo foram 9 episódios durante a semana. Pushing Daisies eu estou segurando o máximo possível, pois só tenho mais 3 episódios para ver e então nunca mais. Eis uma série que foi cancelada muito antes da hora. Ela é simplesmente deliciosa! E cada dia me convenço mais que Olive é a parceira ideal para o Ned. Chuck é um doce de garota, mas um dia o mel irá acabar e eles despertarão para a grande realidade do problema que ela e Ned vivem e, sinceramente, não tem amor que aguente a falta de contato.

Também é com dor no coração que eu vejo como eles excluem Olive do segredo do Ned. Se mesmo sem saber de nada ela já ajuda a equipe um monte, imagine se ela tivesse acesso às verdades que eles escondem (se bem que ela não é lá muito boa em guardar segredos).

Eu gostei particularmente da parceria Ned/Olive no episódio da torta e fiquei de coração partido pela Chuck ao ser abandonada pelo pai. Se bem que, na verdade, ele pediu para que ela escolhesse e ela escolheu Ned. E o pai do pie maker? Estou ansiosa para saber o que acontecerá.

Revenge anda me desestimulando um pouco. Não é que tenha caído de qualidade, sou eu que estou cansada. Esse intervalo de final de ano tirou um pouco do meu pique.

Não suporto o Daniel e já estou farta de ver Victoria tão protetora com o filho mais velho. Padma é outra que poderia partir. Nem essa historinha que arrumaram para ela no final do episódio 11 me empolgou. Ela é a responsável principal pela quebra na sintonia em Nola e Emily e eu não a perdoo por isso. Mas gostei de ver o trio Nolan-Emily-Aiden trabalhando em conjunto. Acho que esta é uma parceria que dá certo.

Wonderfalls é aquela série que eu não consigo entender porque não assisti antes. Que coisa deliciosa! É uma espécie de Joan of Arcaria bem mais ácida e com um humor negro muito bom. Caroline Dhavernas é incrivelmente cativante e não tem como não gostar de sua mal-humorada Jaye. Se bem que, admito, bom mesmo é ver o Lee Pace novinho, lindo e maravilhoso.

Mas os episódios são muito legais, divertidos, sempre usando de uns caminhos tortuosos para fazer o bem (bom, nem sempre todo mundo sai ganhando com o bem feito, mas isso são outros quinhentos). Acho hilário Aaron tentando convencer o psiquiatra que Jaye está maluca e falando com animais e, com isso, sendo taxado de louco pelo bom doutor.
Uma pena mesmo que a série só tenha 13 episódios. Outra que foi cancelada muito cedo.

E Fringe....ah, o que dizer de Fringe!? Nem acredito ainda que a série acabou.  É muito estranho pensar que não teremos mais Peter, Walter, Olívia, Astrid, Broyles, os Observadores, Nina... Há poucas séries que realmente me pegam no coração e Fringe foi uma dessas. Eu gosto de muitas, mas aquelas que me fazem investir tempo extra, que capturam um pedacinho do coração são poucas e especiais. Sinto um vazio que não será preenchido tão cedo.

O bom é que o final foi satisfatório. Não perfeito, mas nem de longe ruim. Foi emocionante, bonito e cheio de ação. Uma pena que a última temporada tenha apenas 13 episódios. Algumas coisas precisaram de mais tempo para serem melhor desenvolvidas e explicadas. Mesmo assim, acho que conseguiram fazer um bom trabalho com o que tinham nas mãos. Só não consegui engolir ainda o finalzinho. Estou tentando comprar a minha própria teoria de mudança pequena e pontual, mas ainda não consegui comprar o meu peixe. Uma hora eu chego lá.

Agora, por mim Fringe deu sim uma escorregada, e não foi nesta 5ª temporada. Foi quando decidiram fazer do universo A+ (B+) o universo real e destruir o universo A (B) original. Simplesmente não consigo aceitar que tudo o que vivenciamos nas primeiras 3 temporadas não existiu. Tudo bem, Olivia é a mesma, Walter também recuperou suas memórias, mas a verdade é que aquelas pessoas não experimentaram aquilo, Astrid não as vivenciou, por exemplo, Henry nunca nasceu, e tudo o que Walter e Olivia sentem e lembram é roubado de outra existência.

Como esse negócio de reescreverem as linhas do tempo, o Mr. X, que mataria Olívia também desapareceu e William Bell virou um vilão. E para que matar LeeB!??? Tudo o que acontece na 5ª temporada poderia muito bem ter acontecido dentro do universo original, não era necessário criar um novo universo para isso.

E digo isso porque não consigo ficar feliz com histórias que fazem os personagens esquecerem coisas que viveram. Acho que isso é um dos meus maiores traumas na ficção. Reboots podem ser ótimos na teoria, mas esquecer de tudo o que se viveu para ter uma nova chance...para mim parece tão doloroso.

Seja como for, Fringe terminou com qualidade. Poderia ser melhor? Com certeza. Mas também é certo que poucos irão realmente reclamar do que nos foi apresentado.

PS: Chorei na cena da Gene. Walter e Astrid como sempre dando um show.

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