Written by - Robert C. Cooper
O que esperar de um episódio entitulado Time? Bom, no universo Stargate você logo pensa em dilação temporal, ou viagens ao passado e futuro e, é claro, em explosões solares. E foi exatamente o que vimos nesse oitavo episódio de Universe.O interessante é que o episódio começou bem sem graça. Aquele efeito de desconexão me irritou bastante. Eu não conseguia decidir se era uma câmera mequetrefe funcionando, ou se eram saltos no tempo (é, fui totalmente influenciada pelo título do episódio). O que eu sei é que à medida que as coisas foram acontecendo eu fui ficando mais intrigada, mais interessada e finalmente terminei o episódio sentada na pontinha da cadeira, totalmente indignada por acabar tão cedo (e daquele jeito).
É meio difícil explicar o que aconteceu em Time. As linhas temporais foram meio confusas, mas basicamente o povo foi para um planeta, encontrou um kino por lá e logo em seguida adoeceram e começaram a morrer. Se foi por algo que pegaram no planeta ou não, ninguém sabia.
Mas então fomos transportados para dentro da Destiny e descobrimos que o povo encontrou o kino e estava assistindo o bendito, ou seja, a tripulação adoecendo e morrendo nunca aconteceu. Pelo menos não com eles. Mas em algum momento aconteceu com o ‘eles’ que gravaram as imagens no kino. Confuso? Pois é.
O caso é que TJ resolveu colocar a tripulação que foi e logo voltou (e estava assistindo o kino) em quarentena, já que poderiam ter pegado alguma coisa no planeta nos poucos minutos que ficaram por lá. E é por isso que pudemos assistir em primeira mão o que foi gravado no kino, ou seja, o povo morrendo da doença ou sendo massacrado por um animal noturno do planeta.
Enquanto isso, a tripulação da nave começou adoecer, o que mandou para o beleléu a teoria de que era algo adquirido no planeta. Só restava uma hipótese: a água. Pois é, a mesma água que o Coronel e o Tenente quase se mataram para conseguir no tal planeta gelado. A bendita estava contaminada por organismos tão microscópicos que nenhum sistema de purificação os detectou. Mas os organismos estavam crescendo e se alastrando pela tripulação e matando-os um a um.
Não foi uma experiência muito feliz assistir as pessoas morrendo. Primeiro tivemos (e eles também, através do kino) que ver a tripulação morrer no planeta. O único sobrevivente foi Scott, que foi mordido pelo animal originário do planeta e desmaiou (enquanto os outros foram perfurados e mastigados e tudo o que tiver de ruim que se puder imaginar). Mas foi exatamente essa mordida que o salvou, pois o animal tinha algum veneno que (providencialmente) matava os organismos se desenvolvendo dentro dos humanos. Ou seja, lá foram Scott e Young (não os que o kino gravou, é claro) para o planeta tentar capturar um animal para produzir um remédio que salvasse a tripulação da Destiny.
Como nem tudo são flores, nesse meio tempo, Chloe morre na nave. Já a vimos (pelo kino) morrer uma vez traspassada pelo animal, agora temos que vê-la morrer novamente, tomada pelos organismos em seu corpo. Mas foi uma cena muito bonita. Enquanto Scott e Young estavam tentando trazer a cura do planeta, Eli ficou ao lado da moça por todo o tempo. E a sua declaração foi tocante. Fiquei mortificada quando percebi que a garota já estava morta. E eu não fui a única. Ao ver a tripulação morrendo sem que pudesse fazer nada, TJ desabou. Acho que a cena em que a tenente encosta na parede e chora a sua impotência foi uma das mais emocionantes e profundas da série.
E agora tudo dependida de Young e Scott no planeta. Mas o Coronel foi traspassado pelos malditos animais e, sem qualquer outra alternativa, Scott corre até o stargate, pega o kino e grava seu pedido de alerta e socorro. Em segundos, outra explosão solar (mais especificamente a mesma mencionada pelo time gravado pelo kino) aconteceria e era a sua única chance de buscar ajuda. E ele joga o kino através do stargate, esperando que voltasse ao passado e desfizesse todo o embrolho no qual se meteram.
Quase morri com esse final.
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