Stargate Universe – Air (3) (1x03)
Data de Exibição: 09/10/2009
Data de Exibição: 09/10/2009
Sexta-feira passada foi ao ar a terceira e última parte do piloto de Stargate Universe. E por incrível que pareça, cada parte mostrou um desenvolvimento completamente diferente, seja no desenvolvimento dos personagens, seja na história ou mesmo no ambiente da série. Resta saber se SGU seguirá alguma dessas premissas, se apresentará uma mistura das três ou se adotará uma abordagem completamente diferente daqui para a frente. O que significa que opinião concreta sobre como é a série e se ela merece ser acompanhada, apenas após o episódio quatro ou cinco.
Numa análise bastante rápida eu diria que qualquer uma dessas opções me agradaria. Achei fantástica a agilidade da primeira parte de Air, adorei os conflitos humanos da segunda parte, e me esbaldei com o nada absoluto de uma missão off-world do encerramento. Mas eu sei que o telespectador geralmente não gosta de uma série com uma identidade tão confusa. É normal querer nos identificar com um estilo, saber o que devemos esperar semana após semana, onde os episódios diferentes são apenas um refresco inusitado e não uma constante.
Air (3) lidou com a necessidade da tripulação da Destiny de encontrar meios de sobreviver. Primeiramente com a restauração do sistema de suporte de vida e, é claro, com alimentação e água. Foi interessante observar o grupo no planeta escolhido pelo stargate. Confesso que não imaginava que seria um episódio inteirinho cercado por areia. Tinha a esperança que subitamente encontrariam um oásis, uma cidade abandonada ou algo do estilo. Mas não parece ser esse o objetivo de Universe, muito pelo contrário.
O episódio mostrou as agruras do grupo padecendo em meio ao sol escaldante e a perseverança do tenente Scott em encontrar o material que permitiria que o suporte de vida voltasse a funcionar. E me desculpem os que passaram a gostar do sargento Greer por seu ato heróico ao salvar Scott, mas continuo achando a personalidade do rapaz intolerável. Ele é encrenqueiro, insubordinado e irritante.
A boa notícia é que SGU tem se preocupado em estabelecer as personalidades (e caráter) dos personagens, o que acho extremamente importante. Gostei da forma como usaram da pedra dos Ancients para que o Coronel Young informasse a Terra de onde eles estão e pelo que estão passando. De igual modo, vimos a diferença nas atitudes de Young e do Coronel Telford. Felicito a 1ª Tenente Johansen por colocar o manda-chuva pra dormir
E parece que a cada dia o desgosto (e desrespeito) da tripulação por Rush aumenta. Foi exatamente essa raiva que todos guardam do doutor que levou parte da equipe off-world a se aventurar para os outros endereços do portal. Se a equipe sobreviveu ou não eu não sei, mas ficou bem claro que a Destiny partiu sem sequer tentar reavê-los. O que me leva a perguntar: o que era aquela aeronave que se separou da nave Ancient?
A grande dúvida deixada pelo episódio é a entidade de areia que guiou Scott até o seu destino (e literalmente fez brotar água da areia). Qual a importância para o desenvolvimento da série? Porque eu não creio que foi colocada ali sem qualquer motivo. Na verdade, a sensação que eu tenho é de que nada está ali sem uma razão. Espero não estar enganada.
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