Data de Exibição: 09/10/2009
Roteiro: Tim Minear
Roteiro: Tim Minear
Direção: David Solomon
Preciso começar esse review com uma confissão. Quando Echo foi levada para mais uma missão eu pensei “ah não, de novo!?”. Mas não é que deu certo? Dessa vez o trabalho da doll não foi apenas encher lingüiça e realmente funcionou para entreter. É claro que apenas porque se mesclou com o trabalho de Victor, mas e quem se importa? O que interessa é que o episódio foi bom, gostoso de assistir e todo mundo teve seu espaço de tela bem dividido.
O que eu mais gostei foi de ver Boyd como handler de Echo novamente, mesmo que apenas por um único trabalho. Mas não entendo porque Paul foi salvá-la no final, se o handler de Echo no momento era Boyd e não ele. Aliás, esse final foi o que eu menos gostei no episódio e não apenas por conta de Ballard. Foi muito previsível Echo recobrar a consciência bem na hora de matar as prisioneiras. Melhor seria se ela tivesse mantido a personalidade de Terry até o final e não ficar oscilando. Será que eles nunca permitirão que ela conclua um trabalho sem algum defeito?
Mas valeu a pena ver como um ativo se prepara para o trabalho. Cabeleireiro, costureiro...O comentário do handler inominado de que nem pela esposa ele fazia aquele tipo de coisa foi a cereja do bolo.
A personalidade de Kiki foi a mais acéfala possível, mas ver Terry assumindo e partindo para cima do professor pervertido não teve preço. Abençoado seja Topher por ter bagunçando com o sinal dos ativos e com isso, oportunizado a nós fãs um belo episódio. Sim, pois se não fosse Kiki no corpo de Victor nada teria a mesma graça. Vê-lo dançando e flertando com os homens sem se dar conta de que era um homem foi perfeito.
E pensando melhor, foi um episódio gostoso justamente por causa de Victor. Se não fosse por ele (primeiro na personalidade de Terry e depois na de Kiki) seria apenas mais um episódio comum. Ou alguém realmente acha que o trabalho de Echo seguraria o nosso interesse? A única parte do trabalho dela que valia a pena ver era justamente a preparação (por nunca ter sido mostrada antes), enquanto todo o caso de Victor foi legal, do início ao fim.
E quem poderia imaginar que Topher tem uma consciência? Achei um toque particularmente importante a relutância do gênio em ressuscitar Terry, pois até para ele ficava óbvio que era um ato imoral. E o próprio Terry era um paralelo bastante próximo à Dollhouse. Enquanto o psicopata imobilizava suas vítimas e as transformava em outras pessoas para reviver uma fantasia só dele, a Dollhouse apaga a mente de seus ativos para transformá-los em fantasias de seus clientes.
Outro ponto a ser considerado é a possibilidade de mexer com a personalidade de um ativo à distância, algo já feito anteriormente por Alpha, mas que agora foi melhor explorado por Topher. E, como todos nós sabemos, isso não acabará bem (é só lembrarmos de Epitaph One).
E finalmente alguém parece que lembrou que a Dra. Saunders saiu. Como bem disse Adelle, não importa se ela foi embora por conta própria ou não, ela está desaparecida e precisa ser encontrada. E espero que logo, porque eu quero mais Amy Acker.
Antes de acabar eu gostaria de fazer mais uma reclamação. É realmente necessário mostrarem apenas cenas de Echo na abertura? Ela é o que menos interessa para o público! Fico cansada de ver todas as suas fantasias uma atrás da outra, enquanto o que eu queria mesmo era ver o rosto dos outros ativos e personagens correlatos. Se bem que Dollhouse pelo menos tem uma abertura, coisa que a maioria das séries aboliu ultimamente.
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